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POV Christian


Estamos prontos para irmos a casa dos meus pais. Eu vou no meu carro com Ana e as crianças, e José vai no carro da Ana com a Emma. Tenho muito orgulho de tê-los em minha vida, são pessoas muito honradas e dignas.
O Teddy está super empolgado para conhecer os novos avós e tios, a Ebe também está animada mas só por causa da agitação de ir passear, ela ainda não entende o que está se passando.
Ana contou que nossa filha teve um pouquinho de dificuldade para se sentir a vontade lá na casa dos tios dela, eu não me surpreendi com isso pois sei que ela não gosta de estranhos. A mamã ninda dela e do Té, como chama o irmão, foram apenas exceções e na casa dos meus pais tenho certeza de que ela vai ficar tímida.

O jantar havia sido marcado para as 20 hs e acabamos de chegar com 20 min. de atraso por conta do transito que é sempre um inferno nesse horário.
Ana desce e vai ao banco de trás para tirar a Ebe da cadeirinha, faço o mesmo com o Teddy, José e Emma chegam ao nosso lado me fazendo perceber que estamos tentando disfarçar o nervosismo.
Em contra partida o Teddy está agitado e ansioso segurando a minha mão, a Ebe que estava segurando a mão da mãe já está esticando os bracinhos e pedindo colo.
É minha mãe quem abre a porta com o sorriso gigantesco, nos abraçamos apertado e quando nos afastamos minha mãe volta a sua atenção para os demais e aproveito para apresentar meus acompanhantes.

- Mãe, essa é a minha futura Sra Grey,  Anastasia Steele e a minha filha Phoebe.

- Que alegria te conhecer minha filha. - Mamãe abraça Ana e a Ebe trata logo de esconder o rostinho no pescoço da sua mãe.

- Esse aqui é o meu filhão Theodore.

- Ah meu Deus! É muita emoção. - Ela diz com os olhos marejados. - Que homenzinho mais lindo você é. Você daria um abraço na sua avó, Theodore?

Teddy me olha sorrindo, afirma silenciosamente para a minha mãe e a abraça.

- É Teddy vovó. Theodore é só quando a mamãe fica brava comigo.

Mamãe rir com o neto ainda ainda em seus braços. Meu pai vem até nós provavelmente por nossa demora em entrar.

- Grace não é justo você prender eles aqui, também queremos conhecê-los. - Papai chega reclamando nos fazendo rir. - Vamos, entrem  todos. Bem vindos. - Abraço meu pai.

Entrando na sala vejo meus irmãos já de pé para nos receber. Abraço os dois e faço todas as apresentações.
Minha mãe e Emma tornaram-se amigas instantaneamente e deixaram claro que se uniram para me controlar. Como se fosse possível.
Teddy está muito avontade e feliz com os avós e tios.
Ebe se mantém na sua postura de afastar estranho e observa a todos seriamente.
Mia entrega vários presentes pro Teddy que ficou super feliz por recebê-los, já Ebe se entretém com o pingente do colar de Ana sem dar a menor bola para os presentes que ganha da Mia.
Mas eis que um leve sorriso surge em seu rosto ao ganhar uma boneca de pano com a metade do seu tamanho.

Durante o jantar tudo correu bem e o clima estava muito agradável. Todos estávamos confortáveis mas me dei conta de alguns olhares entre a minha irmã e José.
Mia contou que ligou pra Ana desesperadamente cinco anos atrás e Ana recordou das ligações disse que não tinha atendido ou retornado por achar que eram minhas.
Após o jantar fomos para a sala, me sentei ao lado da minha mulher e Mia do lado de Ana, Elliot ao meu lado, mamãe e Emma conversam isoladas, Ebe está sentada aos pés de Ana e Teddy na sua frente, ambos com os brinquedos eleitos como os preferidos. Papai e José conversam no bar num ponto estratégico da sala, onde tem a visão total do ambiente.

Mia continua com o assunto do asilo e menciona sobre uma vaga disponível fazendo Ana se interessar. Óbvio que eu não queria ela trabalhando, não há necessidade disso, mas é a vida e a profissão dela, lembro do quanto ela batalhou para conseguir o seu diploma.

Resolvendo o Passado Onde histórias criam vida. Descubra agora