Eighteen [18] [TODODEKU AU]

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Cacete [parte 2]

  Encarou Todoroki sorrindo, passou a mão pelas cochas. Todoroki só pensava no quanto Midoriya era um demónio, tinha esse sorriso meigo e puro enquanto fazia essas coisa consigo.

  Por cima da cueca de Todoroki, acariciou a região sentindo a umidade molhar os dedos. Midoriya continuou a mexer os dedos enquanto lambia o pescoço de Todoroki. Graças aos novos toques, Todoroki movimentava o corpo buscando contato, suspirava e às vezes gemia quando Midoriya ia mais rápido do nada.

  O de cabelos verdes lambeu o centro do tronco do albino. Franziu o cenho olhando em direção à porta quando ouviu batidas, no caminho tirou a camisa e jogou em Todoroki, que se sentou no sofá de maneira infantil, segurava o tecido em frente ao peitoral enquanto tentava fechar os botões da bermuda. Vestiu a camisa e encarou a porta curioso.

  — Quem será? —sussurrou.— Você não tem amigos. —Midoriya mandou um olhar irritado porém sorrindo ao olhar o estado que deixou o albino.

  Abriu a porta.

  — Sim? —olhou bem que estava na porta, tinha uma barba ruiva assim como os cabelos curtos. Um corpo musculoso e era um pouco mais alto que Midoriya. O homem encarou Midoriya com nojo, e então olhou Todoroki no sofá com os cabelos bagunçados e uma camisa folgada. Ele entendeu o que se passava. Midoriya tremeu, ele sabia quem era, fechou a porta.

  O homem começou a esmurrar a porta, Midoriya trancou a mesma e correu para dentro do quarto.

  — O que foi? É só o babaca do meu pai! —falou Todoroki preocupado. Midoriya estava de certa forma assustado.

  — Ele é seu pai??? —perguntou.— Agora sim eu vou morrer! —berrou para si mesmo.

  Pegou umas roupas e jogou dentro de uma mochila.

  — O que está fazendo?! —perguntou Todoroki.

  — Eu tenho que ir. Eles me acharam, não tá vendo? E pra piorar, ele me pegou com o filho dele!! —falou mais para si do que pro albino.

  Correu em direção a porta, já vestido, respirou fundo, segurou a maçaneta. Respirou mais fundo.

  Se virou e olhou Todoroki. A passos calmos chegou perto dele, o segurou pelas bochechas o fazendo lhe encarar nos olhos.

  — Eu tenho que ir. —falou. 

  — Não, não tem. —falou. Ignoravam o homem esmurrando a porta.

  — Tenho sim, desculpe. —pediu. Abraçou o menor com força.— Só quero que saiba que o que quer que falem sobre mim, é mentira. —falou.

  — Não, não vá. —pediu o albino. Midoriya o encarou nos olhos com um sorriso. Puxou o rosto do mais novo e o beijou na bochecha.

  — Tchau. —falou, se separou dele aos poucos e por fim soltou sua mão. Encarou a porta e segurou a maçaneta. Olhou Todoroki pela última vez, e o viu chorar.  Sorriu, respirou fundo. Abriu a porta com força, encarou o Todoroki mais velho e deu um sorriso.— Sua filha é uma mentirosa! —gritou enquanto corria, o ruivo o seguiu ate a escada de incêndio. O de cabelos verdes fugiu novamente. O ruivo socou a porta vermelha. Torceu o nariz e voltou ao apartamento, puxou o albino pelo pulso e foram para o carro.

  Shouto chorava enquanto apertava a camisa.

  — Aquele pedófilo filho da puta. —murmurou.— Não sabia que estava saindo com aquele cara. —seu tom de nojo era evidente. Todoroki estava confuso, mas mais que tudo, estava triste.

  — cacete...