26. Ithan

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AYRA:

Sabe quando você sente que não é bem vinda num local? Pós então, estou me sentindo do mesmo jeito aqui, estou sentada a mais de trista minutos no escritório da casa do Hector. A sua esposa ,que conheci por um tempo relativamente pequeno na entrada, é extremamente gentil, pra o marido que tem, tenho pena dela, não sei quanta paciência ela tem, porque alguns minutos na mesma sala que ele e quero arrancar sua traquéia com minhas garras.

Depois de mais um longo tempo de espera, sentada nesta cadeira, a porta do escritório é aberta, Hector entra com seu terno de sempre, com um garoto logo atrás dele, aparentava ter uns 27 ou 29 anos, tinha ombros largos, cabelos loiros, olhos Dourados que por um pequeno vislumbre os confundi com outros olhos dourados que tinha visto a anos atrás e tinha sentido um calafrio, por um breve momento não era um menino loiro que estava na minha frente e sim um homem de cabelos negros como a escuridão , olhos dourados como o fogo celestial, sorriso cruel e malicioso. Balançei a cabeça e afastei aquela imagem da minha mente.

- Luna suprema- Hector falou com um certo deboche- este é meu Filho- ele apontou para o garoto, que me lançou um sorrisinho malicioso.- Ithan.- ele me olhou estava pra ver nos seus olhos a luxúria de Quando me olhava de cima a baixo como se fosse seu lanchinho da tarde.

- um prazer em conhecer você- ele falou se aproximando, estendeu a mão para pegar a minha ,mas não a ofereci, só o olhei de cima a baixo, era ao tipo comum atlético do time de futebol americano, mas trajava roupas simples, uma blusa azul de manga e uma calça preta. Ele desistiu de esperar minha resposta, conheci vários tipos de homem e esse é um que acha que com um sorrisinho pode conseguir tudo o que quer

- preciso de um telefone, preciso ligar para o Léo, pra ele vir me buscar- Hector me olhou se soslado com deboche.

- e o que eu ganho com isso?- o olhei e vi que ele estava impassivo- nem venha com a ladainha que você é a minha luna suprema, porque não é, só uma rapariga que se jogou na cama do supremo e ele quer algo com você- ele andou até a cadeira ao meu lado a passos firmes.- ele não te apresentou como luna, nem te marcou, nenhum dos três, o reino do Bruxo e os imundos dos vampiros podem te aceitar numa boa, mas eu não. Agora me diga, o que faz aqui, sozinha, numa floresta? - senti meu interno gelar, ainda não tinha inventado uma desculpa pra isso, precisava pensar rápido, mas ele ainda bem não me deu oportunidade de responder e foi logo falando- ontem a noite foi a noite de um massacre, uma nuvem escura de poder maligno caiu sobre a terra e massacrou todos que estavam fora do seu reino, mais de 300 corpos de todas as raças até humanos, espalhados por todos os reinos- impedi meu impulso de me ajeitar na cadeira e continuei o infartando com indiferença.- aí você bate na minha porta pedindo ajuda? Muito suspeito não?- o olhei com uma sombrancelha arqueada, ele logo entendeu o recado " aonde quer chegar?"- faça algo por mim e eu faço por você.- ele se levantou e ficou em pé na minha frente se esgueirou e sussurou no meu ouvido.- quero meu poder de volta, além do mais, com os supremos em coma- suas palavras me chocaram, senti tudo dentro de mim se distruir e um buraco no meu peito, estava caindo lentamente- daqui a alguns dias terá uma festa, você irá ficar acompanhada do meu filho.- eu não conseguia raciocinar, suas palavras eram distantes pra mim.

Sabe os 5 segundos em que você sabe que está no fundo do poço, que tudo a sua volta de tornou vazio e você sentiu seu coração começar a rachar? Estou sentindo tudo isso em dobro, porque eu sei, que a culpa é minha, tinhas esperanças que chegaria em casa e os veria bem, mas essa esperança foi arrancada brutalmente, meu coração não parecia que conseguia bater novamente. Então fiz a pior, daqui do fundo do poço só tinha pra baixo, mas se eu caísse os reinos iam junto e não permitiria que gente inocente ficasse a mercer do Hector, sei que ele descobriu sobre a possível hipótese de eu ser a causadora de todo esse caus, destruição e morte, então se eu não concordasse com seu acordo e trégua em troca dos eu silêncio, não só seria expulsa do cargo, como também Ian por concordar em me manter em sua casa, o senhor Hiverd por me defender assumir a responsabilidade pelos meu atos, não deixaria essa família- ou que resta dela- se destruir por mim. Concordei com o seu acordo só essentindo com a cabeça, que tava vazia e me afundaria mais em minha própria dor, sem nenhum resquícios de mim que eu iria voltar a ser eu mesma um dia.

A Caçadora & Os Supremos (Concluído- Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora