FAMA ▪︎ GABIGOL

11

Deito na cama e começo a pensar sobre nós dois: Nos conhecemos em dois mil e dezesseis, nas olimpíadas, através do Neymar. O primeiro beijo foi no mesmo ano, em um show de pagode e, desde lá, sempre ficávamos em festas, mas nunca levamos nosso lance a sério. Sempre tivemos um carinho muito grande um pelo outro, e sempre senti algum tipo de atração por ele. E aí, em setembro de dois mil e dezoito, na festa de um Funkeiro, que começamos a levar nosso lance de anos á sério. Desde a festa do Kevin até o início do namoro, ele enviava coisas lá pra casa: Chocolates, flores, Bijouterias, cartinhas. Eu não era diferente, enviei: tênis e blusas de marcas famosas, e sempre tinha uma cartinha . E aqui estamos, de aliança no dedo.

— Porra, nem acredito que namoro com um mulherão desses — Ele diz sorrindo ao me ver saindo do hotel.

— Você sabe como me deixar sem graça, né?

Depósito um selinho em sua boca mas ele aprofunda para um beijo rápido e calmo.

— Tá cheirosa — Fala segurando minha cintura e dando um cheiro no meu pescoço, me fazendo arrepiar.

— Digo com tranquilidade que esse homem é tudo.

Nós dois rimos e fomos para o lugar secreto, ele vai para um píer na litoral e vi que tinha uma lancha à nossa espera. Entramos e ele assenta no lugar do comandante.

— Desde quando você sabe pilotar lancha? — falo e ele ri.

— Só observa, gata.

Ele se afasta do local e vai em direção ao mar, ele para a lancha quando está bem distante do píer, tinha que forçar a visão para enxergar.

— O nosso dia hoje vai ser aqui. — Fala me abraçando por trás e dando um beijo no meu pescoço.

— Eu amei? — Falo me virando com um sorriso no rosto e seguro o rosto dele — muito obrigado, de coração  — nos beijamos.

Ele sabia muito bem como eu amava o mar e me trouxe aqui. Só eu, ele, cerveja gelada, música alta, e churrasco. Sem ninguém pra atrapalhar.

— Meio estranho ter uma churrasqueira numa lancha, não? — pego um pedaço de pão de alho

— Também estranhei quando fui alugar.

Tiro meu short e minha blusa e percebo que ele estava me encarando.

— Deus te abençoe!

Fico envergonhada e vou em sua direção, o abraçando.

— Muito obrigada, meu bem — beijo seu ombro — Sério mesmo.

— Eu gosto de te ver feliz, amor — vira o pescoço e deposita um beijo no meu rosto — Vamos entrar?

— Vamos!

Entramos na água e começamos a ficar que nem duas criança, uma jogando água na outra. Quando eu percebo que perdi, tampo o rosto e ele continua jogando água, mas ele para quando me abraça e enche meu ombro e pescoço de beijos.

— Quase me matou! — ele ri mordendo meu pescoço e prendo minhas pernas na sua cintura, ele automaticamente abraça minha cintura.

— Te amo — me beija.

E assim ficamos o dia inteiro lá, aproveitando um ao outro, comendo, dançando. Estávamos vendo o pôr do sol, era lindo! Era só eu e ele no meio do mar vendo o por do sol abraçados, não tinha coisa melhor.

— Vamos passar o ano novo juntos?

— Eu vou passar em Noronha, se você quiser ir comigo...

— Vou sim!

Sorrio e beijo a bochecha dele, ele me olha sorrindo com os olhos brilhando, meu Deus! Obrigado por colocar esse homem na minha vida!. Volto para o hotel e ficamos de enrolação dentro do carro, nenhum queria largar o outro.