Não Se Apaixone Por Um Estranho (Concluído)

Capítulo 31- Projeto SABEB!

Boa noite, bom dia, boa tarde! A música do capítulo é New Rules da Dua lipa diva❤

Boa leitura meus leitores lindos!

Dedicado a GiovannaCarolina909, Kell46186, Moa_Natsuki!
Leitoras que eu confio e amo que estão acompanhando minha história!

Não demorou muito para que eu já me encontrasse dentro de um avião à caminho de casa. Eu me sentia estranha, mas acima de tudo sentia raiva. Eu consegui acessar minha conta por um banco bahamense logo depois da fuga. Eu retirei o dinheiro que meus pais depositaram para mim em casos especiais e comprei uma passagem de avião o mais rápido que consegui. Era isso, eu estava voltando para casa.

Eu não voltei a pequena ilhota que estava instalada com Theo e Terry. Eu rezava para que Terry ficasse bem sozinha, mas não fui me despedir, porque daria trabalho e nem sei se ela estava ou não com o Theo no plano de me trair logo depois que ele tivesse o anel. Eu sinto uma dor no peito ao pensar que depois de tudo o que passamos ele teria a coragem de me assassinar.

Eu agradeci meus pais por não tirarem o dinheiro da minha conta, mas eu nunca os perdoaria pelo o que fizeram. Por dinheiro, eles me forneceram um acordo nas mãos de homem que eles nem conheciam, no caso o pai de Theo.

Eu me sentei no acento do avião e encarei a janela enquanto escutava música. Eu também dei um jeito de garantir meu próprio celular. Um frio surge na minha barriga só de pensar que eu estarei de volta a minha verdadeira casa, que depois desses altos e baixos minha vida vai voltar ao normal e sim, eu vou ficar bem. Meu coração não vai deixar de amar Theo em poucos dias, mas alguma hora, vou dar a volta por cima e vai ser como se esse ano nunca tivesse existido.

Ele sempre foi um estranho. Nunca deixou de ser.

Meus olhos querem desatar a chorar novamente, mas faço força para que isso não aconteça. Eu não quero derramar lágrimas. Lembro-me de quando fiz a primeira viagem e escutei músicas de um Mp3 que ele preparou a mim. Eu acho que nunca senti uma dor tão sufocante como essa. Acabo caindo no sono durante o voo. Dormir daquela forma era algo que eu estava precisando. Sem pensar no depois. No que vai se suceder as minhas atitudes.

Acordo quando resta pouco tempo de voo. Depois de algumas horas saio do avião junto dos outros passageiros. Eu era normal novamente. Sem lutas. Sem correria. Sem perseguição. Por mais que houvesse tristeza ao meu redor eu sentia um alívio cômico. Acessei minha conta novamente em San Francisco.

Eu sei para onde vou. Não é minha casa com todas as certezas.

Vou para minha segunda casa, um lugar que não penso há muito tempo. O táxi me deixa na porta da casa e nem posso acreditar que estou mesmo aqui, acabo precisando piscar meus olhos algumas vezes para cair na realidade e mesmo assim não entro em foco. Apenas resolvo tomar uma atitude quando pingos começam a cair do céu.

Avanço pelo pequeno jardim da frente até a porta de entrada da residência tão familiar. Bato na porta como sempre fiz em meu passado. Passam-se alguns minutos até que a porta se abre.

_ Amber?! _ Kat me atende e não demora muito para me abraçar desesperadamente. Ela me abraça com força e caímos no chão ajoelhadas chorando muito. Ela fica dizendo uma série de lamentos e do quanto sentiu minha falta.

_ Oi pra você também, Kat! _ Gritei chorando sem me conter enquanto passava as mãos pelos os seus cabelos cor de mel.

_ Piranha! Aonde você foi esse tempo todo? Eu morri de preocupação. Se você nunca mais aparecesse iria querer te matar para o resto da vida! _ Ela começou a me soltar e fechou a porta ainda em estado choroso.