31. Prisão mental

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Um mês depois...

IAN:

As coisas andavam ruins,muito mais que ruins, horríveis.. desde que a Ayra "sumiu", recebi a notícia da morte da minha mãe, também que meu pai tinha desaparecido no dia em que a Ayra sumiu, ele pareceu todo machucado no dia seguinte de manhã na entrada da alcatéia, ele disse que tinha sido sequestrados por uns homens que os emboscaram Quando estava voltando pra o apartamento. A alcatéia estava ótima, o máximo do possível, dei um surra no Ithan, não sabão oq ué ele fez mas mesmo assim por via das dúvidas, recebeu duas surras na mesma noite.

Mandamos tudo o que tínhamos atrás da Ayra, Joker se trancafiou dentro do seu castelo e ninguém tem notícias dele, igual mente o Deimon, eu não sou diferente, só que eu me trancafiei no escritório, tudo o que fazia era beber e trabalhar para tentar por um minuto esqueçer essa aflição no meu peito, esse desespero da maldita possibilidade que todos me falam que talvez ela esteja... Mas eu saberia se estivesse, mesmo não a tendo marcado como minha.. Sebastian e a corte do reino Híbrido vinheram expandindo o seu território, estavam numa árdua busca atrás da Ayra pelos boatos que chegaram a mim.

Tentei até o submundo, ir procurar aquela bruxa, mas não tive sucesso, me concentrei aqui e agora no que eu podia fazer o que era já arrisquei alimentar as busca arriscando deixar a alcatéia exposta, mas nada. Todos os dias se rodava num turbilhão de tristeza, solidão e outros sentimentos que faziam com que eu me visse obcecado e fixado em encontrar ela.

A alguma semanas atrás descobri que ela tinha construído um casa na divisa dos reinos para nós, não consegui pôr os pés lá, talvez isso me tornasse covarde, mas não aguentaria ver tudo aquilo e saber que ela estava agora sofrendo na mão de Assasinos e pisicopatas.

AYRA:

Estava andando por uma floresta, a luz da lua iluminava o local dando a visão a uma floresta que parecia com uma pintura linda. Os trapos que usava da Sucumb, tinham sumido, sendo substituídos por um vestido azul escuro que ia até meus joelhos, ele era de alcinha e também estava descalças. Ouvia uma pequena melodia, como uma voz rouca e masculina, familiar, mas não conseguia lembrar de onde eu ouvia essa melodia, era suave, as palavras da bela melodia eu não conseguia traduzir,mas isso me acalmava, me confortava, como se toda minha dor, todo meu sofrimento, tivesse sumido, nada acontecia, não tinha perigo, não tinha nada, era só paz e tranquilo..

Olhei ao redor e consegui indentificar de onde a música vinha, andei até onde a melodia ficou mais clara, mesmo que a letra fosse em outro idioma. Então uma paisagem estava a minha frente, a divisa da floresta dava pra o litoral, o mar de estendia na imensidão de um azul negro, a areia em divisa com a floresta, sentado na areia, perto da água, tinha um homem.. Ele que cantarolava a bela melodia, dei meu primeiro passo pra areia,  seus cabelos eram negros iguais a noites mais escuras, seus ombros largos, vestia uma blusa azul escuro, seus braços e mesmo pela suas costas dava pra notar que seu corpo era bem definido por músculos. Então assim que dei mais um passo, percebi que a areia estava morna, aqui era aconchegante, não frio, congelante como deveria ser. Caminhei até o homem, ele não se parecia com nenhum dos meus companheiros, nem sebastian, concertesa não era Akise, Akise era um pouco mais magro que ele...

- minha pequena guerreira.- assim que ia tocar em seu ombro, tudo se desmateria lizou.- Ayra.

Acordei com um solavanco, olhei ao redor e não enchergava nada, eu estava na escuridão total, lembra de todas as coisas horríveis que fui obrigada a fazer em quanto estive aqui, tinha matado várias pessoas, mas as que de cravaram em minha, um era uma família que tinha duas crianças, um senhor idoso e uma mulher que acho que tinha 25 anos por ai. Ao vocês perguntam, como obrigado? Eles tem um tipo de técnica como se fosse uma espécie " Lavagem cerebral", acho que eram drogas, venenos e alguns outros líquidos, além de tratamento de choques no meu cérebro, eu esqueço tudo é como se meu corpo agisse no piloto automático e fizesse tudo que ordenam. Além de que se isso falhar e eu quiser fugir, eles tem o plano b, no meu coração tem um dispositivo implantado que irá liberar uma toxina que fará meu coração parar de bater, sei disso pós a cirurgia foi feita quando estava acordada e sem anestesia, se isso não for o suficiente tem o plano C, outro dispositivo pequeno no meu pulmão direto e esquerdo, que iram simultaneamente liberar uma discarga elétrica potente suficiente pra me derrubar( eles testaram).

A Caçadora & Os Supremos (Concluído- Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora