Cacete [parte 1](só pra deixar no desejo)
Os fios agora completamente brancos de Todoroki estavam agitados ao vento, Midoriya o observava vir em sua direção para entrarem no carro e irem para o apartamento de Midoriya. Uma melodia tocou dentro do carro fazendo Midoriya olhar curioso, era o celular de Todoroki, ele estava recebendo uma ligação, que era de seu pai.
Midoriya fez um gesto para Todoroki se apressar. Ele apressou os passos e chegou em segundos no carro, abriu a porta e pegou o celular que estava conectado no carro via Bluetooth, entraram no carro, Todoroki nem desconectou, apenas atendeu.
— Sim? —perguntou.
— Fuyu falou com você? —a voz grossa com algumas falhas pelo microfone do outro na linha se fez presente no carro. Midoriya tremeu com aquele nome.
— Huh? Não, porque? —perguntou frio, não tinha paciência com o velho Todoroki.
— Aparentemente ela estava aqui na cidade desde o fim de julho. —respondeu.
— Tchau. —falou Todoroki preste a desligar.
— Mais uma coisa. —chamou.— Cadê meu cartão de débito? —Todoroki pôs um sorriso no rosto e desligou.
— Não! —fez Midoriya surpreso começando a gargalhar. Todoroki riu e tirou o cartão da carteira.— Você é impossível! —exclamou. Todoroki riu.
— Claro que sou, alguém como você não conseguiria um namorado tão perfeito como eu! —debochou. Midoriya no meio dos risos deu ignição no carro e então partiram pro apartamento.
Em meio de risos e conversas desconexas chegaram no prédio. Midoriya apertou o elevador, entraram e ficaram em silêncio, Midoriya apertou o botão para o seu andar. A porta finalmente fechou e estavam sozinhos. O silêncio se fazia presente, o que era estranho, sempre tinham assunto, com uma dúvida na cabeça que não parava de incomodar, resolveu quebrar o silêncio.
— Izuku. —chamou.— Porque nunca me beijou?
— Huh? —encarou o garoto.— Preciso? Quer dizer, nem namoramos de verdade. —deu de ombros olhando fixamente pro agora albino. Todoroki encarou Midoriya neutro, desviou o olhar e soltou uma risada coçando a nuca.
— Sim. —a porta do elevador abriu, ambos saíram e foram para dentro do apartamento, o mais velho caminhou até a cozinha para fazer um chá, enquanto o albino sentou no sofá.— Liga o ar-condicionado! Tá quente! —se abanou.
— Quente nada, é só abrir a janela. —respondeu fervendo a água. Pegou o celular vendo a mensagem do diretor o pedindo para ir buscar as provas mais tarde.
— To com preguiça! —respondeu, pegou na barra da camisa e a tirou. Midoriya foi para a sala com duas xícaras de chá na mão, encarou bem o peitoral feminino de Todoroki que parecia não se importar, desviou o olhar e sentou do lado dele lhe entregando uma das xícaras. Murmurou reclamando do chá estar quente e o colocou na mesinha de centro, se deitou sobre o colo de Midoriya que só pensava como nunca iria se acostumar com o corpo de Todoroki.— Porque você tá todo envergonhado? —sorriu.
— N-Não to envergonhado. —riu desviando o olhar.
— Você pode ver. —Todoroki olhou pro lado procurando o controle da televisão. Se levantou o pegando e ligado a mesma num canal qualquer. Caminhou em direção ao sofá vendo o mais velho olhando pro lado escondendo a boca, Todoroki sorriu.
Midoriya nunca fora muito de mostrar expressões faciais, isso deixava Todoroki intrigado, queria saber que feições ele podia fazer, queria decifrar o quanto mais forem possíveis.
Por mais que Todoroki não gostasse do corpo que nasceu, mas, se naquele momento ele pode-se usá-lo para ver uma expressão de Midoriya, ele usaria.
Sentou no colo de Midoriya olhando para a televisão. Sentiu o corpo do mais velho tremer, apoiou a cabeça na curvatura do pescoço do esverdeado. Midoriya estava de certa forma perdido, não sabia para onde olhar, tinha sido pego desprevenido.
— Eu disse que você poderia olhar. —falou Todoroki esticando o pescoço para olhá-lo. Midoriya depois de certa relutância virou a cabeça para baixo encarnado o corpo formoso do albino. Engoliu em seco, apertou as mãos no sofá, queria tocar.
Desviou o olhar encarando a televisão ainda com as mãos apertando o sofá. Todoroki notou as mãos no esverdeado irem de vermelho para uma coloração branca devido à força que colocava no punho. Todoroki entendeu, o coração bateu com mais força e mais rápido.
Não era mais pelas expressões faciais, agora Todoroki percebeu que Midoriya de certa forma desejava seu corpo, respirou fundo, ele também queria esse contato. Com uma coragem vinda de nem sei onde, ele se virou sentando no colo de Midoriya com as penas dos lados das do esverdeado, Midoriya desviava o olhar enquanto Todoroki aproximava o corpo.
Com o rosto avermelhado, pegou a mão do mais velho e a posicionou no centro do peitoral.
— N-Não são tão grandes, mas pode tocar... —sussurrou, Midoriya quase que não pode escutar, tremeu e engoliu em seco, levou as mãos até os seios de Todoroki que tremeu ao sentir o toque gelado naquela área sensível.
O albino segurou Midoriya pelos ombros enquanto o mesmo apalpava e rodeava com os dedos. Soltava um suspiro aqui e outro ali. Todoroki olhou pro rosto do mais velho vendo o seu olhar sério em direção aos seios. Midoriya soltou o ar que prendia na garganta e pegou Todoroki pelos pulsos o empurrando o deitando no sofá.
— Izuku? —perguntou Todoroki confuso. Midoriya nem se deu ao trabalho de responder, abocanhou os seios com rapidez trabalhando com a língua. Todoroki soltou um gemido baixo surpreso.
O albino começará a sentir seu corpo esquentar mais, se preocupava com o estado da sua roupa de baixo, enquanto Midoriya apenas lambia, chupava e de mordiscava o bico dos seios. Todoroki levou as mãos até os fios verdes de Midoriya, vez ou outra puxava.
Os sons dos suspiros e até mesmo gemidos de Todoroki podiam ser escutados perfeitamente graças ao volume baixo da tv. Uma das mãos do mais velho foi colocada na cintura do mais novo, Midoriya sorriu entre uma mordida leve ao sentir o mais novo arrepiar. Midoriya começou a passar os dedos pelo tronco do mais novo sentindo o mesmo se contorcer quando ele tocava em partes mais sensíveis.
Todoroki sentia seu corpo queimar, mas precisava de mais.
Com as sobrancelhas franzidas, levou a mão direita para dentro da calça que vestia, sentindo a região úmida. Midoriya sorriu novamente.
— Uh uh. —negou o mais velho encarando a expressão descontente e prazerosa de Todoroki.
[...]

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Eighteen [18] [TODODEKU AU]
Hayran KurguHistória inspirada na música "18" de Anarbor. ---- [NÃO REVISADO; DESCULPE PELOS ERROS DE GRAMÁTICA] - Oh! Tive uma ideia. -soltou uma risada e deu uma tragada no cigarro. - Sim?... -respondeu o de cabelos bicolores. - Se quer tanto deixar se...