Capítulo 4

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 𝐎 ômega esperava acordar nos braços de seu marido, como Hoseok e Jin o disseram diversas vezes que iria acontecer, não com Jeongguk o cutucando as costas como quem encosta em um animal morto na estrada

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 𝐎 ômega esperava acordar nos braços de seu marido, como Hoseok e Jin o disseram diversas vezes que iria acontecer, não com Jeongguk o cutucando as costas como quem encosta em um animal morto na estrada.

 — Kim! Ei! Kim! Levanta, estão nos esperando para o café da manhã. — disse o alfa se afastando depois ver o esposo abrir os olhos sonolento.

 — Ahn? Já vou. — resmungou Taehyung sem ânimo, sentando na cama e dando de cara com uma fileira de criadas. — Quem são as senhoritas?

 Uma garota jovem, de cabelo escuros bem presos em uma trança deu um passo para frente, se curvando diante dos dois sentado na cama.

 — Sou sua criada pessoal, senhor Jeon, meu nome é Krystal, posso escolher suas roupas ou o senhor tem algo em mente? — respondeu para Taehyung, que não se assustou ao ouvi-la o chamar de Jeon, o sobrenome já é um antigo conhecido seu.

 Jeongguk por outro lado resmungou algo inaudível irritado ao ter aquele Kim carregando o honroso nome do clã real.

 — Te espero lá fora. — avisou o príncipe do Norte saindo do quarto, se chegasse na sala sem o marido levaria um sermão gigante de sua mãe, então se dignou a espera-lo do lado de fora do quarto, ficar qualquer segundo respirando o mesmo ar que o ômega parecia intoxica-lo, encantando seu lobo interior e causando dores estranhas no coração forte de Jeongguk.

  Taehyung encolheu os ombros ao ouvir a porta branca ornamentada do quarto batendo.

 — Obrigado, cordialmente recuso seus serviços. — o ômega se curvou minimamente para as criadas, indo para o quarto de vestir, procurando algo que o agradasse. Quando estava no templo era tão mais fácil, apenas uma túnica de algodão cobria seu corpo, nada de enfeites joias e roupas pesadas como as que tem por aqui.

 Depois de devidamente vestido e de ter jogado uma água em seu corpo, aproveitando a banheira de cobre cheia de água, Taehyung saiu do quarto em que as criadas ainda estão, o esperando com as cabeças abaixas, como um bando de estatuas

 Ele saiu pela porta com elas atrás de si, e encontrou com Jeongguk no final do corredor sendo seguido pelas garotas.

 — As senhoritas podem, por favor, irem fazer outra coisa? Não quero que andem atrás de mim como animais. — pediu soando quase malvado.

— Perdão, meu senhor. — as criadas se curvaram andando para longe deles sem levantarem a cabeça.

 — Elas só estavam fazendo o que lhe foi mandado. — Jeongguk reclamou descendo as escadas de mármore ao lado do príncipe Kim.

 — Não sou obrigado a andar com pessoas me seguindo. — rebateu o ômega, igualmente irritado.

 — Pessoas irão te seguir para sempre.

 — Obrigado por dizer o óbvio. — falou Taehyung com ironia.

 — Disponha. – rebateu Jeongguk com o mesmo tom.

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