Capítulo Treze

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A noite da festa de Lady Susan havia chegado, Sarah e Willian estavam reunidos no salão principal antes de partir

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A noite da festa de Lady Susan havia chegado, Sarah e Willian estavam reunidos no salão principal antes de partir. A jovem usava um vestido de cor pérola, o cabelo preso em um coque adornado por pequenos cristais. Estava linda, Willian mesmo achara, encantara-se com a aparência da esposa.
Ele e Érica conversavam sobre o que fazer na festa. A prima o orientavasobre como o casal deveria se comportar, sempre próximos um do outro, deixando que os vissem. Era importante que as pessoas comentassem sobre como o marido era atencioso com a esposa, e o quanto ela parecia apaixonada por ele.
— Sorria sempre, Sarah — aconselhou Érica.
— Eu farei — garantiu.
— Podemos ir?—  perguntou Willian, conduzindo Sarah para a saída.
Saíram da casa e foram para a carruagem. A viagem até o Mayfair não era tão curta e levava um tempo. Os dois estavam dentro da carruagem, que começou a se movimentar, e Sarah olhava para o marido no escuro, tentando vê-lo.
Ele notou e sorriu para ela.
— Temo que não possamos nos ver aqui dentro, senhorita —falou em tom de brincadeira.
— Mas posso ouvir sua voz. Isso já basta — disse Sarah, também sorrindo.
Os dois ficaram em silêncio em seguida, enquanto acarruagem percorria as largas ruas de Londres, mas era possível ouvir pessoas gritando do lado de fora e sentir um cheiro forte de fumaça. Sarah ainda não se acostumara à agitação da cidade e achava estranho como as pessoas pareciam estar sempre com pressa, diferentementede como agiam regidos pela vida pacata a que ela estava acostumada. Preferia o clima bucólico em que fora criadaà cidade e, assim que se acertasse com Willian, pediria a ele que voltassem ao campo ao menos depois da temporada.
A carruagem parou em frente a uma enorme casa, e os dois desceram, Sarah ficando encantada com o tamanho da construção. Havia pessoas na porta, entrando, então eles foram para o final da fila e juntos entraram na casa.
O local estava lotado de pessoas, enquanto um piano soava ao fundo, e os criados serviam bebida aos convidados. Willian logo reconheceu Anthony e levou Sarah junto, até o outro lado do salão, passando entre as pessoas.
— É bom vê-lo, velho amigo — Willian falou rindo.
Anthony sorriu e cumprimentou Sarah ao notá-la.
— Digo o mesmo, Willian. Não sabia que viriam hoje.
Sarah estava sorrindo. Gostava de Anthony, achava-o um bom homem, e era amigo de Willian, o que era uma boa coisa.
Os dois começaram a falar sobre outros assuntos, e Sarah ficou de lado, sozinha. Notou ao lado as mulheres que conhecera no baile e decidiu que iria até elas. Deixou Willian para trás e se aproximou das damas, que a reconheceram de pronto.
— A mulher do Lorde Fantasma — comentou uma delas.
— Sou eu mesma — respondeu Sarah, sorrindo.
— Achamos que não iríamos mais vê-la — disse uma mulhermais jovem.
— Meu marido e eu decidimos frequentar mais eventos este ano — explicou Sarah.
Asmulheres olharam-se e sorriram, cúmplices. Como se soubessem de algo que Sarah não sabia.
— Há uma convidada especial esta noite. Acho que a conhece.
— Quem é? — Sarah quis saber.
A mulher mais velha tinha um sorriso maligno nos lábios quando fez um gesto apontando para o lado, sugerindo que Sarah olhasse.
E, quando a jovem o fez,seu coração quase parou. Era ela. Era Anna. Ela estava ali.
— A dona da casa de jogos — contou uma mulher.
Sarah se levantou ao ver que Anna também a havia notado e que agora caminhava na direção de Willian. A jovem não perdeu tempo e também se dirigiu para onde ele estava, esperando alcançá-lo primeiro.
Por sorte logo estava ao lado do marido, que se assustou com a expressão dela.
— O que foi? — ele cochichou para a esposa.
— É Anna. Ela está aqui —respondeu baixinho.
Os olhos de Willian percorreram o salão e pararam na mulher de vestido verde, que lhe sorria. Ele deu as costas a elae olhou para a esposa.
— Fique sempre ao meu lado, vamos passar por isso juntos — ele disse determinado.
Sarah assentiu.
Lady Susan apareceu no centro do salão, falando que haveria uma quadrilha e que quem quisesse participar ficasse no centro do espaço. Ela mal terminou de falar e Willian pegou a mão de Sarah, levando-a até onde estavam os outros casais.
— Apenas dance e esqueça o resto, senhorita — Willian disse no ouvido dela.
Sarah concordou.
Os casais foram para seus lugares, alinhados frente a frente, enquanto a pequena orquestra que havia ali começava a tocar. Todos tinham se colocado nas laterais do salão para ter mais espaço.
Sarah notou que Anna também dançaria, o que a deixou nervosa.
A dança começou, as mulheres encontraram os homens e bateram as mãos, enquanto giravam e voltavam aos seus lugares. Havia chegado a hora de trocar de par e, quando Willian fez isso, ficou de frente para Anna, que sorriu sedutoramente para ele.
Os casais trocaram de novo e, por sorte, Sarah voltou ao seu lugar. A dança seguiu e a jovem não deixava de prestar atenção na mulher ao seu lado, no quão bonita ela era.
A dança terminou, e os casais deixaram o centro do salão, Willian levando Sarah consigo, sempre a protegendo.
Ficaram na lateral do salão, enquanto ele conversava com um conhecido e ela permanecia em silêncio, ao lado. Mas Sarah notou rapidamente quando a mulher se aproximou caminhando com lentidão na direção deles, carregando uma taça de bebida nas mãos.
Em outra ocasião, as pernas de Sarah teriam tremido, e ela teria ficado com medo da mulher. Mas era uma pessoa mais forte agora e estava determinada a não temer nada. Por isso ficou ao lado do marido, até que Anna se aproximou e parou em frente aos dois.
— Será que posso conversar com você um minuto? — ela perguntou sorrindo, olhando com luxúria para Willian.
O lorde olhou para a esposa e sorriu.
— Estou ocupado esta noite, senhora. Há de me desculpar — ele disse amargamente.
O sorriso no rosto dela sumiu, e Anna deu as costas aos dois.
— Eu disse que daria tudo certo — Willian falou para a esposa.
— E eu confiei no senhor —rebateu.
Ele sorriu para ela.
Depois disso, Anna sumiu da festa, certamente fora embora emburrada, por ter sido ignorada. Sarah e Willian continuaram conversando com os amigos do lorde, que agora incluíam a jovem em seus assuntos. Ela estava se sentindo muito feliz pela atitude do marido e também por ser incluída na conversa. Estava sendo uma noite perfeita.
Mas a festa acabou e, antes que eles se fossem, Lady Susan apareceu para cumprimentá-los.
— Que graciosa é a esposa de Willian — elogiou a mulher.
A jovem corou, envergonhada.
— Sou um homem de sorte — disse ele, orgulhoso.
Deixaram o salão pouco depois e se dirigiram à carruagem em silêncio, rumando para casa em seguida.
— Eu me diverti essa noite — comentou o lorde.
Sarah olhou-o no escuro.
— Eu também me diverti, senhor — afirmou ela.
— Acho que não precisaremos ir a bailes e festas por um tempo, senhorita. Todos já sabem que somos casados — informou ele.
Ela assentiu.
— Como quiser, senhor.
Mas no fundo a jovem sentiria falta dos bailes e eventos londrinos. Tinha gostado de estar no meio das pessoas e de conversar, assim como de dançar.
A carruagem parou em frente à casa de Willian e os dois desceram, ele segurando-a pela mão. O lorde a conduziu até a entrada, ajudando-a com o degrau, e os dois entraram, sendo surpreendidos ao encontrar as lamparinas acesas.
Sem dizer nada, Sarah subiu as escadas e o marido a seguiu em silêncio. Quando estavam perto da porta do quarto, ele a segurou pelo braço, impedindo-a de continuar.
— O que houve, senhor?
— Quero apenas desejar uma boa noite. — Aproximou-se e depositou um beijo na testa de Sarah, que não reagiu. — Boa noite, senhorita.
— Boa noite — ela murmurou antes de abrir a porta do quarto e entrar.
Ele ficou sozinho, sorrindo, sabendo que não tinha mais controle sobre o próprio coração e que talvez aquela fosse uma batalha perdida.
Willian não tinha mais forças para lutar contra aquele sentimento.
***
Na noite seguinte, todos reuniram-se no salão principal por um motivo especial. Era aniversário de Sarah, que se surpreendeu ao ver o bolo de mel, que as criadas haviam preparado especialmente para ela. A jovem ficou emocionada com o gesto, pois quase nunca comemorava os aniversários, sendo que eram sempre dias comuns quando morava com os pais.
— Vamos, corte o bolo — disse Érica, batendo palmas.
Sarah pegou a faca e cortou uma fatia do bolo coberto de creme, colocando-o num pratinho.
— O primeiro pedaço é seu, senhor — ofereceu Sarah ao lorde, que estava quieto em um canto.
Ele pegou o pedaço, surpreso.
— Obrigado, senhorita —agradeceu antes de comer.
Sarah pegou-se sorrindo. Ele tinha ficado feliz com o bolo. E isso era bom.
— O que deseja no dia do seu aniversário, Sarah? — perguntou Érica ao lado.
A jovem pensou por um momento. De canto de olho fitou o marido e logo soube o que pedir.
Eu quero o amor de Willian.
Pediu em silêncio, esperando com toda a fé que se realizasse o pedido. Ela não deixaria de acreditar naquilo mesmo que demorasse a acontecer; não tinha pressa, podia ser muito paciente.
Todos comeram do bolo, enquanto Sarah contava como passava os aniversários na casa dos pais, dias comuns, sem festa enem sequer bolo, dizendo como ficara feliz com aquela surpresa.
— Quantos anos está fazendo, senhorita? — Willian perguntou.
Ela o fitou por trás dos cílios longos.
— Vinte e quatro, senhor.
— Não sou muito mais velho que a senhorita. Tenho vinte e sete — contou ele.
Sarah ficou surpresa com a revelação, esperava que o marido fosse mais velho que isso.
Depois de comerem o bolo, Cecil disse que iria deitar-se e logo, com um olhar cúmplice, Érica também anunciou o mesmo. As duas subiram conversando baixinho, em segredo.
Sobraram Willian e Sarah, que se olhavam constrangidos, e a jovem poderia jurar que o lorde tinha algo a lhe dizer. Mas ele estava quieto, concentrado nos próprios pés.
— Vou me deitar também — ela disse esperando que assim ele falasse algo.
— Eu também vou. — Levantou ele, bocejando.
Encaminharam-se juntos para as escadas e, até o momento em que alcançaram a porta, Sarah acreditava que o marido fosse dizer-lhe algo. Mas Willian estava mudo. Ora, elenão falaria nada?
— Boa noite, senhorita — o lorde se despediu.
— Boa noite, senhor — ela correspondeu desanimada.
Cada um entrou em seu quarto, e Sarah logo deitou-se na cama, exasperada porque o marido ficara quieto quando estava claro que tinha algo a dizer. Agora ela desejava saber o que era. E se fosse importante?
Bufou, irritada.
Estava tentando dormir, de olhos fechados e debaixo das cobertas, quando ouviu uma leve batida à porta. De novo.
Ela se levantou e foi correndo abrir, surpreendendo-se ao encontrar Willian parado do lado de fora.
— Entre. — Abriu espaço para ele passar.
— Lembrei-me de algo importante, senhorita —falou correndo os olhos por todo o corpo dela.
— O que é?
Ele se aproximou e tirou do bolso uma caixinha pequena,de cor preta.
— É um presente para que se lembre sempre de mim, senhorita — ele ergueu a caixinha e a abriu, revelando um anel com um grande cristal transparente.
— Meu senhor... — ela disse assustada. — É um anel.
— Muito perspicaz. — Willian riu.
Ele retirou o anel da caixinha e o deslizou pelo dedo dela, que ainda estava sem palavras.
— Quero que, ao olhar para este anel, recorde-se de toda a admiração que tenho pela senhorita — Willian disse, a voz rouca.
— Eu me lembrarei — garantiu admirando o anel.
— Mas preciso ser sincero e dizer que há mais um motivo para minha presença aqui no meio da noite, senhorita. — Deu dois passos para perto dela.
Sarah começou a sentir que o clima tinha mudado. Willian estava sério, respirando calmamente, mas não parava de apertar as mãos em punho, ansioso.
— Pergunto-me qual seria o motivo, senhor — provocou ela, ciente do que estava acontecendo.
Um sorriso quase diabólico correu o rosto de Willian, que se aproximou mais, ficando a centímetros da jovem.
— Vim porque estou morto de vontade de beijá-la — ele disse de um modo sensual.
— Pois então me beije, senhor.
Ele então a segurou pela cintura e a aproximou, beijando-a com paixão. Sarah deslizou os lábios sobre os dele, lábios macios e carnudos, em um beijo cheio de desejo. A língua dele serpenteou para dentro da boca dela, que a recebeu com ardor. Era um beijo quente, sensual e doce. E, por Deus, como ele podia sentir aquilo!
Os lábios de Willian desceram para o pescoço de Sarah, que se inclinou para que ele tivesse total acesso. E, enquanto a beijava, ele começou a puxar o vestido para baixo, junto da camisa fina, revelando os seios rosados, prontos para ser adorados.
— Faça amor comigo, Sarah — ele pediu em um sussurro.
— Sim — ela respondeu com a respiração entrecortada.
Era uma aprovação, pensou Willian, feliz porque ela tinha concordado em se entregar a ele finalmente. E ele a queria, em nome de Deus, como a desejava.
Willian abocanhou um mamilo túrgido e o adorou como se saboreasse a fruta proibida mais doce de todas. Rodopiou a língua em volta do pico rosadoe fez Sarah arquear o corpo de tanto prazer.
Levou-a até a cama, onde a fez deitar-se, enquanto continuava a despi-la. Abriu os fechos do vestido e puxou-o para longe do corpo dela. A peça foi ao chão, e Sarah se viu completamente nua na frente dele. O olhar do marido era faminto, e a jovem começou a ficar com vergonha, usando as mãos para tapar-se.
— Não tenha vergonha de mim, meu amor — ele falou, tirando as mãos dela de sobre o corpo.
Sarah entendeu aquilo.
Willian se colocou de joelhos sobre a cama e abriu as pernas da esposa, deixando-a exposta aos olhos dele. Começou a beijá-las arrastando os lábios para cima, rumo a um caminho sensual. Quando ele alcançou a altura das coxas, bem próximo do ponto certo, Sarah se retesou.
— Abra-se para mim, Sarah. Confie em mim.
E ela confiou, fechou os olhos e esperou pelo que viria.
Quando a boca do marido lhe tocoua intimidade, Sarah agarrou-se ao lençol da cama, assustada com o prazer arrebatador que lhe atravessava o corpo. Willian a estimulou com a língua, bem sobre aquele ponto de prazer, e a fez gemer o nome dele.
Willian a torturou, levou-a quase ao topo e parou, apenas para vê-la implorar pelo alívio.
Ele aumentou o ritmo com lambidas mais rápidas, e ela se contorceu, atingindo o ápice.
Sarah ainda tremia quando ele começou a se despir. Willian removeu as roupas com rapidez, até ficar completamente nu, fazendo-afitá-lo com interesse.
Ela não podia deixar de notar o membro grosso e rijo, e como o marido tinha um corpo bonito, bemdefinido, ombros largos e pernas esbeltas. Ele sorriu para ela ao notar o olhar atrevido.
— Vamos fazer isso ser bom — Williandisse quando se colocou entre as pernas dela.
Estimulou-a novamente naquele ponto sensível e a fez estremecer. Ele deitou-se sobre a esposa e posicionou o membro na entrada dela, que o fitava com intensidade. Havia muita coisa no olhar dele.
Willian a penetrou com cuidado, aos poucos, fazendo-a acostumar-se com seu tamanho, então foi mais fundo, arrancando um gemido de dor de Sarah.
— Vai passar, meu amor — ele a acalmou, enquanto começava a se mover devagar.
Sarah sentia um ardor forte e algo que ainda não conseguia identificar, mas era como um prazer novo e desconhecido. Ela começou a se acostumar às sensações e em certo momento já estava mais relaxada.
Willian acelerou o ritmo, fazendo-a agarrar-se nele, então juntos encontraram o pico mais alto do prazer, ele se derramando dentro dela, ela caindo sobre os lençóis.
— Isso foi muito bom — ela comentou pouco depois, quando estavam deitados, juntos, na cama.
— Esperei muito por isso — confessou ele.
— Valeu a pena esperar, senhor.
Ele franziu o cenho.
— Pode me chamar de Willian a partir de agora. Nós somos íntimos demais para que me chame de senhor.
Ela sorriu.
— Tudo bem, Willian.
Ele pegou a mão de Sarah e beijou sobre o anel que lhe dera. Era um sinal de amor verdadeiro da parte dele. Pois era assim que se sentia, totalmente apaixonado por aquela mulher.
— Preciso dizer algo, por favor, ouça. Eu não beijei Eddy, foi ele que o fez, eu apenas fiquei sem reação.
— Eu sei — Willian falou calmamente.
— Sabe?
Ele assentiu com um gesto de cabeça.
— Eu acredito em você, Sarah — confidenciou.
O sorriso dela era bonito, de pura felicidade.
— Então estamos bem?
— Estamos.
Sarah queria pular de alegria. Tinha finalmente se acertado com Willian, tinha conquistado o coração do marido, algo pelo que tinha se esforçado tanto. Havia passado por tanta coisa para chegar ali, que tudo parecia um grande e terrível sonho. Era seu momento de vitória. Finalmente.
— Vamos dormir um pouco. Talvez eu a acorde no meio da noite — Willian avisou, arrumando-se na cama.
— Para quê? — perguntou ela, confusa.
Ele riu.
— Para que repitamos o que acabamos de fazer, meu amor. Eu tenho muita energia, sabe.
Ela abriu a boca, incrédula. Não sabia que as pessoas podiam fazer isso mais de uma vez em uma mesma noite. Podia gostar disso facilmente.
Os dois se arrumaram para dormir, ainda nus sob as cobertas, Willian a abraçando de um jeito doce, massageando-lhe o lóbulo da orelha até que ela dormisse.
O sono veio rápido para os dois, que se entregaram aos sonhos.

Uma esposa para o lorde fantasma Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz