04 - Festa do pijama

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Abro a janela e me sento no para peito, posiciono meus pés no único espaço que tem continuo andando para o lado lentamente ainda segurando na janela, me apoio em um galho da árvore e me equilibro ando pelo telhado da varanda quando chego na parte mais baixa êxito um pouco ao ver a altura e pulo. Meus pés doem bastante e cambaleio para o lado, normalmente eu fazia isso com facilidade usando tênis que tinha amortecedor, mas agora com a sandália não dá muito certo, sinto uma pontada no meu pé e tento me equilibrar. Subo na grade do portão sendo ágil, chego ao carro de Rafael e bato na janela para ele abrir.

– Minha mãe estava acordada. – Explico quando entro no carro.
– Vou dar a volta no quarteirão. – Rafael dá a partida, estou um pouquinho ofegante por causa do pulo, poderia perguntar o que quer, mas já tenho ideia do que deve ser, ele para o carro em um lugar mais escuro e deserto.
– Por um minuto achei que não viria. – Ele diz olhando para mim intensamente.
– Quase desisti. – Finjo, tentando ser um pouco indiferente. – Estou aqui, não é mesmo?

Rafael chega mais próximo para me dá um beijo simples e para, olho nos olhos dele seguro em sua nuca e o beijo como resposta dessa vez com mais intensidade, para mostrar que desejo o mesmo que ele.

– Isso não é uma reconciliação, certo? – Digo antes que aconteça qualquer outra coisa.
– Acho melhor não ser e você? Tem certeza que quer ficar?
– Tenho, não cheguei até aqui para nada. – Digo indo para o banco de trás, o vejo tirando o sinto de segurança e vem sentar ao meu lado.

Seus dedos deslizam para perto dos meus seios, retiro a blusa dele bagunçando um pouco o seu cabelo cacheado e ele tira a sua calça. Escoro na porta do carro, Rafael puxa a parte de baixo da minha roupa suas mãos vão deslizando por minhas pernas. Ele me olha nos meus olhos e não consigo deixar de fazer o mesmo.

Me posiciono em seu colo tiro minha blusa e Rafael aproveita para tirar meu sutiã, ele segura em minha cocha e não poro de beijá-lo me movimentando enquanto as mãos dele passeiam pelo meu corpo. Não êxito em nenhum momento e aproveito cada sensação que proporcionamos um ao outro.

É uma pena não ter tanto espaço dentro do carro já nos reviramos de um lado para o outro, espero Rafael colocar a camisinha e me posiciono novamente em seu colo e não consigo deixar de solta um gemido quando ele penetra em mim, suas mãos seguram em meu quadril e vou para baixo e para cima, me envolvo no seu beijo apaixonado, seguro em sua nuca e em seu ombro continuando no ritmo anterior e mesmo não sendo tão experiente me sinto completa.

Estou começando suar e Rafael também, nossos corpos se entrelaçam com mais facilidade, tento não emitir muito barulho e o mordo para poder expressar meu prazer de alguma forma sem muito barulho. Quando terminamos estou exausta respiramos ofegantes e quando ele não olha para mim, dou um sorriso de satisfação, nos recompomos ele me beija e recomeçamos tudo de novo.

Deito apoiando minha cabeça na porta do carro, me assusto quando ouço um barulho vindo da rua, é apenas outro carro passando. Rafael fica em cima de mim percebo que ele tenta não colocar todo o seu peso sobre o meu corpo, seu tórax e meus seios estão colados, adoro essa sensação de estar juntos em uma sintonia igual, envolvo minhas pernas na sua cintura e meus braços em suas costas nuas, o arranho sem querer apenas para aliviar o que sinto e o ver arfando me excita tanto, me fazendo sentir desejada.

Quando terminamos visto as minhas roupas devagar e Rafael faz o mesmo, não conversamos sobre o que acabara de acontecer, dentro de mim eu jurava que seria a última recaída, porém depois da terceira vez fica difícil acreditar em mim mesma.

Rafael me deixa na frente da minha casa, subo no portão e caminho pelo jardim até chegar na porta, antes de abri-la rezo para minha mãe não ter acordado de novo, pego a chave e abro, para a minha sorte ninguém está na sala, vou para o quarto tomo um banho e desabo na minha cama, não demorando para cair no sono.

A Outra Face da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora