Capítulo 4

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Estava bem tranquila no meu laboratório tomando uma boa quantidade de cafeína enquanto analisava o olograma de um dos meus projetos, uma pena eu não ter espaço e nem os materiais para construir essa belezinha, quando meu progenitor resolve mim ligar por vídeo chamada.

_O que é dessa vês?

Pergunto atendendo no último toque só de pirraça.

_Eu estive pensando, por que não vem até aqui na empresa? Gostaria de falar sobre aquele projeto, o carro super moderno e seguro.

Ele dis sorrindo, nego descrente

_Não tenho motivos para a Stark produzir o meu carro eu também teria que entregar outros três projetos, e eu não não tenho motivos para entregar meus projetos para uma empresa na qual eu não trabalho.

Digo simples e básica, ele revira os olhos, escuto um riso vindo de um dos cantos da sala e sei que é da peper.

_Você é praticamente a dona dessa empresa.

Ele dis indignado, eu sorrio torto dando de ombros.

_Não você é o dono da empresa, eu não tenho nada haver com a sua empresa.

Digo desviando o olhar da tela para ver algo no holograma que mim chamou atenção, a simulação muda, os resultados aparecem, meu olhar para a imagem deve ter chamado a atenção do Tony por que ele logo pergunta.

_Algum poblema?

Ele pergunta parescendo bastante interessado.

_Eu tenho que desligar senhor Stark, preciso analisar algumas coisas de um projeto novo.

Digo o olhando brevemente.

_Eu estou indo aí agora mesmo.

Ele dis desligando a chamada, reviro os olhos sabendo que ele não demora a chegar e amaldiçoo o fato de eu morar tão próximo a empresa, fecho a aba da ligação e mim consentro no projeto, a simulação apontou um erro de cálculo, e sinseramente eu não sei como resolver isso, refaço todos os calculos e peço uma nova simulação, bem na hora em que Vivia anuncia a chegada no Stark, eu definitivamente preciso de portas mais seguras para a casa.

_Abra a porta.

Digo mim concentrando na simulação, deixando o holograma com os resultados da primeira aberto para comparação.

_Paresce preocupada.

O Stark dis parando ao meu lado.

_Apenas um erro de cálculo que poderia destruir o pais caso eu tivesse optado por construir um protótico para teste ao invés e uma simulação em holograma.

Digo realmente chateada, eu sabia que alguma coisa estava errada, na verdade tem alguma coisa errada.

_Qual aparelho é esse?

Ele pergunta olhando o olograma, aparelho funcionando.

_Um redutor de CO2 ele inibe a concentração do gás em uma ária total de 300,000 km quadrados, uma espécie de aparelho para purificar o ar e diminuir os riscos de poblemas respiratórios nos humanos.

Explico estalando os dedos nervosa.

_E o que deu errado?

Ele pergunta olhando atentamente o holograma se afastando assustado quando a imagem muda, derrepente tudo explode e a simulação mostra a ária afetada.

_É isso o que acontece.

Digo mim virando de costas enquanto os resultados aparescem, e mais uma vês aquele maldito erro está bem ali.

_Bem, ao que paresce ela não funcionou muito bem.

Ele dis se recuperando do susto, reviro os olhos entediada.

_Vou destruir o projeto, se isso for parar em mãos erradas, nem quero saber o que pode acontecer.

Digo indo até o computador central.

_Vai desistir assim? Tão fácil?

Ele dis em tom provocador.

_Você não entende, se algo assim cair nas mãos de pessoas mau intencionadas, é o fim, e nem o homem de ferro vai poder ajudar por que também vai explodir, junto com todo o país.

Digo irônica abrindo o projeto no computador.

_Não exclua, você pode resolver qualquer poblema que o projeto possa ter tido.

Ele dis segurando minha mão antes que eu abrisse a pasta do projeto, mim sinto bastante encontrada com sua proximidade mas tento não ser ignorante ou bruta e mim afasto dele com a máxima calma que tenho.

_Quanto tempo eu posso demorar com isso? Se alguém descobre.... meu sistema de segurança é forte, mas podem conseguir hakear e roubar o projeto.

Digo tentando enxergar alguma solução.

_Veja bem, podemos trabalhar nisso juntos, eu posso te ajudar, se em um mês não conseguirmos solucionar o poblema aí você excluí o projeto.

Ele propõe, quase gargalho com sua proposta.

_Você e eu, trabalhando juntos em um projeto? eu mau te suporto Stark.

Digo mim virando novamente para o computador mas sem coragem de excluir o projeto eu acabo desligando.

_Do que você tem medo Mirela?

Ele pergunta se aproximando, novamente perto di mais, mim afasto indo para mais longe possível dele.

_Eu não tenho medo de nada.

Digo pegando um caderno e um lápis e mim jogando em uma poltrona, começo a desenhar qualquer coisa, nem presto atenção no que eu mesma estou desenhando.

_Tem medo de se aproximar de mim, de começar a mim enchergar como pai, eu sei que é isso.

Ele afirma não se abalando nem um pouco pela minha distância, ele vem até mim, puxa uma cadeira e se senta de frente.

_Se é isso que você pensa então por que perguntou?

Retruco já irritada ao extremo, sem nem ao menos olhar para ele.

_Por que eu quero que você converse comigo, que se abra, por que eu sei que não é só isso, toda vês que eu mim aproximo você se afasta, não suporta contato físico, na empresa preferia trabalhar sozinha, não trazia pessoas em casa a não ser que fosse importante, não tem amigos e nunca namorou.

Eu finjo nem o escutar, por mais surpresa que eu esteja por ele saber tudo isso sobre mim.

_Não vai mim dizer nada? Eu sei que tem alguma coisa haver com a Cléo, ela fez alguma coisa, mim dis o que aquela mulher fez para você.

Que merda, como ele mim conhece tão bem? Certeza que tem dedo da Peper nisso.

_Não posso querer ficar sozinha? Também não sou obrigada a gostar de ter um bando ao meu redor, não tenho amigos por que ninguém mim despertou esse interece e o mesmo se aplica a namorados, não sou falsa como algumas pessoas que só mantém gente por perto por puro interesse.

Retruco sem tirar os olhos do desenho, agora percebendo que ele tomou a forma de um rosto, um rosto muito conhecido por mim, largo o lápis e fico apenas encarando o papel.

_Você se feichou por algum motivo, eu quero saber o que aconteceu, posso não poder mudar nada, mas eu posso pelomenos te entender melhor, te ajudar a superar, eu quero te ajudar, de verdade, quero o seu bem acima de tudo por que é isso que pais fazem, que caralho, eu não tenho culpa por não ter estado presente na sua vida por todos esses anos, mas eu quero te ver bem, você pode até parecer forte mas eu sei que ai dentro tem uma menina que só quer alguém que se importe e que a ame.

Não consigo mais conter o choro, algumas lágrimas acabam deixando meus olhos, sendo seguidas de outras e mais outras, quando dou por mim já mim encontrava compretamente inerte em meu oceano interno.

Alerta StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora