Alerta Stark

Capítulo 10

Tony Stark on

Ando de um lado a outro nervoso so mais para ficar parado, Bruce examina minha pequena menina, foi um susto e tanto.

Até agora eu estou tentando entender, eu preciso saber o que aconteceu como ela, mas para entenderem melhor vamos voltar para alguns minutos atrás.

Olho a hora constato que a Mirela não deveria estar ate agora sem comer nada.

_Jarves a Mirela ainda está no quarto?

Pergunto indo em direção as escadas.

_Sim, a senhorita Stark não saio do quarto hoje.

Ele avisa, tenho um mal presentimento sobre isso, sinto que estou esquecendo algum detalhe importante sobre o dia de hoje.

_Mirela, posso entrar?

Pergunto batendo levemente na porta de seu quarto, demora um pouco até ter resposta.

_Pode entra Tony.

Sua vós sai abafada, muito diferente do normal, e logo entendo, ao abrir a porta e mim deparar com seu rosto vermelho e inchado, ela esteve chorando.

_Está tudo bem?

Pergunto mim sentando ao seu lado, olho de relance para o notebook no seu colo e o vejo aberto em um filme qualquer, muito aleatório.

_Sim.

Ela responde curta, mas sei que não é verdade.

_Seu rosto está vermelho e seus olhos estão inchados, você não desceu para tomar café e não quer descer para almoçar, sei que não está bem, aconteceu alguma coisa.

Argumento enquanto analiso sua expressão.

_Não é nada, é só que hoje faz dois anos que a Cléo se suicidou.

Aí eu compreendo, mim chutando mentalmente por não ter lembrado disso, é claro que ela se lembraria e ficaria mal com isso.

_Sente falta dela?

Pergunto tentando lhe passar calma e confiança, quero que ela confie em mim, que desabafe, seu que ela tem muita coisa trancada dentro de sim.

_Não, ela nunca fez parte da minha vida de uma forma positiva.

Ela dis encarando um ponto qualquer do quarto, mude ver em seus olhos a confusão que é sua mente.

_Eu sei que eu disse que não questionaria mais, só que eu preciso saber, Mirela o que a Cléo fez com você?

Digo tentando mim manter calmo, mas só Deus sabe o quanto eu preciso mim esforçar para isso.

_Ela fez muitas coisas Tony, mas elas pertencem ao passado.

Ela dis sem mim olhar, mas não pude deixar de notar a dor em suas palavras.

_Não é o que paresce, eu vejo que são coisas que machucam, por não quer mim contar?

Pergunto querendo a abraçar.

_Por que se você souber, nunca mais vai olhar para mim.

Sou pego de surpresa por suas palavras, um medo toma conta de mim, mas eu preciso permanecer firme, por tenho a impressão que o pior ainda está por vir.

_Eu sempre vou estar aqui, não importa o que você mim diga, mas eu quero te ajudar por que eu sei que você precisa de ajuda, eu vejo isso, Mirela ninguém consegue aguentar tudo sosinha por uma vida inteira, se você não botar para fora o que te machuca vai chegar um momento que você não vai mais conseguir viver, e eu não quero que esse momento chegue para você por que eu sei o quão ruim pode ser.

E pela segunda vez desde que eu a conheci, eu vejo aquela garota determinada desmoronar, seus olhos cheios e sua expressão é de alguém completamente afogada na dor.

_Eu não consigo falar sobre isso, eu só quero esquecer, da para parar de querer desenterrar assuntos que só mim fazem mal? Que merda!

Sua expressão, suas palavras machucaram, eu estou definitivamente muito preocupado, sua respiração está acelerada e seu olhar mostra que ela não está mais aqui, ela está perdida, em lembranças.

_tá tudo bem, não é errado chorar quando algo nos machuca.

Toco seu braço no intuito de mim aproximar mas ela se afasta, em segundos ela se arrastava pó chão, completamente perdida, seu choro alto, seu corpo sacudia em soluços.

_Filha, ei, olha para mim, filha.

Tento a "acordar", mas ela parescida não ouvir.

_Mirela, minha pequena, sou eu o seu pai, acorda por favor, olha para mim.

Digo mim abaixando perto dela, mas no mesmo momento eu sou empurrado.

_PARA POR FAVOR... NÃO FAIS ISSO... PARAAA... TÁ DOENDO PARA PÔR FAVOR... MAMÃE PARA....

Seus gritos cortavam minha alma, tentei a acordar mas nada funcionava.

_MIRELA!

Grito já sem saber o que fazer para trazer ela de volta, o que paresce furtir efeito, pois ela logo se da conta de onde estava, encarando a si mesma com confusão.

_Mirela mim escuta, vai ficar tudo bem, confia em mim, eu vou te ajudar.

Digo mim abaixando para olhar em seus olhos, eles estão tão perdidos...

_Eu posso levantar sozinha.

Ela dis tentando parescer bem, mas seu rosto estava muito pálido e suas mãos trêmulas, mesmo assim eu lhe dou espasso, não muito, por precaução.

_Você tem serteza que não quer ajuda para se levantar?

Pergunto preocupado, ela assente e faz menção de se mover mas em instantes ela caía desfalecida, mal tive tempo de segura-la antes que batesse contra o chão.

_Jarves, chame o Bruce, diga que a Mirela está passando mal.

Pesso enquanto acomodo a pequena na cama, ela está tão pálida, e também pude notar o quão magra ela é, não chega a ser esquelética, mas ainda sim, magra, seguro uma se suas mãos enquanto espero que ela acorde.

_Tony o Jarves mim avisou, o que aconteceu?

O meu colega de equipe dos entrando no quarto, nem percebi que havia deixado a porta aberta, provavelmente quem está na torre ouviu o surto da minha filha.

_Acho que foi um acrise de pânico, não sei, mas quando ela paresceu voltar a si acabou desmaiando.

Digo mim afastando para deixar ele examinar ela, vejo ele medir a pressão, checar os batimentos cardíacos, a respiração, olhos, e fico cada segundo mais agoniado.

_Ela está bem?

Pergunto sem conseguir aguentar mais.

_Ao que paresce sim, ela só teve uma queda de pressão, logo ela acorda, recomendo que a fassa comer alguma coisa assim que ela acordar, nada pesado, apenas coisas leves, ela comeu alguma coisa hoje?

Ele pergunta guardando seus equipamentos.

_Não, ela não come nada desde ontem.

Digo ainda preocupado.

_Isso esplica o desmaio, apenas fassa-a se alimentar quando acordar e evite assuntos delicados, ela mim pareceu muito fragilizada.

Ele dis já deixando o quarto, e eu só consigo mim sente mais culpado e mais preocupado.