Alerta Stark

Capítulo IX

Escuto atentamente a explicação, cada palavra aos como uma condenação, eu estou condenada a ficar presa até que se provê que eu não sou um perigo, isso é fato, por que assim que alguém mais descobrir que eu tenho poderes, a notícia vai se espalhar, as pessoas mim chamaram de aberração, por que é o que eu sou, como se já não bastasse eu ser a garota que ressuscitou do mundo dos mortos.

_Ei, meu anjo, estamos aqui, somos sua família, estaremos do seu lado sempre, não chore minha menina de cristal.

Meu pai dis mim aconchegado em seus braços, nem havia percebido que estava chorando.

_E se eu não conseguir mim controlar?

Pergunto sentindo meu coração apertar.

_Você não vai perder o controle, não precisa sentir medo.

Peper diz acariciando meus cabelos e mim abraçando meio desavisada por eu estar sentada na cama abraçada ao meu pai.

_Eu vou indo, fazer a ronda.

Peter dis e pude notar seu tom meio pra baixo.

_Obrigada por ter ficado.

Digo o olhando, ele assente meio sem geito.

_Não precisa agradesse, só fique bem.

Ele dis e sai meio apressado.

_Ele ficou muito preocupado você.

Peper dis mim olhando com um sorrisinho.

_Ele é um bom amigo.

Digo dando de ombros, meu pai suspira do meu lado e mim solta do abraço se sentando de frente para mim.

_É estranho te dizer isso, mas eu reconheceria o olhar daquele garoto mesmo se fosse cego.

Olho um pouco assustada para meu pai.

_Do que o senhor está falando?

Pergunto mim sentindo um pouco inquieta.

_Acho que você sabe sim, e não adianta negar, você sabe do que seu pai está falando, o Peter é apaixonado por você desde sempre querida, desde antes de vice morrer.

Peper dis e meu pai concorda, mim assusto ainda mais diante da sua tranquilidade.

_Apaixonado? Por mim? Ele disse isso?

Pergunto atônita, isso é di mais para mim, muito informação em um único dia.

_Ele nunca admitiu em vós alta, mas a forma com que ele sofreu quando você estava morta, eu via nele, uma dor, não era a dor de alguém que perdeu apenas uma amiga, filha, era a dor de um homem que perdeu quem ama.

Engulo em seco, se isso for verdade, o que eu faço?

_Pai o Peter é um dos meus únicos amigos, o senhor sabe que eu adoro todo o pessoal, mas com o Peter é diferente, desde que eu voltei eu fiquei mais próxima a ele, passei a conversar e a confiar mais nele, ele pode estar confundindo as coisas, eu não quero machucar ele.

Digo meio eufórica, céus, era só o que mim faltava.

_Então o sentimento não é recíproco?

Meu pai pergunta mim olhando no fundo dos meus olhos, eu o encaro compretamente perdida.

_Não, que dizer, eu acho que não, ai, estão mim confundindo, eu não sei.

Digo exasperada, no mesmo instante um vazo que estava na mesa de cabeceira flutua e acerta a parede sendo reduzido a cacos, mim assusto com isso e olho para minhas mãos de onde uma alrea rósea saia.