War Of Hearts

Push Off

Coloque-me na linha de frente
Com você sentado à margem
Não pense que você pode brincar com a minha mente
Porque isso é tudo meu
Enquanto você está olhando para trás
Eu tenho feito o meu próprio caminho
Não pense que não desperdiçarei mais tempo
Porque isso é tudo meu
Porque você é um empurrão
Continue empurrando

Eu permaneci nos braços de Jughead por horas enquanto ele me contava coisas sobre o pai e a sua infância, também falou sobre mãe e sua irmã que se mudaram. Meu queixo estava apoiado no seu peito e eu traçava a sua tatuagem de serpente do braço com a ponta do dedo indicador enquanto ele acariciava levemente as minhas costas com a mão. Era a primeira vez desde que tudo havia acontecido que eu me sentia em paz e totalmente tranquila.

— Jug, porque você não falou comigo? Você passou todo esse tempo me assistindo de longe. As coisas poderiam ter sido diferentes. Poderíamos ter ido a polícia.
—  Você teria acreditado em mim? Um completo estranho dizendo coisas horríveis sobre o seu pai? A polícia pertence a ele.
— Nós precisamos dar um jeito, ele precisa pagar pelo o que fez pelos meios corretos.

Jughead me lançou um olhar contrariado.

— Nós podemos fazer isso, ok? Se ajudarmos um ao outro. — Eu insisti e me virei para olhar o seu rosto.

Ele pareceu um pouco em dúvida com o que eu havia acabado de dizer.

— Você confia em mim? — Perguntei, olhando em seus olhos.
— Sim.

Assim ele respondeu me inclinei sobre ele e o beijei. Ele envolveu meus cabelos entre os dedos e me beijou de volta, selando a nossa aliança com um beijo. A partir desse momento eu comecei a bolar um plano na minha cabeça em como derrubar meu pai mas não poderíamos fazer isso sozinhos.
Eu adormeci em seus braços e acordei em seus braços naquela noite. Já era manhã quando Toni entrou no quarto e nos acordou.

— Bom saber que vocês ficaram confortáveis na minha cama. — Ela disse um pouco debochada assim que despertamos.
— Desculpe por isso, Topaz. — Jughead disse de forma maliciosa, beijando meu ombro e meu pescoço.
— Eu só vim pegar umas roupas e já deixo vocês em paz. Jug, eu e Cheryl vamos até Thornhill. Penelope quer falar com você. — Ela ficou séria assim que disse isso.

Jughead me soltou e sentou na cama, parecendo tenso.

— Eu encontro vocês lá. Toni, diga a Sweet Pea e Fangs para convocarem os Ghoulies e o Gargoyles a Thornhill essa noite para prestarem os seus respeitos ao meu pai. Alguém também precisa dirigir até Greendale e avisar os Satans, quero que o velório do meu pai seja preparado pela funerária Spellman.
— Ok.

Toni terminou de pegar suas roupas e me disse que eu podia pegar as delas novamente. Assim que ela saiu, Jughead e eu aproveitamos para tomar um banho e nos vestirmos. Eu disse a ele que precisávamos de Betty para colocar o plano em ação, ele mandou Archie até Northside a buscar e nos encontramos os quatro no Pop's para o café da manhã. Eu lhe dei um abraço apertado e contei a ela tudo o que havia acontecido enquanto os meninos faziam os pedidos e conversavam diante do balcão. Betty contou também que sua mãe se recusava a falar com ela sobre seu passado com FP e a havia proibido de ficar com os serpentes ou contar para alguém qualquer coisa que ela soubesse se os homens de Hiram viessem atrás dela.

— Betty, vamos precisar da ajuda da sua mãe. Ela é a única que pode convencer as pessoas de Riverdale sobre o meu pai se publicar provas contra ele no jornal. — Eu disse tentando a convencer a trazer Alice para o nosso lado.
— Você tem alguma prova? Vee, como eu deveria fazer isso? Ela nem mesmo fala comigo!
— Ela vai quando você a disser o que meu pai fez com FP. Jughead me disse que ela o amava, ela vai querer se vingar.
— Tudo bem. — Ela disse ainda um pouco preocupada e os garotos se juntaram a nós na mesa, trazendo panquecas e milkshake.