Capítulo -7

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Lina

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Lina

Após minha fuga consegui arrumar um trabalho em uma casa de família, tinha que deixar meu filho com uma vizinha para poder trabalhar e conseguir nos sustentar.

Meu bebê vai fazer três anos e é a coisa mais linda da minha vida!

Meu filho é quem me dá forças para lutar todos os dias.

Eu trabalho há mais de dois anos na casa de uma madame chata por sinal, mas está ótimo é melhor do que não ter nada. Ganho o suficiente para o sustento do meu filho e o meu, mas não gosto nem um pouco da patroa e a situação só piora quando o assunto é o patrão.

A patroa me trata como escrava e o patrão me olha como se quisesse me comer, ele olha para o meu corpo e ainda passa a língua nos seus lábios, sinto nojo de olhá-lo e me dá vontade de bater na cara desse velho tarado. Só ainda não sair de lá porque não achei outro emprego e como não conheço ninguém tenho que aguentar esses dois até arrumar outro emprego.

Queria tanto um emprego que aceitasse criança, seria tão bom!

Ai não ficaria longe do meu bebê...

Consegui com o que eu ganho que não é muito alugar um quarto e está dando para viver, graças a Deus!

Às vezes eu penso na minha mãe e o que pode ter acontecido com ela...

Se ainda está viva...

Se está bem...

São tantos "se..."

É tão difícil pensar nisso que chega a me dar uma dor no coração.

Em mais um dia comum de trabalho, sigo para a casa da madame, ao pegar o ônibus milagrosamente com cadeiras vazias, acabei me sentando ao lado de uma senhora muito simpática que ao me ver falou:

- É difícil pegar o ônibus praticamente vazio. - concordei rindo.

Engatamos uma conversa e ela acabou me contando um pouco da sua vida, assim como eu contei um pouco sobre a minha, ela passava tanta segurança que acabei perguntando se ela não sabia de alguém que precisasse de uma empregada.

Preciso arrumar um outro emprego e já que não tenho amigas e nem ninguém para me ajudar então quando tenho oportunidade pergunto sobre oportunidades de emprego. Não acho que seja vergonha nenhuma, eu só quero encontrar um emprego melhor onde não seja feita de escrava, afinal escravidão acabou há séculos.

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