Capítulo 1

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Acabo de sair de mais um dia cansativo de trabalho nas indústrias Stark, sim é onde eu trabalho oficialmente desde que terminei minha faculdade, sou emancipada desde que a minha mãe mim deixou, mim formei em engenharia mecânica e engenaria  Química aos 16.

Chego em casa e a primeira coisa que faço é arrancar os sapatos e aquela rolpa engomadinha que uso para trabalhar e coloco um chorst azul uma camiseta larga preta, amarro meus cabelos, vermelhos meio alaranjados, em um rabo de cavalo bagunçado e vou para a cozinha, esquento um pedaço de lasanha no micro-ondas e janto, deixo a louça no lava louças e vou para o meu laboratório.

_Reconhecimento fácial em andamento, acesso liberado, seja bem vinda senhorita Drumond, o carregamento com os novos materiais solicitados chegou, o pacote está no canto esquerdo do laboratório.

Vivia é a inteligência artificial criada por mim para cuidar da segurança do meu laboratório, ela não tem acesso ao restante da casa por precaução pois sempre recebo alguém do trabalho aqui em casa para adiantados algum projeto novo da empresa.

_Obrigada Vivia, o download do arquivo Q já acabou?

Pergunto enquanto abro o pacote que contém materiais extremamente frágeis que eu havia encomendado para um projeto em especial, apenas meu.

_Sim, o arquivo já está pronto.

A IA responde mim mostrando o arquivo em holograma, um carro ecologicamente sustentável e alto recarregável, ele produz o próprio combustível através de placas solares de última geração que eu mesma criei, elas são capazes de captarem a luz solar mesmo em meio a uma imensa tempestade e a bateria acumula energia o suficiente para uma viagem de 3,000km, ele não emite gases poluentes e é feito de materiais leves, compretamente brindado com uma tecnologia de blindagem desenvolvida por mim especialmente para esse projeto.

_Ok, acione a ária de montagem, é hora de montar meu novo bebê.

Digo sorrindo enquanto olho para todo o material no laboratório, passo a noite e toda a madrugada trabalhando na montagem do carro, graças a minha querida amiga, a insônia, eu passo noites em claro trabalhando em meus próprios projetos.

_Vivia que horas são?

Pergunto ao terminar de montar a última peça da parte mecânica, ele já está quase todo prono, agora só falta colocar as portas e a pintura que eu já decidi a cor.

_São 7:35 da manhã.

A IA responde imediatamente, suspiro mim esticando para mandar o cansaço embora e saio do laboratório, em silêncio, não sou muito de conversa, talvez por nunca ter tido ninguém com quem conversar, no colégio meus colegas não gostavam das mesmas coisas que eu, então para não ser falsa, eu não conversava com ninguém, fazia minhas atividades sozinhas, estudava sozinha, em fim, sempre fiz tudo sozinha e na faculdade não foi diferente, agora no trabalho mim vejo obrigada a interagir com meus companheiros, mas é apenas assunto de trabalho, cresci e vivo solitária.

Chego no meu andar pontualmente as 9:00 em plena sexta feira, havia uma grande correria na empresa então supus que o senhor Stark decidiu dar o ar da graça e visitar a empresa, organizo os meus materiais na bancada enquanto dou bom dia para alguns colegas que passam apressados de um lado a outro, começo a refazer os cálculos de um dos projetos novos, revirando os olhos chateada ao perceber que o dono do projeto não pensou que o alumínio não é, nem de perto, o material mais recomendado para um regador de umidade.

_Senhorita Drumond?

Ouço a vós da senhorita Peper, olho na direção tomando um leve susto ao ver o quão próximo ela está.

_A senhorita precisa de alguma coisa?

Pergunto bloqueando o computador para o caso de eu precisar sair.

_Pode vir ao meu escritório? O senhor Stark quer conhece-la.

Logo estranho, por que ele iria querer mim conhecer?.

_Tudo bem.

Digo mim levantando, ela assente e caminha na frente fazendo um gesto para que eu a siga, subimos pelo elevador até o andar da presidência adentramos a sala e a primeira coisa que reparo são as expressões sérias dos dois mais velhos.

_Olá eu sou o Tony Stark, dono dessa empresa.

Ele se apresenta em um tom sério e um olhar superior, assinto sem mim deixar abalar por ele.

_Sou Mirela Drumond, engenheira mecânica e química.

Mim apresento o olhando também séria, desvio meu olhar para Peper que olha de mim para o Stark com a expressão meio tensa.

_Sente-se, presisamos ter uma conversa, é um assunto meio pessoal que afeta diretamente a você.

A mulher diz mim indicando uma das cadeiras em frente a mesa, na cadeira da presidência quem se senta é o Stark que ainda tem um olhar sério.

_Creio que não possa demorar muito, tenho alguns projetos para terminar.

Digo mim sentando um pouco relutante, seus olhares sobre mim não ajuda em nada a melhorar, na verdade só pioram, Peper está nervosa e diria até anciosa, já o Stark está sério e seu olhar perdido enquanto mim encara.

_Você tem quantos anos senhorita Mirela?

Ele pergunta enquanto olha para um papel, e que de longe pude perseber ser uma ficha, ou algo parescido com isso.

_Tenho 17.

Respondo curta, ele mim olha ascentindo, como se já soubesse disso, o que eu não duvido.

_Se formou em engenharia mecânica e em engenharia química aos 16 anos e trabalha nas indústrias Stark desde então.

Ele dis sem tirar os olhos de mim, dou de ombros sem diser nada então ele continua.

_Sua mãe é Cléo Drumond, que morreu a 2 anos, ela era dependente química e si suicidou, você estava perto na hora, desmaiada após ser empurrada pela mesma, cair e bater a cabeça.

Não foi uma pergunta, mas foi o estopim para as piores lembranças da minha vida, fecho minhas mãos em punho tentando não demonstrar qualquer indício de fraqueza.

_Mora sozinha e trabalha em projetos particulares em um laboratório próprio, não tem amigos, tem mais alguma coisa a acrescentar?

Ele pergunta sem tirar os olhos de mim.

_Onde o senhor quer chegar com isso?

Pergunto sem conseguir pensar em outra coisa.

_Sabe, quando a Peper veio até mim mim contando sobre a pequena gênio que trabalha nas minhas indústrias eu fiquei curioso, afinal, alguém com inteligência tão avançada não é comum, então eu investigue e quanto mais eu investigava, mais eu suspeitava, até que ví uma foto da sua mãe, eu a conhecia.

Ele revela se inclinando para frente, quase debruçado sobre a mesa.

_O senhor a conhecia?

Pergunto compretamente descrete, isso é praticamente inacreditável.

_Sim, tanto que tivemos uma filha.

Meu coração para com a informação, o que ele queria dizer? Até onde eu sei eu sou filha única, pelomenos por parte de mãe.

Alerta StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora