The end

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Dois anos depois...

Tinha voltado para Seul, e finalmente tinha chegado o dia da minha formatura.

As vezes eu me perguntava como eu conseguia me manter firme até aqui, talvez eu tenha me reinventado a cada dia.

Vou ao cemitério como de costume, fico um bom tempo lá  e depois vou embora. Teria que passar na casa de Jihyun  antes da cerimônia.

Bato  na porta que logo é  aberta pela babá  do Jiminie.

— Olá  senhor Jeon?

— Oi... o Jiminie já está  pronto?

— Creio que sim  senhor, mas ainda está  com o pai lá  em cima.

Diz quando eu já estava dentro da casa e me dirigindo para o segundo piso.

A porta do quarto estava aberta e o Jiminie sozinho vestido em um terno  feito sobe medida para o garotinho. Ele estava cada dia mais parecido com o meu Jimin.

— Oi meu amor.

Digo ja correndo e o pegando em meus braços.

— Tio  Jung.

Ele me abraçava forte.

— Sabia que o meu pai me trouxe  um irmãozinho?

Franzo a minha sobrancelha.

— Irmãozinho  é?

Ele balança  a cabeça  para baixo e para cima.

— Eu bati  nele.

— Não  pode meu amor.

— Não  gostei, ele é  muito chato.

Me impressionava como uma criança  de apenas quatro anos tinha esse pensamento. Até  os gestos eram o mesmo, a personalidade, era o Jimin  em miniatura.

— Vamos, me leva para conhecê-lo.

O coloco no chão e ele sai segurando a minha mão

Quando chegamos no quarto de Jihyun o mesmo estava tentando trocar a fralda da criança, que parecia ter no máximo  dois anos.

— Quem te viu quem te vê. Mas uma mulher que te entrega o filho para criar? Onde elas estão com o juízo?

Digo rindo adentrando o quarto.

Jihyun  me faz uma careta.

— Chega aí!

Faz um sinal para que eu me aproxime com as mãos.

— Essa criança  foi deixada na porta de casa tem mais ou menos uma semana. Tocaram a campainha e quando cheguei  lá, era ele. Falei pra todo mundo que era meu filho pra não haver nenhuma  diferença, falei inclusive pro Jiminie.

Me espantou aquela revelação.

— Sabe  eu senti pena quando vi aquela criança vestida em alguns trapos e chorando.Mas sabe, esse não foi o principal.

Se direciona rapidamente a uma cômoda e volta com um papel e me entrega.

" Por favor cuida do meu Jeon  Jungkook. Esse é  o nome dele, não  mude, quero me recordar assim. Eu fui diagnosticada com uma doença  terminal, iriam levá-lo para o pai, mas eu não queria. O pai não  o quer, vai maltra-lo."

— Não  sabia que seu nome era tão  comum assim. Mas então, eu jamais negaria ajuda mesmo sem saber quem era. E  eu pensei, que se o Jimin  e o Jungkook  não puderam ficar juntos, agora teriam a oportunidade como  irmãos. Parece besteira mas naquele momento eu só  pensei isso.

De alguma forma aquilo me fez ficar emocionado.

— E  olha Jungkook certeza que não andou por essas bandas de cá? ou teu pai,? Não sei, o garoto é  a tua cara.

Sorrio, logicamente a resposta  era não.

— Então  agora você tem um Kookizinho e Jiminizinho?

— Pois é, eu não sei se eu tenho é  ainda juízo, essas crianças não param.

Ajudo Jihyun cuidando das crianças enquanto ele se arruma.

Vamos os quatro encontrar os meus pais que já nos esperavam onde seria a minha formatura em medicina.

Depois daquele dia eu continuei  tendo contato com Jihyun pra saber das crianças, mas com o tempo tudo ficou mais complicado eu estava fazendo residência  médica nos Estados Unidos e tinha pretensão nenhuma de voltar a Coreia  tão cedo.

                     Fim!!!!!!








15 anos depois...

Me dá isso agora Jungkook!!!

Jimin  tentava não ficar irritado com o seu irmão  mais novo, mas era quase impossível.

— Eu já falei que hoje eu vou dá  uma festa e quero que você  vaze daqui. Vai ler os seus livros de poesia trancado no seu quarto.

—  Não  é  livro de poesia. E aliás a mamãe  e o papai estão sabendo disso? Porque até  onde eu sei eu que fiquei responsável  pela casa enquanto eles estiverem viajando. Então vá  você pro seu quarto jogar aqueles seus jogos idiotas.

O mais novo pegou o caderno e começou a folhear mesmo com outro tentando toma-lo  de suas mãos.

— Ah meu Deus isso é  um diário!! Querido diário  hoje o Taemin sorriu para mim durante o intervalo. Ele é  tão lindo. Será  que um dia terei alguma chance?

O menor leu aquelas palavras de forma um tanto engraçada.

— Moleque idiota!!!

Jimin  grita fazendo a casa inteira estremecer.

— Ta  apaixonadinho ta? Não  sei se eu conto pra Taemin já que ele  é  meu amigo... acho que eu vou contar, a não ser que o meu irmaozinho me faça  o favor de liberar a casa para eu dar uma festinha hoje.

Jimin  não estava acreditando que o outro conseguiria o que queria através de uma chantagem baixa como aquela.

— Ok, você  venceu. Mas para mim não será  apenas não  contar, você  vai prometer que vai esquece o que leu aqui.

Arranca o diário das mãos do irmão.

— Claro, eu até  já esqueci. Mas saiba que eu poderia ajudar e  quem sabe até  você  perderia o bv.

— Ridículo.

Jimin sobe as escadas correndo  e se tranca dentro do quarto, enquanto Jungkook convida todos os seus amigos para a festinha que vai dar.


The  end...

Chance | Jikook ( Concluída) ( Em Correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora