Capítulo 37

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O pedido que não pode ser negado, o casamento que vai entrar na história de dois namorados de infância e uma épica história de amor onde o herói salva sua amada das garras de um assassino.

Essa é a história que se espalha por todos os reinos a história de um amor eterno entre dois apaixonados, o grande banquete de casamento se aproxima ao fim das duas semanas de comemoração a qual observo pela janela do quarto de Líang Liyu.

- A primeira irmã vai ter o casamento maior casamento de todos, todos os reinos vão vir e será lembrado por mais de cem anos.

Ouço suas palavras de longe apesar dela estar ao meu lado, minha mente vagueia entre luz e trevas, entre fogo e gelo, as primeiras estrelas já aparecem no céu mas o brilho delas parece fraco. Sinto uma mão pousar em meu braço.

- Primeira irmã... Você está bem?

Sou puxada de meus pensamentos e me viro sorrindo para minha pequena sexta irmã.

- Estou bem sim Liyu Liyu, senti sua falta.

Vejo ela sorrir e percebo que falta um dente, seguro meu riso e me abaixo para ficar a sua altura.

- Quando eu crescer quero um casamento como o seu, com um herói forte, alto e bonito.

Dou risada e bagunço seu cabelo de leve.

- Você é muito nova mas quando for mais velha vai se apaixonar por alguém.

Digo sorrindo ao imaginar minha irmã crescida e em como eu farei de tudo para que ela nunca enfrente os perigos que passei.

- Sexta irmã.. como é se apaixonar?

Sua pergunta me deixa sem reação por alguns segundos. Como é se apaixonar? Minha mente volta a vaguear por alguns segundos na segurança de um abraço e na delicadeza de mãos penteando ou cuidando, no desespero em saber dele e com a alegria de um sorriso sincero.

Antes que eu possa pensar em como responder a ela ouço batidas na porta e digo para entrar, um homem entra com a cabeça baixa trazendo roupas dobradas em seus braços.

- Primeira gōngzhǔ... Yáng Shun wángzǐ mandou para a senhorita e disse para relembrar os velhos tempos onde a noite se ilumina em milhares de estrelas coloridas, onde com fogo se dança e juntos se juntam como crianças.

Sorrio entendendo a fácil charada que me mandou e então pego as roupas em sua mão enquanto repito as palavras em minha mente, o homem se retira antes fazendo uma reverência, quando a porta se fecha analiso as roupas trazidas e sorrio com lembranças voltando a minha mente, passo a mão sobre o macio tecido de um azul escuro.

- Preciso ir Liyu Liyu, se perguntarem fui tomar chá com a terceira irmã.

Ela sorri travessa entendendo o que realmente vou fazer assim que seus olhos param nas roupas em minhas mãos.

A queda de LíangOnde histórias criam vida. Descubra agora