Capítulo XIII

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- As raparigas da vila passaram a noite toda a fazer o seu vestido. Tentamos recriar um pouco da sua cultura nele, no modelo, mas mudamos a cor e o tamanho do vestido. - a senhora que estava a ajudar Amália a vestir se informou.

- Aposto que vai ficar lindo - Amália disse num tom de voz morto.

- A menina é linda, não há nada que não lhe fique bem - a senhora dizia enquanto trazia o vestido. - tem tanta sorte de casar com o príncipe Andor, todas as raparigas de Falia morrem de amores por ele.

- A sério?

- Sim, devem ter ficado destroçadas quando souberam que ele ia casar.

Amália vestiu-se e fez o cabelo pondo os adereços no local certo.

- Onde estão os sapatos? - Amália perguntou.

- Não lhe disseram? A menina tem de ir descalça. Os noivos têm de estar em contacto com a terra durante a cerimónia.

Amália suspirou.

- Eu não sei absolutamente nada. - Amália desabafou.

- Vai ter tempo de aprender enquanto morar aqui. - a criada reconfortou.

Amália sorriu para a mulher.

- Pode-me deixar sozinha, por favor? - Amália pediu á senhora

Esta saiu e passado uns segundos Amália saiu também.
Com o vestido de noiva atrás dela, ela atravessou o jardim até á tenda onde disseram que Andor dormia e chamou o baixinho na esperança que Andor a deixa-se entrar.

Andor abriu o tecido da tenda

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Andor abriu o tecido da tenda.

Este ao vê-la ficou surpreendido.

- O que é que estás aqui a fazer?! - ele exclamou.

Amália empurrou o tecido dando espaço para ela passar.

- Precisamos de falar

Andor fechou o tecido.

-Obrigada pela surpresa - ele disse olhando o vestido.

Amália olhou o traje de Andor.

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