O Reino de Gantive invade o Reino de Granada matando o rei e a rainha e deixando a princesa Amália sozinha para vingar a morte de seus pais e restaurar o reino de Granada.
Chegando perto da fronteira, Talis parou a carroça e deixou Giuseppe e Amália na beira da estrada.
- Se entrarem na floresta por aqui e forem sempre em frente vão encontrar uma cabana de madeira. Fiquem á minha espera lá. Só quero ter a certeza que não há guardas no sitio onde deixamos as coisas.
- Como sabes que há aqui uma cabana? -Amália perguntou curiosa.
- Porque sou um guarda, com formação máxima e sei onde ficam os esconderijos onde os reis devem fugir num caso como teu. Agora se me dão licença... mal posso esperar por chegar a Falia.
Talis seguiu com a carroça e Amália deu o braço a Giuseppe e ambos entraram no meio das árvores. Demoraram 5 minutos a chegar à cabana de madeira abandonada.
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Giuseppe agarrou a maçaneta e forçou a porta para que ela abri-se. Esta cedeu, fazendo um barulho de madeira a partir. Entraram dentro da cabaninha escura que tinha o ar muito pesado.
- Vamos deixar a porta aberta para entrar ar. - Giuseppe aconselhou
Amália deitou-se na extremamente pequena cama de madeira que existia no canto direito da casa a olhar para o teto que estava cheio de teias de aranha. Giuseppe ocupou-se a abrir as duas janelas que estavam de cada lado da porta. Acabada essa tarefa, voltou a entrar dentro da cabana e olhou Amália, soltando um suspiro. Esta não se mexera desde que entraram na casa.
- Estás estranhamente calada - Giuseppe afirmou - e quieta.
Amália demorou a responder.
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- Estou a pensar.
- Mal falaste comigo desde a nossa conversa á porta do curral.
- Como disse tenho estado a pensar. - Amália retorquiu, continuando a mirar o teto.
- Pensaste na minha oferta? - ele perguntou
- Pensei.
- E então? - Giuseppe questionou começando a ficar impaciente com as respostas curtas da princesa.
