Capítulo 13

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— Senhor Min, não é certo que chame um homem casado para a primeira dança. – interferiu Seokjin, no momento em que viu Jeongguk ficar vermelho de raiva.

— Somos amigos, não faz diferença, além de ser uma grande falta de educação um rei não manter sua palavra. – respondeu Yoongi, sem tirar os olhos do ômega.

— Ora seu...

— Eu vou, é apenas uma dança. – Taehyung interrompeu Jeongguk, tocando o ombro de esposo para mostrar que aquela não é uma boa hora para ser possessivo.

O príncipe Kim aceitou a mão de Yoongi que levantou o guiando para o centro do salão que se encontrava vazio pela primeira vez, todos olhando para os dois.

Você mentiu para mim. – rosnou Taehyung entre dentes, seguindo Yoongi para o meio vazio.

Você não me perguntou meu nome, sendo assim não menti. – corrigiu o alfa, sem seu cordial sorriso, porém com a voz tranquila. — Apenas não disse quem sou, estou cansado de ser destratado ou muito amado só porque carrego o sobrenome Min. Foi bom ser visto por você apenas como um novo amigo e não aquele que perdeu o trono para o clã que te pertence.

Sua afirmação pegou Taehyung desprevenido, ele esperava alguém idiota, um babaca raivoso, havia ficado tão irritado ao ver que seu amigo é o Min, que nem ao menos notou o quão preconceituoso foi. Logo ele que defende a ideologia de que todos são iguais, estava discriminando alguém pelo sobrenome que carrega.

— Me perdoe, fiz mal juízo de seu nome. – falou Taehyung, parando em frente a Yoongi e se curvando.

— Sem problemas, não é o primeiro e nem o último; mas você se desculpou, o que é um grande ato. – Yoongi se curvou também. — Não se importa de dançar isso, não é?

Antes que o príncipe perguntasse qual música o som fino do violino lhe respondeu, assim como a marcação ritmada e firme dos outros instrumentos.

— *El tango de Roxanne. – murmurou ele. 

Taehyung só ouviu essa música uma vez, em seu palácio no Oeste. Seu pai a dançou junto com alguém que o ômega não reconheceu. Aquela não é uma música leviana, seus passos são marcados e lentos, a proximidade dos corpos precisa existir, assim como o desejo que viu brilhar nos olhos do rei naquela noite. Ele só se lembra do nome da música porque ficou horas e horas a ouvindo depois que seu pai saiu acompanhado da sala, queria lembrar dos passos um dia dançar com alguém que o olhasse da mesma forma que seu pai olhou para aquele desconhecido.

Os pés deslizantes e as mãos firmes marcadas pelo corpo mostram que aquela música foi feita para dois amantes, não dois amigos.

— Vejo que conhece a música. – Yoongi sorriu de lado, prendendo a mão de Taehyung e o puxando para si pela cintura.

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