Capítulo Oito

480 59 7
                                    

Lorde Willian precisou ficar mais de dois dias trancado em seu quarto, isolado das outras pessoas, enquanto ainda sentia alguns efeitos do veneno da víbora em seu corpo

Ups! Ten obraz nie jest zgodny z naszymi wytycznymi. Aby kontynuować, spróbuj go usunąć lub użyć innego.


Lorde Willian precisou ficar mais de dois dias trancado em seu quarto, isolado das outras pessoas, enquanto ainda sentia alguns efeitos do veneno da víbora em seu corpo. O homem reclamava a todo instante em ter que ficar trancado, e até tentou sair do quarto em algum momento, mas foi impedido por sua mãe, que lhe garantiu que tudo passaria logo.
Enquanto isso, Sarah aguardava também em seu quarto, ao mesmo tempo em que considerava visitar o marido, mesmo que ele fizesse um escândalo, mas ela estava preocupada com ele isolado daquela forma, sem ninguém para conversar.
Foi assim que naquela tarde quente Sarah esgueirou-se até o quarto de Willian, e como imaginou que ele estivesse dormindo, entrou sem bater. Ele realmente estava dormindo, e ela fez silencio para não acordá-lo.
Sarah o assistiu dormir por um momento, até que decidiu sentar-se ao lado dele na cama. Sentou devagar, até mesmo respirava com calma para não acordá-lo.
Ele parecia tão sereno dormindo daquele jeito, sem preocupações, e a jovem se atentou ao fato de como o marido era bonito e o quanto ela queria poder tocá-lo apenas um momento.
Ela sentia desejo de tocá-lo ao menos um pouco, seus dedos recorrerem o rosto do marido, sua mão acariciá-lo. Aproximou-se um pouco mais, e sentiu algo em seu intimo, uma vontade absurda de beijá-lo. Os lábios dele estavam tão próximos. Será que ele acordaria? Apenas um roçar de lábios e nada mais.
Sarah aproximou a boca da dele e fechou os olhos. Seria rápido e ele nem notaria. Tocou os lábios nos de Willian, e nesse momento seu coração parecia sair por sua boca. Era mais do que esperava.
Estava pronta para se afastar, quando foi surpreendida por braços fortes que a envolveram pela cintura e a deitaram na cama, Willian sobre ela, ainda a beijando. Ele deslizou os lábios de um modo sensual sobre os dela, assustando-a. Sarah estava imóvel debaixo do marido, que continuava a beijá-la.
De repente o lorde parou, e saiu de cima da esposa, deixando-a mortificada de vergonha. Ele levantou da cama e caminhou até o outro lado do quarto, de costas para ela.
— Isso foi um erro. Peço que me desculpe, senhorita. — ele disse sem jeito.
Sarah conseguiu levantar, e arrumando o vestido amassado, caminhou até a porta.
— Não se preocupe, senhor. Eu não lembrarei disto. — mentiu ela, abrindo a porta.
Conseguiu escapar para fora do quarto, e correu para o seu, entrando e trancando a porta em seguida. Sarah sentou-se na cama e começou a abanar-se, sentindo-se quente. Tinha as bochechas em chamas, e precisou respirar com mais calma para que o coração se acalmasse.
O que tinha acontecido naquele quarto?
Ele a beijara, de uma forma intensa, fizera-a sentir estranha, e seu coração disparar.
Sarah se sentia imensamente feliz não apenas pelo beijo, mas o que ele significava em seu coração. Servira apenas para confirmar o que já sabia: amava o marido, amou-o no primeiro instante que o viu, e não se importava com as feridas e nem com a visão debilitada de Willian.
Ela não entendia porque ele tinha a beijado, mas mesmo que fosse um impulso, não deixava de ser fantástico e de grande importância para Sarah.
Um beijo podia mudar tudo, podia amolecer  o coração de Willian, e fazê-lo mais tranqüilo em relação a Sarah. Podia ser o começo do funcionamento do seu plano, as coisas poderiam ficar mais fáceis agora.
Ainda feliz, a jovem desceu para o salão principal, e não encontrando ninguém ali, decidiu sair para passear um pouco. Deixou a casa e desceu a escada, saindo no  jardim. Caminhou entre as flores, admirando cada uma, e parou para contemplar uma rosa vermelha maior que sua mão. Era linda, e deixava Sarah feliz.
Ela andou mais um pouco e chegou até a horta, mas desanimou ao ver a quantidade de ervas daninhas junto das verduras. Sarah não pensou duas vezes quando começou a arrancas as pragas, pouco importando-se com seu vestido de cor clara.
Estava entretida em seu trabalho que não viu quando ele se aproximou, caminhando devagar, parando ao lado de uma arvore.
— Santo Deus! — Sarah disse levando a mão ao peito, assustando-se ao encontrar Willian a olhando.
— O que está fazendo? — ele perguntou apontando para a horta.
Ela continuou com seu trabalho, dando as costas a ele.
— Removendo as ervas daninhas. Elas impedem as outras plantas de se desenvolverem. — explicou ela.
Willian assentiu.
— Esse trabalho não é para a senhorita.
Sarah se virou para ele, para fitá-lo.
— Eu não me importo. É bom mexer com a terra um pouco. — ela rebateu.
Ele olhou para sua roupa e um pequeno sorriso escapou de seus lábios.
A jovem olhou para si mesma, e levou um susto ao ver o vestido todo sujo de terra. Era disso que ele estava rindo.
— Temo que tenha arruinado seu vestido. — ele atentou.
— Eu tenho muitos. — respondeu Sarah, envergonhada.
O vestido não era o real problema ali, pensou ela. Por que Willian tinha saído de seu quarto quando  o doutor havia dito que ele deveria ficar trancado?
— Se me permite perguntar, o que faz aqui fora, senhor?
Willian deu de ombros.
— Estava cansado de ficar trancado, então decidi sair um pouco e tomar ar fresco. Então encontrei a senhorita aqui.
Ela o encarou.
— Eu o estou divertindo. — falou ela sem graça.
— Está. — de novo o sutil sorriso estava lá novamente. — É uma distração vê-la ajoelhada sobre a terra enquanto tira ervas daninhas. Eu poderia assisti-la por horas.
— Que bom que alguém está se divertindo. — comentou Sarah.
— Parece boa no que está fazendo. Já fez isso antes, senhorita? — perguntou Willian, sério.
Sarah ficou de joelhos e o fitou, enquanto esfregava as mãos para remover a terra.
— Eu ajudava a cuidar da horta na minha antiga casa. — contou ela.
Willian assentiu novamente.
— Estava pensando que poderíamos plantar alguns nabos e cenouras. O que acha senhorita? Temos algumas sementes.
— Eu acho uma boa ideia. Posso fazer isso agora mesmo. — ofereceu-se Sarah.
Willian saiu em busca das sementes, e ela continuou com seu trabalho, feliz porque o marido estava conversando com ela, estava sendo gentil. Ela achara que ele fosse se isolar mais depois do beijo, mas isso não tinha acontecido.
Ele voltou carregando dois pequenos sacos de semente, e parou ao lado dela, que se levantou e se aproximou.
— Eu posso semeá-las.
— Eu ajudarei. — disse Willian, dobrando as mangas da camisa.
Sarah fez os buracos na terra, e o marido colocou as sementes, tudo com muito cuidado.
E assim os dois trabalharam juntos em harmonia, um ajudando o outro, e Willian nem parecia o lorde de mau humor que sempre se afastava da esposa. Alguma coisa tinha acontecido para ele ter  mudado, e Sarah se perguntava se fora o beijo. Era a única coisa diferente que tinha acontecido.
— Terminamos. — anunciou Willian.
Sarah parou ao lado dele enquanto contemplava todo o trabalho feito, e como sentia-se orgulhosa por ter terminado com a ajuda do marido.
— Vamos entrar. Pedirei que sirvam um refresco para nós. — ele falou animado, caminhando de volta para casa, com Sarah ao seu lado.
Os dois entraram na casa, e encontraram Cecil no salão principal, que espantou-se ao ver os dois sujos de terra.
— O que fizeram os dois?
— Ajudei Sarah na horta, mãe. Pode pedir um refresco enquanto nos lavamos? — pediu Willian.
A mãe concordou, ainda admirada com os dois.
Sarah e Willian subiram para seus quartos, onde criadas levaram bacias de água para que pudesse se lavar. Sarah aproveitou para trocar de vestido, escolhendo um de cor mais escura, e terminou de se lavar com um sorriso doce nos lábios.
Desceu novamente, e encontrou Willian sentado no sofá, enquanto a criada servia um refresco de laranja.
— Sente-se. — ele disse ao vê-la.
Ela o fez, sentou-se em sua frente, timidamente.
Bebericou do refresco, e passou a admirar o marido, que hoje parecia mais bonito do que antes, talvez fosse por seu bom humor.
— Sente-se cansada, senhorita?
Sarah se assustou com a pergunta.
Balançou a cabeça negativamente.
— Eu estou acostumada ao trabalho, senhor.
Ele deixou o copo na mesinha ao lado e a encarou.
— Que tipo de vida levava em sua antiga casa?
Ela foi pega se surpresa pela pergunta. Pensou um pouco. Seria sincera com ele.
— Uma vida simples, senhor. Sem grandes luxos e riquezas. Meu pai tinha posses, mas acreditava na simplicidade da vida. Por isso desde pequena aprendi como cuidar da terra, ordenhar uma vaca ou cozinhar qualquer coisa. — contou ela, lembrando do pai por um momento.
Willian apoiou o queixo na mão enquanto a olhava, estava interessado em saber mais sobre ela.
— Quando conheci seu pai, ele me pareceu um homem da família. Então eu estava certo sobre isso.
— Totalmente. — concordou ela. — Meu pai vivia por minha mãe e eu.
Ele suspirou.
— Acredito que sinta falta dele.
— É evidente. — respondeu Sarah.
Sentia muita falta dele, mais do que podia dizer. A morte dele ainda era como um sonho ruim o qual não conseguia acordar.
Mas ela continuara a viver, sempre sentindo a falta dele, mas sabendo que ele estava em um bom lugar.
Sarah notou Willian se levantando e se aproximando, e entrou em estado de alerta, quando ele se inclinou e passou o polegar por sua bochecha, assustando-a.
— Havia uma mancha de terra. — ele disse com a voz suave, nem parecia o mesmo.
— Obrigada, senhor. — ela agradeceu sem jeito.
Willian se afastou, voltou a se sentar, enquanto Sarah seguia constrangida. Ele notou como ela tinha as bochechas vermelhas e sorriu, achando graça da situação.
Passaram um tempo em silencio, a jovem evitando olhá-lo, fitando as próprias mãos juntas no colo. Willian a fitava intensamente, como se a estivesse conhecendo finalmente.
Houve um momento em que o lorde levantou a abotoou o botão do casaco, pronto para se retirar. Ele se despediu de Sarah com um gesto de cabeça e saiu, subindo para o quarto.
Assim finalmente a jovem pode respirar tranquilamente outra vez, sem precisar se preocupar com o olhar insistente do marido, que lhe causava arrepios.
Sarah ainda se sentia feliz pelo gesto do marido em conversar com ela, e se perguntava o que tinha acontecido para que ele agisse daquela maneira. Se fora o beijo ou não, pouco importava realmente.
A jovem levantou e caminhou para as escadas, rumo ao seu quarto, onde esperava descansar até o jantar.
Tinha muito o que refletir, pensou alegremente.
***
No dia seguinte Sarah acordou mais tarde, e desceu para o desjejum, pensando se encontraria o marido ali. Mas estava enganada, ele já tinha saído mais cedo, com a desculpa de que iria cavalgar ainda pela manhã.
Cecil estava acordada, e foi correndo até a nora, saber das novidades sobre Willian, e quando Sarah contou sobre como ele estava conversando com ela, a senhora juntos as mãos e ofereceu aos céus, grata pelo pequeno milagre.
Willian adentrou o salão caminhando com pressa na direção das duas. Ele parou em frente a Sarah e a cumprimentou.
— Eu estava a sua procura, senhorita.
— Em que posso ser útil ao senhor? — ela perguntou dedicada.
Ele olhou para a mãe e depois desviou o olhar rapidamente.
— Queria saber se deseja cavalgar comigo esta manhã.
Sarah demorou a responder, surpresa pelo convite.
— Eu adoraria. — respondeu por fim, sorrindo.
— Isso é uma ótima ideia, meu filho. — elogiou Cecil ao lado.
Willian ignorou a mãe e prestou atenção em Sarah, que parecia envergonhada.
— Vou esperá-la se arrumar, senhorita. — ele disse apontando para a saída, caminhando para lá.
Sarah apressou-se em subir para o quarto, ansiosa com o passeio. Entrou no cômodo e saiu a procura de um vestido mais adequado para cavalgar, e não demorou encontrar a peça perfeita. Vestiu as botas também, e prendeu o cabelo em uma trança, e logo estava pronta.
Retornou ao salão sorrindo, e Cecil também parecia feliz por ela.
— Willian a está esperando lá fora, querida. — anunciou a senhora.
A jovem assentiu, enquanto caminhava para fora da casa, e encontrou o marido parado nas escadas, a esperando.
— Os cavalos estão prontos. — disse Willian, enquanto descia a escada com a esposa ao lado.
Eddy segurava os dois cavalos, e o rapaz sorriu para Sarah quando ela passou por ele.
Willian se aproximou de Sarah, preocupado.
— Consegue montar sozinha?
— Consigo sim. — respondeu ela orgulhosa.
Sarah segurou na cela do cavalo e montou, ajeitando-se em cima do animal. Ela notou um pequeno sorriso de orgulho do marido e seu coração disparou.
Willian também montou com facilidade. Ele indicou a Sarah o caminho, e  logo começaram o passeio, cavalgando devagar. O lorde, mesmo sabendo que Sarah sabia cavalgar, tinha medo de que algo acontecesse a ela, por isso preferia ir devagar.
Passaram pelo campo, por entre algumas arvores, e depois costearam o rio que passava na propriedade. Estavam em silencio, até que a jovem se sentiu a vontade para conversar.
— Com quem aprendeu a cavalgar, senhor?
Willian a olhou por sobre o ombro.
— Meu pai. Quando eu era pequeno via todos cavalgando, e chorava porque queria aprender. Mas sempre me diziam que eu era jovem demais. Teve um dia que fugi para os estábulos e tentei montar um cavalo, mas obviamente ele era alto demais. Meu pai viu meus esforços e resolveu me ensinar. Havia uma égua pequena e nela comecei a aprender, em poucos dias já estava cavalgando sozinho por toda a propriedade. — contou ele, relembrando os fatos.
— Aprendi com meu pai também. Mas eu já era adulta. — disse Sarah.
— Você cavalga bem, senhorita. Tem uma boa postura. — elogiou Willian.
Sarah sorriu.
— Obrigada, senhor.
— Veja, o pé de peras tem algumas frutas. Vamos pegá-las? — ofereceu ele.
Ela assentiu.
Pararam debaixo do pé de peras e mesmo montado no cavalo, Willian esticou-se para tirar uma fruta madura, e depois ofereceu a Sarah, que aceitou de bom grado.
Enquanto ela comia, ele tirou outra fruta, e logo começou a come-la também. Os dois comeram em silencio, até Willian terminar e em seguida a jovem.
— Podemos voltar, senhorita.
— Como quiser, senhor. — ela disse desanimada com o fim do passeio.
Eles viraram os cavalos, e começaram a voltar para a casa, quando Sara empertigou-se, desejando cavalgar de verdade, sentindo  o cabelo voando, o vento em seu rosto.
Ela atiçou o cavalo, fazendo-o disparar pelo campo, e logo atrás, Willian assustou-se.
— Sarah! — ele gritou, partindo em disparada também.
Estava Sarah cavalgando com velocidade, e Willian atrás dela, gritando seu nome.
Tudo estava certo, se não fosse Sarah perder o equilíbrio e ir ao chão, caindo com a cabeça na terra, desmaiando em seguida. Willian parou o  cavalo e desceu, correndo até Sarah, que não respondia aos seus chamados. Ele levantou e a ergueu, subindo no cavalo, levando-a com ele, enquanto ia na direção da casa, que não estava longe dali.
Eddy viu o patrão chegando com Sarah nos braços, e correu para conferir o que tinha acontecido.
— Ela caiu, bateu a cabeça e desmaiou. —explicou Willian.
O lorde entrou correndo em casa, e encontrou a mãe no salão, e ao ver Sarah em seus braços entrou em desespero.
— Ela está viva?
— Foi apenas um desmaio, mãe.
Ele subiu as escadas até seu quarto, e a colocou deitada em sua cama.
Pensou se seria necessário chamar um medico, mas decidiu que ele mesmo podia cuidar de Sarah. Não era nada grave, esperava ele.
— Senhorita. — chamou uma vez, tocando-a nas bochechas. — Senhorita. — repetiu mais uma vez.
Os olhos dela começaram a abrir, e quanto mais ele chamava, mais ela parecia consciente. Sarah vagava entre a consciência e o sono, mas ouvia uma voz a chamando lá no fundo. Ela esforçou-se para ficar acordada e abrir os olhos, e quando conseguiu, encontrou o marido em sua frente, muito próximo dela.
— O que foi, senhor? — ela sussurrou ainda grogue.
— Você desmaiou, senhorita. — respondeu ele, afastando-se dela.
Sarah sentou-se na cama, e olhou ao redor, notando que não estava em seu quarto. Estava no quarto de Willian.
— Não devia ter acelerado daquele jeito, senhorita. — repreendeu Willian.
— Foi um impulso, senhor. Peço que me desculpe. — disse ela, envergonhada.
Willian estava parado no meio do quarto, de braços cruzados, de olho em Sarah. E ela se via em apuros ali no quarto dele, sem ter o que fazer.
— Eu vou voltar para o meu quarto agora, senhor. — ela disse se levantando.
— De jeito nenhum. — impediu Willian, empurrando-a novamente para a cama. — Ficará aqui até que eu tenha certeza de que está bem.
— Mas eu me sinto bem, senhor. — argumentou Sarah.
— Peço, por favor, que não discuta comigo, senhorita. Sei o que estou fazendo.
— Está bem. — concordou ela por fim.
— Vou deixá-la descansar um pouco. — Willian disse despedindo-se, saindo pela porta.
Ela ficou sozinha, e não deixou de notar os detalhes do quarto do marido, assim como o perfume que as cobertas possuíam, um cheiro almiscarado, que combinava com ele. Na escrivaninha perto da janela, havia vários pedaços de papel rabiscado, e outros papeis de carta, o que queria dizer que recebera correspondência recentemente.
Sarah sentiu-se estranha no quarto do marido, porque era tão íntimo estar ali, e ele sempre tão distante, evitando ao maximo qualquer aproximação.
Mas ela tinha notado que ele começara a preocupar-se com ela, e isso talvez fosse uma boa coisa. Talvez ele estivesse começando a se importar com ela, e seu plano estivesse realmente funcionando. Era uma conquista, ela sabia, e isso significava que Willian estava há um passo de se apaixonar por ela.
O sono começou a se abater sobre Sarah, e ela aninhou-se na cama do marido, sentindo-a tão macia, e suspirou, enquanto aos poucos adormecia, com o pensamento em Willian.




Uma esposa para o lorde fantasma Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz