Abro a janela e me sento no para peito, posiciono meus pés no único espaço que tem continuo andando para o lado lentamente ainda segurando na janela, me apoio em um galho da árvore e me equilibro ando pelo telhado da varanda quando chego na parte mais baixa êxito um pouco ao ver a altura e pulo. Meus pés doem bastante e cambaleio para o lado, normalmente eu fazia isso com facilidade usando tênis que tinha amortecedor, mas agora com a sandália não dá muito certo, sinto uma pontada no meu pé e tento me equilibrar. Subo na grade do portão sendo ágil, chego ao carro de Rafael e bato na janela para ele abrir.
– Minha mãe estava acordada. – Explico quando entro no carro.
– Vou dar a volta no quarteirão. – Rafael dá a partida, estou um pouquinho ofegante por causa do pulo, poderia perguntar o que quer, mas já tenho ideia do que deve ser, ele para o carro em um lugar mais escuro e deserto.
– Por um minuto achei que não viria. – Ele diz olhando para mim intensamente.
– Quase desisti. – Finjo, tentando ser um pouco indiferente. – Estou aqui, não é mesmo?Rafael chega mais próximo para me dá um beijo simples e para, olho nos olhos dele seguro em sua nuca e o beijo como resposta dessa vez com mais intensidade, para mostrar que desejo o mesmo que ele.
– Isso não é uma reconciliação, certo? – Digo antes que aconteça qualquer outra coisa.
– Acho melhor não ser e você? Tem certeza que quer ficar?
– Tenho, não cheguei até aqui para nada. – Digo indo para o banco de trás, o vejo tirando o sinto de segurança e vem sentar ao meu lado.Seus dedos deslizam para perto dos meus seios, retiro a blusa dele bagunçando um pouco o seu cabelo cacheado e ele tira a sua calça. Escoro na porta do carro, Rafael puxa a parte de baixo da minha roupa suas mãos vão deslizando por minhas pernas. Ele me olha nos meus olhos e não consigo deixar de fazer o mesmo.
Me posiciono em seu colo tiro minha blusa e Rafael aproveita para tirar meu sutiã, ele segura em minha cocha e não poro de beijá-lo me movimentando enquanto as mãos dele passeiam pelo meu corpo. Não êxito em nenhum momento e aproveito cada sensação que proporcionamos um ao outro.
É uma pena não ter tanto espaço dentro do carro já nos reviramos de um lado para o outro, espero Rafael colocar a camisinha e me posiciono novamente em seu colo e não consigo deixar de solta um gemido quando ele penetra em mim, suas mãos seguram em meu quadril e vou para baixo e para cima, me envolvo no seu beijo apaixonado, seguro em sua nuca e em seu ombro continuando no ritmo anterior e mesmo não sendo tão experiente me sinto completa.
Estou começando suar e Rafael também, nossos corpos se entrelaçam com mais facilidade, tento não emitir muito barulho e o mordo para poder expressar meu prazer de alguma forma sem muito barulho. Quando terminamos estou exausta respiramos ofegantes e quando ele não olha para mim, dou um sorriso de satisfação, nos recompomos ele me beija e recomeçamos tudo de novo.
Deito apoiando minha cabeça na porta do carro, me assusto quando ouço um barulho vindo da rua, é apenas outro carro passando. Rafael fica em cima de mim percebo que ele tenta não colocar todo o seu peso sobre o meu corpo, seu tórax e meus seios estão colados, adoro essa sensação de estar juntos em uma sintonia igual, envolvo minhas pernas na sua cintura e meus braços em suas costas nuas, o arranho sem querer apenas para aliviar o que sinto e o ver arfando me excita tanto, me fazendo sentir desejada.
Quando terminamos visto as minhas roupas devagar e Rafael faz o mesmo, não conversamos sobre o que acabara de acontecer, dentro de mim eu jurava que seria a última recaída, porém depois da terceira vez fica difícil acreditar em mim mesma.
Rafael me deixa na frente da minha casa, subo no portão e caminho pelo jardim até chegar na porta, antes de abri-la rezo para minha mãe não ter acordado de novo, pego a chave e abro, para a minha sorte ninguém está na sala, vou para o quarto tomo um banho e desabo na minha cama, não demorando para cair no sono.
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A Outra Face da Lua
Roman pour AdolescentsLuara mora em uma cidade pequena e está acostumada com sua vida monótona, em seu aniversário de 18 anos ela continua passando por seus conflitos internos típicos de uma adolescente comum. Na noite do baile de formatura, Luara se vê confusa com seus...