Epílogo

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PUTA QUE PARIU CHEGOU O ÚLTIMO CAPÍTULO, vai ter o especial sim, então vocês vão ter que me aturar por mais alguns dias. 

Mas esse é o último capítulo, e eu to chorando pra caralho, obrigada por tudo meus amores, pela força que vocês me deram, esse apoio incrível, por serem pessoas maravilhosas que me fizeram rir e chorar com seus comentários. Do fundo do meu coração eu agradeço pelo tempo e atenção que vocês me deram, acho que não serei capaz de dizer obrigada o suficiente para expressar o quão grata sou por ter conhecido pessoas tão incríveis. 

A tarde em que o príncipe Jeon II nasceu trouxe tanta alegria quanto sofrimento

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A tarde em que o príncipe Jeon II nasceu trouxe tanta alegria quanto sofrimento. Seokjin, pela primeira vez desde que Hoseok faleceu, sorriu, um brilhante e genuíno sorriso lhe adornou os lábios ao segurar o minúsculo garotinho quase cor-de-rosa banhado em sangue, uma das coisas mais lindas que o ômega já havia visto.

— É um menino, Jimin, um lindo menininho. — falou Seokjin embalando o bebê, prestes a entregar para o pai, no entanto, Jimin retraiu seus braços, com as veias saltadas tamanha a força feita para trazer a criança ao mundo.

— Hobi está saudável, isso é bom. — sussurrou o ômega, dando ao filho o nome de seu amado. O semblante cansado, como se tivesse tomado o lugar de Atlas e carregasse o mundo em seus ombros. Sem pegar seu filhote nos braços como Seokjin fazia no momento.

Nenhum dos presentes entendeu o que acontecia, Jimin queria seu filho mais do que tudo. Quando perdeu chão pela morte de Hoseok, a criança em seu ventre era o que o impedia de fazer algo contra si.

Aquela não foi a última vez que Jimin renegou seu filhote. Os dias se arrastavam para o ômega, ele não comia ou dormia, via a si mesmo definhando e não fez nada para mudar isso, não havia energia suficiente em si para mudar. Apenas uma coisa o fazia levantar de sua cama grande e luxuosa do palácio, se enfiando nos corredores labirínticos para entrar no pequeno quarto mais afastado na área dos criados, que um dia o pertenceu.

Religiosamente Jimin saía de seu quarto pela madrugada e voltava antes do sol nascer, com as mãos ensanguentadas, cheirando à aguardente e medicamentos fortes.

— Por que está me ajudando? — a pergunta foi resmungada por uma voz rouca, que Jimin não teria escutado se não fosse o silencio sepulcral que os adornava. Era sempre assim, em silêncio ele cuidava do alfa com quem não havia trocado nem meia dúzia de palavras durante todos esses meses.

— Por meu mais puro egoísmo. — respondeu Jimin, terminando de limpar os pontos nada profissionais que havia dado no rosto um dia tão belo. — Me sinto sufocado quando estou sozinho e tenho ficado sozinho por muito tempo.

— E seu filho? O príncipe Jeon II, com seus brilhantes quatro meses. — Yoongi usava um tom quase jocoso ao falar sobre o bebê. — As criadas só sabem comentar sobre o quanto ele é lindo, o filhote mais adorável que viram em toda vida.

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