Capítulo Sete

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Sakura Uchiha

Quando acordei, Sasuke não estava mais no quarto e a garrafa de champanhe e as taças sumiram. Tomei um banho, escovei os dentes e vesti um vestido preto que mais parecia uma blusa de tão curto. Era cedo demais e eu não havia dormido quase nada; os roncos do Sasuke e a minha excitação me impediram de ter uma noite tranquila.

— Bom dia, Sra. Uchiha. O que vai querer para o café da manhã? — Chiyo sorriu gentil quando entrei na cozinha.

— Não estou com fome, Chiyo, mas obrigada. — me sentei na mesa farta e apoiei o queixo nas mãos. Ela me olhou.

— Não pode ficar sem comer, senhora. Permita-me que eu faça seu sanduíche com pasta de amendoim e geleia.

Ela estava apelando.

— Tudo bem. — Chiyo sorriu. — Sabe aonde Sasuke está?

Ela demorou um pouco para responder.

— Ele saiu para resolver uns assuntos da empresa.

Parece que voltamos para ontem. Estranho ele ter saído assim tão cedo. Era apenas 6:30 da manhã.

— Chiyo, deixe o sanduíche para mais tarde, certo? Vou precisar dar uma saída. — me levantei e corri para o quarto para pegar minha bolsa.

Vestindo um cardigã preto e com minha bolsa no ombro procurei por Genma e o encontrei nos fundos.

— Olá, Genma. — sorri simpática.

Ele me olhou, surpreso.

— Bom dia, Sra. Uchiha. Precisa de algo?

Franzi os lábios.

— Quero encontrar o Sr. Uchiha na empresa.

Genma também franziu os lábios.

— O Sr. Uchiha não me avisou que a senhora iria na empresa. — ele estava me repreendendo?

Tive vontade de revirar os olhos, mas me contive.

— Sou a esposa dele, Genma. Irei apenas visitá-lo. Pegue o carro, por favor. Estarei esperando lá fora.

Saí, o deixando sem escolha.
Pode ser que Sasuke não se lembre do que aconteceu ontem a noite, já que ele estava bem mais bêbado que eu. Mas um dos motivos para que eu não pegasse no sono era os beijos dele que ficaram gravados na minha cabeça. E eu ainda não consigo acreditar que ele dormiu mesmo no tapete.

Genma apareceu com o carro e seguimos para a empresa. A cada rua que passava, eu ficava maravilhada com a beleza descomunal da Grécia. Meus olhos não conseguiam acompanhar os diversos pontos turísticos que passavam por nós. Meu celular tocou, me fazendo pular. Era Temari.

— Oi, Temi. — um sorriso apareceu automaticamente nos meus lábios.

— Ei, Saky! Como vai a lua de mel? Tá transando muito? — sua voz estava carregada de malícia e revirei os olhos.

— Não, ok? Mas depois te contarei algumas coisas que... Aconteceram. — minhas bochechas ficaram vermelhas.

Ouvi um "hmmmmmm" desnecessariamente longo.

— E por que não conta agora?

— Eu estou no carro com o meu motorista, Temari. Talvez uma outra hora. Como estão as coisas por aí?

Ela riu. E foi então que ouvi alguns ruídos no fundo.

Sra. Haruno, eu vou lhe dar o telefone já já! — Temari meio que brigava com a mamãe. Mamãe! — Sua mãe já tentou tomar o telefone da minha mão duas vezes. Ela não entende que é minha vez!

A PrometidaOnde histórias criam vida. Descubra agora