𝐋𝐞𝐭 𝐦𝐞 𝐛𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐨𝐧𝐞 » 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭

trinta e quatro.

A entrada estava rodeada de fãs e paparazzi por todos os lados, câmeras e flashes eram disparados e repórteres faziam de tudo para conseguir pelo menos uma foto com o artista na porta principal, sempre davam um jeito de serem inconvenientes o suficiente para importunar dos seguranças aos artistas com a desculpa de que não levaria mais de um segundo e que só queriam algumas palavras.
Josh falava ao telefone e um segurança os direcionavam ao ponto de encontro de sempre, saíam do camarim pelos fundos; uma limusine parava ali e outra chegava atrás, o vidro baixava e logo dava para ver uma morena que saía do carro, trajava um vestido preto brilhante e uma Louis Vuitton de couro fosco cravejada com ouro branco e pequenos pontos de diamante negro, os dez, que iam até o outro carro, encaravam-na de cima a baixo com uma expressão surpresa, uns até confusos.

— Shivani? — Lamar fala alto em um lapso de tempo e recebe um tapa na cabeça. Não de Sabina, pelo menos dessa vez.

— Fala baixo, criatura, não tá vendo que eu tô tentando me camuflar?- a indiana puxa uma garrafa de champanhe de dentro do carro e balança. — prontos?

— Espera — Any fala ainda surpresa. — o que tá...

— Havendo aqui? — Heyoon completa. — Essa não é a Shivani Paliwal?

— Em carne, osso, beleza e glamour. — a morena responde e estala a língua no céu da boca. — Joshua, explica logo...

— Essa é a Shiv — aponta para a garota em frente a limusine preta.

— Se você não falasse eu confundiria com a Kim Kardashian. — Sabina empurra-o com o ombro. — alguém pode fazer sentido por aqui?

— Ela é a minha meia-irmã — Joalin diz e sorri fraco. — Shivani Paliwal Cortez Loukamaa.

— Espera aí — a alemã levanta a mão. — a Shivani não é modelo?

— Modelo e CEO da Cortez Loukamaa.- a indiana abre um sorriso e estende a mão.

— Papai é muito generoso. — Joalin enfatiza a última palavra. — até demais.

— Realmente. — rebate. — percebi isso quando ele deu a empresa para você.

— Nosso pai nunca me deu a CL, eu quem conquistei metro quadrado por metro quadrado daquele lugar com meu esforço, você pode ser CEO de uma loja, mas eu sou a dona das dez franquias ao redor do mundo. — Joga a bolsa Prada no peito do namorado. — onze, se contarmos com a da Índia. — sorri sem mostrar os dentes.

— Meninas, agora não é hora para confus... — Noah as chama em uma tentativa falha.

— Eu não tenho problema com isso, não preciso do seu dinheiro, ao contrário do que você pensa sobre mim eu nunca quis a sua empresa, você sabe que eu sempre quis ser modelo e batalhei para isso, não tenho culpa se o nosso pai queria me dar um presente — olha para os amigos. — e vocês também sabem disso, parem de me olhar como se eu fosse uma filhinha de papai porque vocês sabem que eu não sou.

— Ora veja, que beleza, um presente — emite uma risada nasal. — sabe o quanto eu tenho apreço pela minha marca e mesmo assim aceitou. Não seja hipócrita, Shivani, você sabe mais do que qualquer pessoa o quanto aquela empresa é importante pra mim, eu conquistei tudo sozinha, nunca dependi do Mark pra nada, se acha que eu compro esse seu joguinho de pena e cinismo tá completamente errada. Ele nunca teve direito sobre a CL, mas foi só você colocar o olho ali que ele moveu céu e terra pra que a filhinha dele tivesse participação na minha companhia.

— Joalin, o Mark, o nosso pai, só queria o melhor pra gente, não seja egoísta, eu sou presidente de uma das lojas, você é a dona de todas as empresas. Digo e repito: não quero o seu dinheiro, tenho a minha carreira e o meu nome, mas você não pode negar que eu sou a melhor presidente para a Cortez Loukamaa NY, infelizmente pra você além de gata eu sou inteligente e muito eficiente.