Capítulo 16

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AVISO DE GATILHO.

Esse capítulo contem violência explicita, e violência sexual, se isso te afetar de qualquer forma não prossiga com a leitura. Eu, Mari, como alguém que já passou por isso sei o quão ruim é relembrar esse momento, se precisarem conversar eu vou estar aqui de braços abertos.

Irei deixar um aviso quando a cena começa e acaba, assim fica mais fácil para quem quiser pular

Boa leitura

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O nome de Seokjin escapou pelos lábios de Namjoon, o lorde saiu correndo no instante seguinte, sem nem ao menos se importar com o caos no palácio, ele apenas quer encontrar o ômega.

— O salão principal está sobre ataque, senhor. – falou o guarda. O rei desembainhou sua espada que repousava na cadeira atrás de si, correndo para fora junto com o soldado.

Jeongguk apertou os dedos de Taehyung entrelaçados ao seus, puxou o ômega para perto, o cobrindo com seus braços e saiu correndo em direção ao quarto.

Taehyung conseguia ouvir tudo; os gritos, o tilintar do metal de espadas se batendo. Sons tão altos que pareciam estar ao seu lado, felizmente o segundo andar ainda não foi atingido.

Jeongguk soltou Taehyung assim que entraram no quarto que dividem, pegou sua espada ao lado da cama e uma adaga que guarda em baixo do travesseiro. Taehyung está petrificado no meio do quarto, em estado de choque, ao menos é o que parecia.

— Tae, olha para mim. Vai ficar tudo bem, ok? – Jeongguk segurou os ombros do ômega, que levantou o rosto, fitando os olhos firmes do alfa lhe passando confiança de que está tudo bem. — Preciso ajudar meu pai, fique aqui, não saia do quarto! Por favor não faça nada estúpido, não tente ajudar ninguém, me prometa isso!

— E-eu prometo. – sussurrou Taehyung. Jeongguk o abraçou, inalando o perfume doce do ômega e o soltou, selando sua testa e depois seus lábios, um toque sútil e casto, afinal não era uma despedida, só um até logo.

— Espere por mim. – disse o alfa, colocando sua adaga na mão do ômega. — Use isso em emergências.

Taehyung continuou em choque quando Jeongguk fechou a porta do quarto. O templo foi destruído; os monges morreram. O lugar que ele chama de lar não existe mais. Ele tentava absorver tudo que ouviu, assimilar que não foi uma brincadeira. Foi aí que a dor começou, o príncipe nunca sentiu nada igual, nem mesmo as dores de passar o cio sozinho se comparavam a essa. Era como se uma faca o cortasse de dentro para fora, suas pernas perderam a força e ele caiu no chão gelado, se encolhendo para que não doesse tanto, a adaga antes em suas mãos tilintaram no chão, caindo longe dele.

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