Capítulo Um

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Uma jovem de cabelos negros ondulados, desceu da belíssima carruagem que parou em frente a casa de tijolos vermelhos, e sorriu quando contemplou o tamanho da construção

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Uma jovem de cabelos negros ondulados, desceu da belíssima carruagem que parou em frente a casa de tijolos vermelhos, e sorriu quando contemplou o tamanho da construção. Era uma bela casa, maior do que já vira há muito tempo.
Sua criada, Mia, ao lado, cochichou-lhe algo sobre como a viagem havia sido cansativa, e a mulher concordou.
Viajara da fronteira com a Escócia até Londres, levando mais dias que pudesse contar, parando em hospedarias para descansar apenas o suficiente para enfrentar as estradas trepidantes novamente.
O medo dos ladrões a acompanhava a todo momento, e como a única forma de manter a salvo o que era seu, fora costurando suas jóias no forro da capa que usava, mesmo que fosse calor demais para estar usando tal peça, ela ao menos esperava enganar qualquer bandido.
Uma mulher alta e esguia apareceu na entrada da casa, com uma expressão desconfiada e olhou a visitante dos pés a cabeça.
— Sou a senhora Norwood. –anunciou a jovem, inflando o peito, com um sorriso nos lábios.
A mulher, que parecia ser uma criada a encarou por alguns segundos, antes de corar, as bochechas tomando um tom avermelhado.
— Desculpe, senhora. Nós não a esperávamos. –a criada disse envergonhada, enquanto abria caminho para que a mulher passasse. –Pode me acompanhar?
Ela sorriu para a criada que a acompanhava, e seguiu a mulher, enquanto olhava com interesse para o interior da casa, constatando que tudo era melhor que ela tinha esperado.
No salão principal, tudo era decorado na cor branca, desde as cortinas até os sofás antigos e as cadeiras combinando. Havia um grande espaço livre no salão, o que a levou a pensar em jogos que poderiam ser realizados ali, e até mesmo, quem sabe, passos de dança, algo que ela adorava.
Ela parou por um momento e respirou fundo, ainda com um grande sorriso no rosto. Estava se sentindo feliz por finalmente ter tomado aquela decisão. Levara um ano para criar coragem suficiente para tal coisa, e nem mesmo agora acreditava que tinha viajado todas aquelas milhas para enfim encontrá-lo.
Engoliu em seco, pensando em como seria o primeiro encontro com ele. Ouvira as histórias sobre como a aparência de lorde Willian era aterrorizante, e conhecera como as pessoas o chamavam de lorde fantasma, devido o rosto deformado. E ela gostaria de saber como ele era de verdade, vendo-o realmente pela primeira vez desde o casamento.
A criada indicou um sofá para que ela se sentasse, enquanto a sua acompanhante ficou ao lado, também admirada com a decoração do lugar.
—Vou comunicar lorde Norwood. –informou a criada, dando as costas a ela e subindo as grandes escadas que levavam ao andar superior.
Ele estaria dormindo? Já passava do meio dia. Talvez ele fosse um dos lordes caprichosos que costumava acordar apenas depois do almoço?
A jovem estava curiosa sobre muitas coisas a respeito daquele homem, e suspeitava que levaria um bom tempo para conhecê-lo mais intimamente. Isso, se ele obviamente tornasse as coisas mais fáceis.
Um homem não espera que uma jovem desconhecida apareça em sua casa de repente, um ano depois, cobrando-lhe os direitos de esposa. Não em um casamento acordado com o pai da noiva, em que tudo não passou de um trato financeiro, de um acordo bem planejado e em beneficio dos dois.
Não havia motivo para uma mulher quebrar um acordo como este, quando estava vivendo tranquilamente longe de um marido deformado. Era um alívio, uma benção.
Mas aquela jovem sentada no sofá, de olhos astutos e aparência angelical tinha motivos suficientes para cometer tamanha loucura.
E ela se sobressaltou-se quando ouviu os barulhos de passos vindos da escada. Levou a mão ao coração, nervosa, porque estava há pouco de conhecer seu marido, algo que tanto ansiara.
O homem desceu as escadas lentamente, com passos tranqüilos, enquanto todos os presentes no salão mudaram suas expressões. Ninguém mais sorria, todos estavam apreensivos.
E quando lorde Norwood finalmente parou em frente a jovem encolhida no sofá, ele lhe lançou um olhar amargo.
— Quem é você? –ele quis saber, fitando-a com curiosidade.
A jovem ficou de pé, curvando-se rapidamente para cumprimentá-lo.
— Me chamo Sarah, senhor. –ela disse um tanto sem jeito.
Ele arqueou uma sobrancelha, deixando o rosto com ar engraçado.
— E a que devo o prazer de sua visita, senhorita? Sabe, eu sou um homem muito ocupado, e não tenho tempo para desperdiçar com conversas fúteis. –Willian explicou, olhando para a criada a parada ao lado dela. —Você faz parte de algum grupo de acolhimento a crianças e precisa de dinheiro? Preciso lhe avisar, que não sou esse tipo de gente que faz caridades.
Sarah lambeu os lábios, nervosa. Mal conseguia olhar para o rosto daquele homem sem sentir seu coração em pedaços, e só podia imaginar toda dor que ele sofrera. Mas mesmo assim, ela não podia negar  o encantamento em que caíra ao ver como ele era realmente bonito, mesmo com as feridas que se estendiam do lado esquerdo de seu rosto, sobre seu olho. Como tinham coragem de chamá-lo de lorde fantasma daquele modo?
Ela ainda estava em silêncio, e ele esperava pela resposta dela. Tinha os braços cruzados sobre o peito, encarando-a com uma expressão estranha.
A jovem então criou coragem para fazer aquilo que a trouxera ali.
— Eu sou sua esposa, senhor. –falou, a voz saindo baixa demais, mas mesmo assim notou quando ele a ouviu, dando um passo para trás.
— Perdoe-me, mas creio que tenha ouvido errado. –Willian disse em dúvida.
Sarah respirou fundo.
— Casamo-nos há um ano, senhor. Sou filha de Reux, que tratou os detalhes do casamento com milorde.
Willian esperava muitas coisas para aquele dia, quando decidira deixar o conforto de sua cama para atender uma jovem que batera em sua porta, mas em nenhuma delas havia a possibilidade de que ela fosse sua esposa.
— E o que faz aqui, se me permite perguntar. Não esperava vê-la de nenhum modo. — era notável a irritação na voz dele, o que deixou Sarah em alerta.
A jovem o encarou, tentando entendê-lo. Ela tinha imaginado aquela conversa diversas vezes, e cogitara muitas possibilidades para o que o marido diria, e jurava que estava preparada para isso. Mas a realidade agora era outra. Suas pernas estavam tremendo por baixo das saias do vestido, e só conseguia pensar em correr porta a fora.
— Eu estou aqui para vê-lo, senhor. Viajei até aqui para conhecer o homem com que me casei. — falou, sentindo o coração acelerado contra o peito, ansiosa para ouvir a resposta dele.
Ele a fitou por longos segundos, e enquanto isso, Sarah também o olhava com atenção, prestando atenção nos traços do rosto do homem alto e loiro.
— Isso é um engano. — anunciou ele, caminhando de um lado para o outro em frente a ela, parando novamente apenas para apontar para o rosto de Sarah. — Eu não a quero nesta casa. Seu pai tinha um compromisso comigo. Como ele pode permitir que viesse até aqui?
Ela abaixou a cabeça.
— Ele morreu há alguns meses. — disse com a voz embargada.
Willian suspirou, passando as mãos pelo cabelo dourado.
— Não é um problema meu. — deu as costas a esposa, pronto para subir as escadas novamente. — Volte para sua casa, senhorita. Não há espaço para você aqui.
— Mas senhor... — ela tentou dizer, mas ele já tinha deixado-a sozinha no salão, e estava subindo as escadas novamente.
Ela se sentiu derrotada. Sentou-se novamente no sofá e olhou ao redor, não acreditando que tinha vindo até ali para algo tão rápido e inútil. Ele nem lhe dera tempo suficiente para falar! Mal pôde explicar os motivos para estar ali, e suas intenções.
Como o convenceria que era uma boa ideia recebê-la em sua casa?
— Senhorita, por favor, precisa sair. — a criada apareceu ao lado dela, pronta para levá-la até a porta.
Então era daquela forma que tudo terminava? Com apenas uma troca de olhares rápida, poucas palavras, e nenhum tipo de intimidade ou qualquer cumprimento? Não er​a o que ela esperava quando deixou sua casa dias atrás, sonhadora com a possibilidade de finalmente viver um casamento de verdade.
Em silêncio, completamente arrasada, a jovem ao lado de sua criada, se dirigiu em direção a porta, e estava pronta para sair, quando ouviu uma voz feminina atrás de si.
— Esperem aí.
Sarah se voltou, e se assustou ao ver uma mulher loura, usando um vestido verde bem ajustado e o cabelo penteado em cachos como ditava a moda, parada nos degraus da escada, sorrindo-lhe abertamente.
— Deixe-as, Kit. — a mulher ordenou a criada, que se retirou no mesmo instante. — Por favor, volte a se sentar, menina. — indicou o sofá, enquanto se dirigia para o mesmo.
— Obrigada, senhora. — Sarah, mesmo sem compreender o que estava acontecendo acatou a ordem, e se acomodou novamente no sofá branco.
— Meu nome é Cecil. — apresentou-se a mulher, sentando-se ao lado da jovem. — Perdoe-me, mas acabei ouvindo sua conversa com meu filho.
— Lorde Willian é seu filho?
A mulher sorriu, e em seguida assentiu.
— Somos parecidos, não acha?
— Sim, são, senhora. — concordou Sarah, sorrindo de volta.
— Isso é um elogio para mim, pode notar. — abaixou o tom de voz para cochichar algo. — Mesmo com a aparência dele, ainda é um homem bonito.
— A senhora está certa.
A senhora a fitou com mais cuidado, admirando-a, e em seguida sorrindo com delicadeza.
— Ouvi que é a esposa de Willian. Compreenda, eu não esperava sua visita. — Cecil disse de um jeito delicado, tentando não ofende-la.
— Eu sou, senhora. Me casei com lorde Willian há um ano um casamento acordado com meu pai.
— E  por que apareceu apenas agora para tomar seu lugar por direito? — a senhora perguntou com curiosidade.
Sarah se retesou, ansiosa, com medo do que aquela mulher estava pensando dela.
Respirou fundo antes de responder com cuidado.
— Meu pai faleceu há alguns meses e eu fiquei completamente sozinha. Mas ocorreu-me então que eu tinha um marido e poderia viver muito bem com ele. Sei que é um sonho distante, mas decidi tentar.
— Você é corajosa, menina. — a mulher falou em tom divertido.
Sarah piscou, encarando Cecil sem entender. Esperava que a mulher fosse grossa ou até mesmo indelicada com ela, mas em disso a tratava com respeito.
— Eu só quero viver este casamento, senhora. Acredito que pode dar certo. — ela disse convicta.
​— E você tem um plano para conseguir isso? Acho que notou que seu marido não é uma pessoa muito agradável e fácil de se conviver. — explicou Cecil, com um meio sorriso.
Sarah também tinha pensado sobre aquilo, sobre o que faria se seu marido fosse um homem amargo e mal humorado, e a resposta era simples; Tentaria convencê-lo com toda sua doçura e coragem, faria de tudo para que ele tivesse o coração amolecido.
— Sou uma pessoa persistente, senhora. E tenho muita paciência. Acho que é o suficiente para fazê-lo prestar atenção em mim.
— Eu lhe desejo sorte. — a senhora ficou de pé, e Sarah a imitou. — Vou pedir para que a acompanhem ao seu quarto nesta casa.
— Eu agradeço muito por isso. Prometo que vou me esforçar em meu plano e honrar este casamento. — falou sentindo os olhos arderem, porque era o que ela mais desejava.
— Eu acredito em você, menina. — Cecil disse com um sorriso nos lábios.
A criada apareceu novamente, e seguiu as ordens da senhora e convidou Sarah a acompanhá-la, seguindo-a pela escadaria e depois pelo largo corredor. E enquanto isso a jovem se perguntava em qual daqueles quartos o marido estava. Será que dormia? Tinha tanta curiosidade em saber mais sobre ele,  e poder lhe falar mais.
— Aqui é seu quarto, senhora.
A criada abriu a porta e indicou para que ela entrasse, enquanto Cecil ficou do lado de fora.
— Ela ficará na ala dos criados.
Sarah assentiu, não queria ficar sozinha mas sabia que não tinha outra opção.
Sozinha em seu quarto, ela admirou o belo lugar, com uma grande cama e móveis de madeira antiga, havia também uma tina de madeira no canto, e ela suspirou pensando em  um bom banho.
Ela sentou na cama e levou a mão ao peito, sentindo o coraçao aos pulos, nervosa porque sabia que agora não teria mais volta, estava na casa de Willian, e tinha o apoio da mãe dele, bastava agora fazer as coisas da maneira certa, e conseguir por fim conquistar o coração do marido.
Sarah não tinha exatamente um plano formado para conquistar o marido, e não tinha pensando em como conquistaria o coração do homem, ainda mais com o temperamento dele. Mas ela acreditava que de algum modo conseguiria tornar aquele casamento real. Ela só precisava encontrar o caminho para o coração de Willian, e fazê-lo notá-la como mulher. Não tinha ideia de como faria aquilo, mas começava a suspeitar que precisaria tirar o marido do quarto primeiro.
Ouviu batidas a porta, e quando abriu encontrou Cecil parada, sorrindo.
— Há algumas coisas que precisam ser ditas, menina. — começou ela, ao entrar no quarto. — Quero que saiba que tem todo meu apoio para conquistar meu filho.
— Obrigada, senhora.
— E eu acho que será uma tarefa difícil, e que demandará muito esforço seu. Willian não houve a mim desde que aconteceu esse acidente terrível. Imagino que terá dificuldades em conversar com ele.
— Eu tentarei de todas as formas. — Sarah disse animada.
— Eu espero que sim, menina. Hoje a noite você pode tentar conversar com ele durante o jantar. É uma boa oportunidade. — sugeriu Cecil.
— Eu farei. — ela concordou, ansiosa.
— Vou deixá-la descansar até a hora do jantar, querida.
A senhora foi em direção a porta de novo, e acenou para Sarah antes de sair. A jovem respirou fundo quando estava sozinha, pensando em como iria fazer para que Willian conversasse com ela.
Precisaria usar toda sua artimanha e esperteza para conseguir isso.
Ela era boa nisso.
***
Horas depois, quando a noite já tinha caído sobre Londres, Sarah se olhava em frente ao espelho, ainda nervosa com o próximo encontro com o marido. Tinha descansado um pouco, relaxado na confortável cama, mas enquanto isso seus pensamentos se dirigiam a Willian, ao rosto do homem. Ela não conseguia esquecer aqueles olhos cheios de raiva, e a pele avermelhada pelas feridas que tinham ficado no rosto dele. Eram marcas profundas, e Sarah se perguntava se ele sentia dores. Pobre homem, como podia viver daquele jeito?
Uma criada apareceu para avisá-la que deveria descer para o jantar, e a jovem conferiu o vestido verde escuro mais uma vez, esperando que sua aparência estivesse apresentável.
Desceu a escada devagar, ainda admirando o salão, agora envolto em sombras e à luz de velas. A criada a levou até a mesa, que estava vazia, e indicou seu lugar.
A primeira a aparecer foi Cecil, sentando em frente a Sarah, sorrindo de um jeito cúmplice, como se as duas tivessem um grande plano ali.
A comida começou a ser servida, e Sarah se perguntou se o marido não apareceria para comer naquela noite, quando ele entrou no salão, usando roupas pretas e o cabelo bem penteado. Ele estava bonito, pensou ela.
— O que essa mulher faz aqui, mãe? Desobedeceu-me ao mantê-la nesta casa. — a voz de Willian era um poço de amargura.
Sarah tremeu em sua cadeira. Ele não a queria ali. A mandaria embora no meio da noite?
— Ela é minha convidada, filho. Sarah ficará alguns dias conosco. —explicou Cecil, tranquilamente.
A jovem ainda estava em silencio, apavorada diante de Willian, o modo como ele sequer a olhava, concentrado em sua comida, ignorando-a completamente.
— Os dias estão cada vez mais frios. — a mãe de Willian comentou corriqueiramente.
— Sim, estão. Nesse tempo o frio nas Terras Altas é intenso. — Sarah contou, esperando que isso despertasse o interesse do marido.
— Ouvi muito falar sobre as Terras Altas, sobre os guerreiros impiedosos que habitam essas terras. — Cecil disse entre mordidas em um pedaço de pão.
— Histórias, como sabe. Nunca conheci um realmente. — explicou Sarah.
Willian continuava concentrado em sua comida, sem desviar a atenção do prato, como se as duas mulheres ao seu lado não existissem.
— Precisa conhecer Londres, minha querida. Eu mesma me encarregarei de apresentá-la a cidade. Tenho certeza que todos vão adorar conhecê-la. — falou animada.
— Agradeço a disposição em me apresentar tudo, senhora. Vou adorar conhecer a cidade. — e iria mesmo, tinha curiosidade em saber como as pessoas viviam naquele caos que tinha visto ao entrar na cidade.
Algo despertou a atenção de Willian, que ergueu os olhos para a mãe.
— Não pode apresentá-la a Londres.
— E por que não?
Ele desviou o olhar para a esposa, olhando-a com a mesma raiva de antes.
— Porque todos saberão quem é ela. — disse com a voz rouca, baixa.
As duas mulheres se olharam.
— Não tente esconder quem ela é, filho. Logo todos a conhecerão. — explicou Cecil, olhando para o filho.
Willian deixou os talheres sobre a mesa e fitou a esposa com irritação.
— Podemos evitar todo o constrangimento se apenas  ir embora, senhorita.
Ela engoliu em seco. Ergueu os ombros.
— Pretendo permanecer por um tempo nesta casa, senhor. — disse a ele, de um jeito sério.
Ele bufou.
— Se arrependerá de tudo isto quando perceber o tamanho erro que cometeu, senhorita.
Sarah o encarou diretamente nos olhos, corajosa.
— Pretendo cumprir com meu objetivo, senhor. Não sou uma pessoa que desiste fácil. — explicou a ele.
Willian se levantou, pronto para sair do salão.
— Para todos os efeitos, me divertirei vendo-a fracassar como uma tola em seu débil plano. — ele disse antes de virar-se e sair, deixando-a irritada com as palavras que recebera.
— Ele é difícil mesmo, Sarah. Perdoe-o por isto.
— Eu o dobrarei. — insistiu ela, convicta de seu plano. — Em pouco tempo ele estará agindo de um jeito diferente.
— Estou ansiosa para isto, querida. Não agüento mais ver meu filho vagando por esta casa como um verdadeiro fantasma.
Sarah se compadeceu do sofrimento de uma mãe, que não queria mais ver o filho agindo daquela maneira, e isso seria apenas mais um incentivo para que ela seguisse lutando para conquistar o coração de Willian.
Ela tinha muitos motivos para isso, para que o lorde aceitasse seu coração, e não desistiria tão facilmente.
Sarah tinha um grande caminho pela frente.

Uma esposa para o lorde fantasma Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz