Capítulo IV

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Estava sentada em um balaco dependurado em uma das árvores vendo minha irmã brincar com minha armadura, detalhe, a Peper não pode nem imaginar, por isso estamos escondidas entre as árvores e é claro que eu desativado o modo ataque e estou deixando ela brincar de mecânica, afinal, ela é minha irmã, e uma cópia fiel minha, é como mim olhar no espelho e ver eu mesma refletida, só que com 4 anos.

_Que bom que voltou.

Tomo um leve susto com a chegada do Peter, o olho um pouco assustada mas sorrio.

_Não mim assuste, vai que eu morro novamente, voltaria apenas para puxar seu pé.

Digo bem umorada, ele nega mim olhando um pouco indignado mas sorri de lado depois de alguns segundos.

_Não brinque com isso, você fez falta, o senhor Stark, Peper, os vingadores, nada foi como antes depois que morreu, até a cidade parescia melancólica.

Ele dis se encostando no tronco de uma árvore.

_Peter, como você acha que eu voltei, tem alguma teoria?

Pergunto querendo ver se alguém mim daria alguma teoria que fizesse o mínimo sentido, por que eu já criei muitas, mas nenhuma faz sentido algum, é simplesmente impossível alguém morrer e depois ressuscitar dos mortos, sem mais nem menos.

_Eu não sei, talves tenha acontecido algo, você tenha feito algo enquanto estava morta.

Ele dis mim olhando de forma profunda, ele havia mudado, parecia mais seguro de si, mas preservava o mesmo brilho juvenil e determinado que eu vi quando estávamos indo para a guerra.

_Eu preciso mim lembrar, seber se aconteceu algo, não é possível que eu tenha morrido e minha alma tenha ficado vagando no nada, devo ter ido a algum lugar.

Mim levanto e pego um pote de biscoito que eu havia trago para comer com a Morgan, mas ela está mais interessada na minha armadura do que em comer.

_Não se preocupe com isso, seja lá o que tenha acontecido, nós vamos descobrir.

Ele dis mim olhando com um sorriso sinsero, eu não posso negar, ele está um belo homem, e eu mim sentia uma menina boba pensansando isso.

_Fiquei sabendo que entrou na faculdade.

Descido mudar de assunto, algo mais agradável, e que não de voltas até parar na minha trágica morte.

_Sim, devo mim formar no ano que vem em robótica.

Ele dis orgulhoso de si mesmo, e eu mim sinto orgulhosa dele, de certa forma, mim sinto ligada a ele.

_Parabéns, é um grande passo, tenho certeza que ainda vai alcançar muito mais.

Digo sorrindo de forma sincera, ele ia diser mais alguma coisa, mas Morgan se lembra que tem irmã e corre até mim.

_Mi, eu quero biscoito.

Ela dis parando na minha frente, abro o pote e o estendo para ela que enche a mão.

_Está conseguindo desmontar a armadura?

Pergunto tirando a mecha de seu cabelo que saiu da trança que ela mim pediu para fazer.

_Não, mas eu vou conseguir, estou quase descobrindo como.

Ela dis decidida, escuto a risada de Peter e o olho olho piscando um olho para ele que logo entende.

_A claro, eu não duvido, tenho certeza que logo você vai estar desmontando e montando minhas armaduras.

Digo apertando sua bochecha apenas para encrencas um pouco.

_Eu sou muito inteligente, mas o papai não deixa eu mexer nas armaduras dele, ai eu macho escondida.

Prendo o riso enfiando um monte de biscoitos na boca para não gargalhar.

_Sabe Morgan, a Mirela tem um laboratório muito legal na Torre, por que não pede para ela te levar lá?

Engasgo e começo a tossir muito, tipo muito mesmo, ao ponto de cair do balanço.

_Acho que a Mi engasgo.

Morgan dos para Peter que segura o riso, olho feio para ele que acaba deixando uma curta risada escapar.

_Eu posso te levar sim Morgan, mas não hoje, aliás, agora que eu voltei l assesso ao laboratório voltará a ser restrito, só a Morgan e eu podemos entrar lá.

Digo mim levantando com minha melhor cara de paisagem.

_Sério? Mas aquele lugar é o paraíso, não é justo.

Peter resmunga mim olhando indignado.

_Ninguém mandou rir de mim.

Digo crisando os braços, pego o pote de biscoitos de volta que por sorte não derramou tudo.

_A Morgan vai deixar eu entrar, não vai Morgan?

Ele apela para a menina que o olha pensativa e nega logo em seguida, com um olhar sério, ela é fofa até mesmo séria.

_Não vou deixar, por que você não mim levava com você quando ia lá.

Ela dis se escora em mim, comendo biscoito.

_Mas isso é um motim, e onde fica a nossa amizade?

Ele chantageia ela que apenas da de ombros sem ao menos o olhar.

_Acho que isso já responde, desista Peter, eu sou a irmã mais velha, a irmã legal que deixa ele brincar com a armadura.

Digo convencida, ele nega estreitando os olhos em minha direção.

_Eu fui trocado por uma irmã convencida e uma armadura de metal, vida injusta.

Ele dis fazendo um gesto um tanto exagerado em direção ao céu.

_Não seja dramático, e eu não sou convencida, sou realista, sincera e verdadeira.

Digo também comendo, desculpe Peter mas eu não vou oferecer biscoitos, o pote é pequeno e eu já tenho com que dividir.

_E ainda diz que não é convencida.

Ele diz pegando um pouco do suco que estava na cesta de piquenique.

_Eu não tenho culpa de ter nascido simplesmente incrível, longa e maravilhosa.

Digo jogando o cabelo para trás.

_Tenho que concordar, realmente é tudo isso e um tanto a mais.

Coro violentamente, surpresa, tanto por sua fala, quanto pelo olhar que ele mim lança.

_Diga-me mais sobre isso, quero ouvir.

Digo mim recompondo, ele cora um pouco e eu sorrio internamente com aquilo.

_A senhorita é muito coragoja e tem um coração gigante, eu a admiro muito.

Ele dis um pouco tímido, sorrio levemente, ele foi sinsero, mas eu não mim sentia como uma pessoa que merescesse a admiração de alguém.

_Fico feliz que mim veja assim Peter, embora eu mesma duvide que eu seja, de fato, merecedora de tais adjetivos.

Digo simples, não havia melancolia, apenas minha opinião, eu estou tranquila.

_Sabe, quando estávamos no avião, você mim disse que um herói morto não vale de nada, em parte estava certa, um herói morto não pode mais ajudar a quem precisa, mas ele serve de inspiração, e continuam a dar esperança, pois ele fez diferença, você é uma heroína, fez a diferença, e as pessoas se lembram e se sentem gratas por isso todos os dias.

Simesmente perco a fala, pega de surpresa pelas palavras dele, por sorte Morgan mim chamou para brincar com ela, e eu tirei distraí minha mente das palavras do aranhazinha.

Alerta StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora