Deleito-me nas palavras.
A plenitude de sua existência,
O eterno regozijo de suas mil faces me fazem ter delírios de um prazer, antes utópico.Diversas vezes olhei-me no espelho e tentei me entender. Juro, eu tentei.
Meus momentos de mágoa, meus pensamentos aniquiladores, minhas incertezas.Ó grande e infinito universo; como é frustrante minha insignificância diante de ti.
Quantas e quantas vezes me entorpeci de poemas e me embriaguei com essas palavras.As palavras. Sempre as palavras.
A matemática é um quebra cabeça dos intelectuais.
As ciências da natureza só dão nome ao que já existe.
Mas são as palavras, somente, que alcançam nossa alma.
Que entram como oxigênio e saem como poesia.
E nos colocam comovidos feito o poeta de 30.