-esqueci de mencionar que estou planejando junto de uma amiga uma comic desse livro porém completamente original, boa leitura-
Você mudou depois da cirurgia.
— Você não quer falar sobre isso, certo? —perguntou Bakugo sentado ao lado de Midoriya perto de uma fonte, alguns olhares passavam olhando para a expressão de Midoriya graças ao vídeo que se espalhou rápido pela internet. Midoriya levantou as pernas para então esconder o rosto nos joelhos, ele se encolhia a cada passo próximo que passava perto de seu corpo. Olhou de relance para o lado se encontrando nos olhos do amigo de infância.
Bakugo Katsuki era um rapaz que havia conhecido no fundamental onde Katsuki já fazia parte do ensino médio. Após uns anos, se encontraram na mesma faculdade e estudaram juntos música. Os olhos vermelhos de Katsuki ainda o confortava, eles eram amigos de confiança, e era muito amigáveis um com o outro no passado. Midoriya sentiu um calor graças a posição e o casaco que vestia, ajeitou a coluna e tirou o amarrador do cabelo, levantou tudo que conseguia puxar e prendeu num coque folgado.
— Fica melhor se você desa- —Midoriya se deixou interromper.
— Eu sei que vai ser melhor, Katsuki, não precisamos dessa conversa. —ele soltou um suspiro longo e forte, colocou as duas mãos entrelaçadas na nuca as apoiando ali. Olhou para o teto branco e alto do shopping. — É só que é muita coisa, e falar sobre isso ainda... dói. —olhou pro chão e então mudou o olhar encarando as características novas do rosto de Katsuki. Seu cabelo ainda era loiro e bagunçado, o maxilar era marcado e as bochechas eram quase inexistentes, os lábios eram medianos e rosados. Katsuki havia crescido, e ele também.
— Tem alguma coisa a ver com aquele lance naquela faculdade que você dava aula? —perguntou se mencionando da última vez que havia visto ele. Bakugo sentia falta do amigo, assim com Midoriya sentia dele. O esverdeado confirmou. — Oh, então aquela era ela? —Midoriya afirmou novamente.
Ele soltou mais um longo suspiro. Por hora ele não queria falar sobre aquilo, ele sabia que precisava, mas não queria. Optou então por mudar de assunto.
— Você está bonito, Katsuki. Tá um machão da porra. —Katsuki sorriu vendo que o linguajar dele não havia mudado. — Você mudou muito.
— Você também. —falou.— Depois da cirurgia, você ficou mais gato do que já era. —sorriu, Midoriya envergonhado deu um soco de leve no braço de Katsuki.
Midoriya olhou pra cima olhando o teto de novo pensando em como não queria que esse pequenos momentos com Katsuki acabassem.
— Que horas você sai do trabalho?
— Agora, naquela hora eu já estava saindo. —respondeu. — Você acha que eu estaria aqui fora esse tempo todo estando no meu turno? —gargalhou.
— Nem por mim? —perguntou Midoriya fazendo uma expressão de pidão.
— Nem por você. Eu tenho que me sustentar sabia!? —riu. — Não sou um burguês que nem você. —a expressão de Midoriya se fechou ele suspirou.
— Eu não falo mais com meus pais. —admitiu. — Tem a ver com ela. —concluiu. Soltou um longo suspiro e se pôs a levantar vendo Katsuki o acompanhar com os olhos. — Quer ir lá em casa? —o loiro sorriu afirmando.
———
— Tá, mas deixa eu ver se eu entendi. —disse Katsuki saindo do elevador junto de Midoriya, o esverdeado abriu a porta e Katsuki se pôs a perguntar. — Você fica duro e tudo mais? —questionou olhando para ele sério.
Midoriya gargalhou, e quando ia responder sentiu um corpo se jogar contra seu peito, ele se apoiou na porta para não cair e lá estava Todoroki, o rapaz albino soluçava forte apertando o pescoço do esverdeado.
— Onde você tava? Quem é esse cara? Por que raios ele tá falando do seu pênis? —disse com a voz embargada.
Midoriya pós um sorriso pequeno no rosto e apertou o corpo do garoto com força. Eles ficaram assim aproveitando um ao outro. Midoriya acariciava os cabelos curtos do garoto com calma esperando que ele parasse de chorar.
— Koko? —chamou Katsuki. — Eu estou amando ver e tudo, mas eu não quero ficar aqui plantado. Quem é o pirralho?
— Uau você lembra desse apelido? —se questionou, ele colocou Todoroki no chão que se soltou com relutância.
— Não me diga que você... fez um filho??? —perguntou Katsuki sério.
— Calma lá, por mais que eu tenha um pênis agora não quer dizer que eu possa gerar isso! —gargalhou. — Vamos, Shouto, se apresenta.
— Pera, pera, pera. O que está acontecendo aqui? Quem é você? Que raios é Koko? Quem é você? O que você tá fazendo com ele? —disse Todoroki. Katsuki intercalou o olhar entre eles dois, e então soltou uma risada.
— Você não contou pra ele?
— Ele nunca perguntou. —disse dando de ombros tirando o casaco.
— Por que ele perguntaria? Você já tem a barba.
— Vai ser puto pra lá, vai. —Midoriya se virou pros dois. Ele então apontou para Todoroki olhando para Katsuki. — Esse é o Todoroki Shouto. —ele então fez o contrário. — E esse é Bakugo Katsuki, meu amigo de infância. —Midoriya olhou para Katsuki novamente. — Se sinta em casa, eu vou fazer um chá.
— É claro que eu vou me sentir em casa, a casa é sua, então é minha também.
— Credo parece que a gente casou. —ele disse. Midoriya foi para a cozinha, Todoroki lançou um olhar desconfiado ao loiro que já deitava no sofá, ele então caminhou até a cozinha vendo o rapaz esquentar a água.
— O que você esconde de mim? —perguntou rápido olhando o rapaz lavando as mãos e as secando com um pano de prato, ele caminhou a passos leves até a geladeira fazendo uma careta ao ver que não tinha praticamente nada lá. Ele esticou os braços e encarou Todoroki.
— Esconder? Não estou escondendo nada. Você que nunca me perguntou. —deu de ombros esperando a chaleira apitar. Bakugo chegou na cozinha indo diretamente a geladeira.
— Nossa por que não tem nada aqui? —ambos os rapazes escolheram ignorar aquela pergunta fazendo Bakugo os encarar com irritação.
— E que tipo de perguntar eu devo fazer? —falou Todoroki encarando Midoriya.
— Estão falando sobre aquilo? —perguntou Bakugo novamente sendo ignorado.
— Sei lá? —se fez de idiota. Bakugo estava irritado por ser ignorado. Ele intercalou o olhar entre os dois, a chaleira apitou fazendo Midoriya ir até lá tirá-la do fogo e apagar a chama do fogão. Ele pegou xícaras e colocou os sachês finalmente despejando a água quente.
— Caralho, ele nasceu como ela e fez uma cirurgia de mudança de sexo aos dezessete.
— Filho da puta.
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Eighteen [18] [TODODEKU AU]
FanfictionHistória inspirada na música "18" de Anarbor. ---- [NÃO REVISADO; DESCULPE PELOS ERROS DE GRAMÁTICA] - Oh! Tive uma ideia. -soltou uma risada e deu uma tragada no cigarro. - Sim?... -respondeu o de cabelos bicolores. - Se quer tanto deixar se...