53. Verdades

1.6K 167 122
                                    

AYRA:

Akise me deixou só o resto do dia e isso é um milagre, consegui dá alguns passos pra fora da cama, mas não conseguiria lutar, minhas roupas, meu sekin e qualquer armas que tivesse foram tirado de mim, até minha roupa, estava vestida com uma bata de hospital. Eu não tinha remédio pra dor, nem antibiótico pra não ter infecção, vomitei umas três vezes, ainda não me trouxeram nada pra comer.

Quando não consegui dormir mais, me sentei na cama e observei a chuva cair pela janela, me sentia um passarinho enjaulado, sabe o que é pior do que você passar o que passei? É continuar lutando, continuar sorrindo, quando sua vida desmorona, quando isso te destrói você sorrir e não pode contra pra ninguém por que sabe que se contar você cai e desmorona.

Sei o porque ele me deixou só aqui, estou incapacitada de fugir, ele sabe que o silencio e a solidão irão me fazer desabar lentamente e ele conta com isso, ele não deixou ninguém vir, porque sabe que minha guarda levanta rapidamente e eu não desmorono, que o único jeito que encontro pra não cair simplesmente é ocupar minha mente com qualquer outra coisa. Engraçado, meu inimigo me conhece mais que meus companheiros um dia souberam.

Sei de uma coisa, ele vai me deixar só, ele não vai me torturar pra me fazer me render, pós sabe que a dor física só fortalece meu psicólogo a resistir, a dor só me incentiva a levantar a cabeça e inflamar meu ódio e meu sentimento de vingança, só me daria um objetivo a continuar,a coisa que me destrói é o silencio, a solidão, mal ele sabe que eu já tenho um objetivo.

- Se arrume, venha jantar, tenho uma proposta pra você, use o preto- sua voz ecoo por minha mente, isso era perturbador e invasivo.

Respirei fundo, teria que fazer isso. Foco Ayra, você consegue, Fui cambaleando pra o banheiro e procurei alguma coisa que pudesse usar como arma, mas não possuía nada, claro que ele pensou em tudo, provavelmente planejou isso por anos. Me despi e tomei um banho, meu corpo estava envolto de bandagens as tirei e tomei um banho com agua quente pra de alguma forma falha evitar infecção, a retirei e encontrei um kit de primeiros socorros, mas nada pra usar contra ele, refiz as bandagens e voltei pra o quarto.

Fui pra o guarda roupa só tinha vestidos, vestidos curtos e de tecidos finos, langeries de renda de todas as cores, nenhuma roupa que cobrisse meu corpo todo, nenhuma calça, só tinha de dormir camisolas finas e curtas, sapatos eram salto altos. Eu vou ter que usar isso? Uma pergunta melhor, ele ia me ver dormindo com isso?! E eu achando que as piadas do Karvem eram pervertidas é porque nunca vi o gosto do Akise pra roupa feminina.

Peguei o vestido que ele mandou e voltei pra o banheiro, me vestindo com a langeri de renda preta e o vestido. Assim que sai do banheiro ouvi uma batida na porta, meus cabelos soltos ainda estavam úmidos, então quatro homens entraram em meus quarto, me sentia despida com essa roupa, mas vamos concordar a noite passada os supremos me humilharam tanto que nem sei se me importo de usar uma roupa assim na frente desses homens.

Olhei pra eles de cima abaixo com superioridade e sai a passos firmes e determinados, as costas retas e segui pelo corredor com eles ao meu redor, decorava cada porta, corredor, janelas e cada curva, estudando e fazendo um mapa mental da casa. Assim que entramos numa porta, parecia uma sala de jantar estilo vitoriana, a mesa só possuía duas cadeira uma de frente pra outra e Akise estava sentado em uma me olhando com luxuria.

Me sentei rígida na cadeira a sua frente, o vestido era umpouco apertado e o decote muito amostra(multimidia), tenho certeza que era o que era o que ele queria e pretendia desde o início. Estou jogando seu jogo, vestir as roupas que me é ordenado faz parte do papel de atuação e vejo que isso agradou muito a ele, seus sorrisos malicioso cresceu assim que deu olhos desceram pra o meus seios.

A Caçadora & Os Supremos (Concluído- Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora