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POV Christian


Vi minha princesinha nos braços da Ana eu fiquei extasiado. Era a cena mais linda que eu vi. Phoebe não é uma criança que vai com a cara de qualquer pessoa, e quando a vi acarinhada pela Ana foi emocionante já que a minha filha não teve a chance de sentir o carinho e nem o calor do colo da mãe.

- Bom, vou ver o que Teddy está aprontando. - Ela tenta sair depois de uma conversa onde não dissemos nada que nos remetesse ao passado.

Ana se levanta mas não posso deixar ela entrar e depois ir embora sem uma conversa que preste.
Seguro a mão dela e me levanto ficando próximo o suficiente para sentir aquele cheiro que nunca saiu da minha memória. Que saudade desse cheiro, que saudade dela.
Por que tudo teve que ser como foi?

- Eu quero muito conversar com você, Ana. Não gostaria de perder o contato de novo. - Eu falo pois sinto que temos tanto a dizer um ao outro.

São 5 anos de afastamento total. Eu sei que pedi a todo mundo, que sabiam da nossa história, para não me dar notícias dela ou que não a mencionasse para mim. Por mais difícil que fosse, o afastamento era necessário para que eu a esquecesse já que ela havia seguido em frente e formado uma família.

- Christian... - O seu receio é visível.

- Ana, que mal há em sermos amigos? Você mesma disse ao seu filho que sou seu amigo. - Não me importo se ela está casada ou não, já que ela nos rotulou como amigos. Logo eu tenho o direito de usar isso ao meu favor.

- E o que você queria que eu dissesse? Acha que uma criança na idade dele entenderia o que tivemos? - Evidente que seria inútil explicar a uma criança sobre o nosso relacionamento.

Se bem que o menino é extremamente inteligente e notei que é muito ciumento. O garoto até parece meu filho. Como seria se a Phoebe fosse filha da Ana e o Teddy meu filho? Como seria se fôssemos uma família?

- Ana o... - Infelizmente o marido dela chega para atrapalhar. Saco! Cara chato do caralho! - Oi, Christian não é? - A minha vontade é de revirar o olhos, mas me controlo ao máximo diante desse babaca. Ele estende a sua mão e eu aperto a mão dele.

- Sim e você é o marido da Ana certo?

- O quê? - Os dois perguntam juntos.

- De onde onde você tirou isso? - Ana ri.

- Eu achei que... Eu... É... - Então eles não são casados? Mas eu vi os dois juntos!

- Eu sou o padrinho do Teddy e marido da prima da Ana. - Ele me diz e eu sinto um puta alívio. Até que ele é legal.

Espera! Isso quer dizer que posso ter a Ana de volta. Sei que passou muito tempo e que ela pode não sentir mais nada por mim, mas agora eu mudei a quero de volta. Eu vou reconquistar a mulher da minha vida.

- Ah! - Sorrio para o Boyce - E quando você vai voltar para Portland, Ana? - Pergunto procurando uma brecha para que eu possa por meu plano em prática.

- Ana vai ficar por uma semana, não é Aninha? - Boyce responde por Ana e me enche de alegria que tento disfarçar diante deles.

- Na verdade ficarei uns três dias, já que o Teddy tem aula. - Que merda!

- Mas eu já falei com a diretora da escola dele e avisei que ele ficaria fora da cidade por uma semana. Ah! Também falei na natação. Então você vai ficar porque no carro não vai ter vaga. - Eu com raiva desse cara e ele tentando me ajudar.

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