O vento sujo das cidades golpeia minha janela
as nove da manhã.
Ele me envolve com suas ondas de desgostos infindáveis.
Palavras sujas vagueiam com o vento.
Reclamação e estresse.
O suave sopro da flalta, transfigurado em ódio e decadência..
Todo o vento reflete a sujeira do mundo, a maldade dos homens.
E tudo cheira a álcool, fezes e paixões colapçadas.
Brisas suaves trazem palavras duras.
Respirações ofegantes no olvido trazem amargura e interesse.
Ó nobre ar, que um dia foi belo, que antes era transparente, hoje é cinza, onde se perdeste?Peço que não reflitam. Não sobre isso.
Caso contrário tamparão o nariz e morrerão sem oxigênio. Esse oxigênio que é tão veneno quanto o veneno.
Ó admirável natureza. Será que sabes no que o ar que priduzistes, se tornou.
Ó bela e sublime rosa do jardim.
Será que sabes a sujeira que esse vento que te castiga, trás?
Perdão.