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Hoje era a festa do título Carioca e eu estava com um conjunto e um tênis branco:

Hoje era a festa do título Carioca e eu estava com um conjunto e um tênis branco:

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Gabriel foi com uma blusa branca e uma bermuda jeans preta, e óbvio, bonezin pra trás.

[...]

Já tínhamos chegado na casa noturna e eu já estava com um copo de bebida na mão.

— Vai lá, sobe no palco, eu sei que tu quer — falo pra ele, que tinha ficado o início da festa ao meu lado

— Uma mulher que te conhece é outra coisa

Ele me dá um selinho e sobe no palco com os meninos — cantaram os hinos do clube, beberam— logo depois ele voltou ao meu lado, eu estava conversando com a mulher do Diego Ribas.

— Oi, coisa linda! — viro para ele que me surpreende com um selinho

— Os meninos ainda estão lá em cima, não consegue ficar longe de mim por trinta minutos não?

— O pior é que não, preta! Parece que cê tem um íman.

Ficamos ali por um tempo bebendo e trocando beijos, até chamaram para falar umas palavras sobre o campeonato e depois fizeram mais uma farra e fomos embora as 2 da madrugada.

— Porra, preta, parece que um caminhão passou em cima de mim! — fala se jogando no sofá da minha casa

— Nem me fale! — deito em cima dele — tô morta

— Bebeu igual louca também

— Quem ficou bêbado foi você, eu fiquei no meio sóbria, aceita

— Aí, tá bom! — ele ri e me aperta mais em seu corpo — Tu ficou mó gostosa com essa roupa — ele aperta minha bunda — sabe como voce fica mais?

— Hum

— Sem ela!

Ele vira automaticamente ficando por cima de mim e começa a me beijar deslizando sua mão para tirar o meu croped. A partir daí vocês já sabem o quê aconteceu.

— Bom dia, moreno — falo em cima dele beijando seu rosto.

— Bom dia, amor

Ele se vira pra mim e me abraça, conversamos abraçados e descemos para comer uma mini-cesta de café da manhã que eu tinha pedido no delivery aqui pra casa.

— Porra, essa mulher faz tudo!

Dou uma risadinha e nos empanturramos com a comida e nos jogamos no sofá, hoje o Gabriel ganhou férias.

— Amor, bora ir pra praia — me viro pra ele

— Se for uma que não tem muita gente pra não nos atrapalhar.

— Tem a Prainha, fica aqui do lado da Barra.

— Pode ser então.

Me levanto e coloco um biquíni preto e um short curtinho, e arrumo a bolsa. Gabriel coloca um short e vai sem camisa mesmo. Chegando na praia, só tinha alguns surfistas bem longe de onde a gente escolheu ficar.

— Nossa, a gente tem que vir aqui mais vezes — ele fala.

— Já vim aqui algumas vezes, reunia os amigos e curtia sem se preocupar com os paparazzis.

— Bora entrar? Faz tempo que eu não entro.

— Bora sim

Tiro e short e vejo que ele ficou me fitando.

— Ó Deus! Por que me destes uma mulher tão gostosa? — fala com os braços abertos para o céu.

Dou uma risadinha e entramos na água de mão dada, enquanto ele tava fazendo drama pra entrar, eu já tinha mergulhado.

— Vem homem! Vem pra praia pra ficar de cú doce?

— Iiiiii, já tô entrando, olha — ele começa a entrar mas sai correndo com medo da onda. Aproveito que ele estava de costas e abraço ele por trás com o meu corpo gelado.

— Cretina. — Fala baixo por causa do choque térmico.

— Não me chama assim que eu gosto.

— Eu sei! — Me olhou por cima do ombro com um sorriso sacana

— Safado do caralho. — ele ri mas continua com o sorriso no rosto — Para de manha e entra logo. — mudo de assunto porque se ele continuasse com aquele sorriso no rosto, a chance de eu pular em cima dele no meio da praia era muito grande.

Ele entrou lentamente, mas entrou. Ficamos que nem criança jogando água um no outro e tomamos um caldo de uma onda imensa.

— A sua cara — ele fala gargalhando da minha cara pós-caldo

— Achei que eu ia morrer — falo entrando na onda — Tu não pode falar nada, você tomou também!

— Mas você sofreu mais!

— Foda-se

Voltamos pra canga e comemos em um quiosque que tinha ali mesmo e fomos embora no meio da tarde, gravo um boomerang e entro no carro.

— A sua cara foi a melhor — continua a rir do acidente com a onda

— Para de me gastar — falo rindo. — Graças a Deus não tiraram a ducha de lá.

— É mesmo, imagina voltar pra casa com areia no rabo.

Dou um gargalhada e ele coloca uma playlist bem calminha pra tocar. Rio de Janeiro sempre foi meu sonho, sempre quis morar lá. Fico babando nas praias até o Gabriel ter que virar para entrar na rua do condomínio, Gabriel dirigiu na volta só para eu ter meu momento para apreciar o mar, fofo. Ele dormiu de novo aqui em casa e de manhã cedinho ele foi embora para se arrumar pro treino, ele deixou uma cartinha com uma pulseira de concha.

"Enquanto você comia igual uma draga, aproveitei seu momento de distração para comprar isso pra você, ela é sua cara.

De: Amor da sua vida
Para: A maior Sereiona do RJ"

FAMA ▪︎ GABIGOLOnde histórias criam vida. Descubra agora