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Acordo com um ser em cima de mim enchendo meu rosto de beijos, abri um sorrisão, quero acordar assim todos os dias.

— Bom dia, amor — falou rouca

— Bom dia, anjinha — fala me dando mais um beijo e abro o olho. — Carinha inchada.

— Acabei de acordar, né

— Nossa, vai trocar a ferradura.

Rimos e deitei em cima dele, o enchendo de beijinhos, levantamos e fomos para a cozinha tomar café da manhã. Começamos a fofocar e depois deitamos no sofá da sala.

— Fica aqui, não vai embora pra Santos não — faço um biquinho

— Tu vai me me aguentar?

— Sim, juro

— Então eu fico!

— Sério? — falo animada e ele concorda — Te amo demais, e como você vai fazer com as roupas?

— Fabinho vai em Santos esses dias, bate e volta, vou com ele, pego minhas coisas e volto.

—  Que bom! Vamos comprar as coisas pro churrasco?

Compramos carne, cerveja, pão de alho, mussarela. Ia vir o pessoal da Vitrinni  ontem tudo aqui em casa. Troco de roupa e coloco um short com uma camisa do Mengão, Gabriel estava com uma regata e um short jeans, ele já tinha ligado a churrasqueira. Eu tinha acabado de autorizar a entrada deles na portaria e espero eles na porta, comprimento e fico conversando com a Marília — ela trouxe o Augusto —. Os meninos subiram e arrumei o quarto pra ela colocar o Guto pra dormir, ele já tinha mamado. Subi junto com a Marília e estava tocando pagode na JBL, pego um pratinho e encho de carne e pego uma cerveja gelada.

— Que dia da pra ser o jantar?

— Amanhã, pode? — ela pergunta

— Sim, já foi na Barra Grill?

— Já fui uma vez com o Everton e os amigos dele, gostei muito de lá!

— Então vamos lá amanhã, se você quiser ir depois no Barra Shopping.

— Vou sim!

Continuamos a conversar e comer, estava um dia ensolarado e fresco, começou a tocar "Nem de graça" e o Gabriel já me abraçou por trás.

— Se essa boca não beijasse tão bem, se esse abraço não fosse tão massa, se que quer saber se quero outro alguém? Nem de graça! Nem de graça! — Cantou no meu ouvido.

— Leva mal não, só tem espaço pra você no coração! — me viro pra ele e o abraço — Te amo.

— Te amo mais.

Assentamos no sofá que tinha lá e deito a minha cabeça no seu colo e começamos a conversar:

— Me mudo em janeiro pra cá!

— Mentira?

— Sério, vou morar aqui na Barra também.

— Que bom! Vou poder te ver mais.

Fecho os olhos e aproveito o cafuné que ele fazia em meu cabelo, era tão bom ter ele ao meu lado! Abro os olhos e ele estava me encarando com um sorrisinho.

— Que foi?

— Nada, só tava te observando. Tu é tão linda.

— Nunca vou me acostumar com você me elogiando — falo envergonhada e sei que estou corada porque ele ri.

— Tu fica vermelhinha quando eu elogio, é fofo.

— Para, moleque! — me levanto e me viro pra ele — Vem comigo comer mais.

FAMA ▪︎ GABIGOLOnde histórias criam vida. Descubra agora