sete.

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2:22 AM

-Qual o seu?- aponta para os botões enumerados de um a doze.

-o sexto.

E lá estavam eles. Juntos, dentro do elevador.

-Sina, eu realmente quero te pedir desculpa por aquele dia... eu só não achava que iria te ver de novo.

-Eu nunca imaginaria te encontrar. E aliás, o que você veio fazer aqui mesmo?

- Eu fiz um show aqui hoje.

-Achei que cantores de rock saiam para beber depois dos shows.

-Eu tinha coisas melhores para fazer aqui.

-Tipo? - a loira, que fita o teto, transporta o olhar para os outros olhos verdes, e um silêncio curto rapidamente se instala.

-Sina... sabe quando você tem muita vontade de fazer algo?

-Depende. - e se aproxima.

-Do quê?- divide os olhares entre os olhos e os lábios dela.

-Do que você quer fazer.

A loira desviava os olhos para as mãos encostadas na parede do elevador, que a prendia ali com ele.

-Se eu fizesse algo agora... - toca no queixo dela, trazendo-o novamente para ele.

-Do que você tem vontade, Noah? Diga.

-De...

-De...?

Ele encostava seus lábios nos dela e começava um beijo lento. Entrelaçava uma de suas mãos na cintura dela e a outra, em seu rosto. Seus corpos se grudavam cada vez mais, como se tivessem imãs; eles pediam cada vez mais por aquilo.

As portas do primeiro andar se abriam, e eles se separavam rapidamente. E lá estavam eles: juntos, no elevador. Mas separados por hóspedes que haviam entrado.

-O que você acha da gente conversar um pouquinho no meu quarto? -Ele pergunta, baixinho no ouvido, depois de aproximar-se dela.

- Conversar não tira pedaço, né? - dá um sorrisinho.

-Com certeza não. -E sorria de lado, estremecendo a garota por dentro. De novo.

E iriam agora, não mais para o sexto, mas para o décimo segundo andar, na cobertura.


🥀


O último hóspede colocava o pé para fora do elevador e eles ficavam sozinhos, novamente.

Noah chegava tão perto de Sina que a respiração dos dois tornava-se uma só. A maior tentação era pensar em como os lábios dela eram tão macios, ainda mais sexy quando ela os mordia.

As mãos voltavam ao rosto dela, e um beijo urgente começava a crescer. Pressionados contra as paredes, o beijo agora era mais rápido, com mais desejo, ternura. E era interrompido não pela falta de ar, apesar de estarem ofegantes, mas por chegarem ao andar desejado e poderem ter a "conversa" que tanto queriam.

Sina saía acompanhada por ele, e os dois paravam na porta da suíte. Ele a encostava na superfície e beijava o seu pescoço. Enfim, tirava do bolso um cartão, que abria a porta do quarto, ainda sem perder o ritmo das coisas.

Os dois entravam ainda se beijando, mas a falta de ar falava mais forte.

-Noah? - Uma voz surge fazendo os dois virarem pra trás, em um susto.

-Noahzinho, quem é essa vadia que está com você? - Outra voz, que também se encontra no quarto, surge.

E Sina abria rapidamente a porta do quarto, correndo em direção ao elevador, ouvindo de fundo a voz que chamava seu nome.


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𝐋𝐞𝐭 𝐦𝐞 𝐛𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐨𝐧𝐞 » 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora