Sabe aquele estado em que estamos sem saber aonde ir? Ou quando sentamos e respiramos olhando para o nada? Sabe aquela sensação de não termos mais ânimo para sorrir? Ou quando a nossa alma enfadada grita calada?
E os nossos olhos ficam tristonhos E a nossa fala busca uma direção E a nossa mente confusa não tem mais sonhos E até desacelera o nosso coração.
Choramos, em algumas ocasiões Deitamos para ver se isso passa E em meio às inúmeras emoções A gente procura encontrar alguma graça.
Recordamos dores do passado Nos vemos rastejando ao chão por um saída Sentindo-se em um momento conturbado Enquanto não enxergamos motivos para à vida.
Deixamos escapar um sorriso disfarçado Ansiamos por gestos de preocupação e carinho. Esperamos demais o inesperado Ciente de que no caminho muitos te abandonam, sozinho.
A cama ouve a nossa dor As paredes vêem o nosso árduo deserto E tentamos voltar ao vigor Imaginando mudanças avistando o teto.
Vamos ao estudo ou trabalhos Voltamos exaustos e sem contentamentos. Então notamos que somos seres falhos Pequenos, abstratos e amarrotados pelos sentimentos.
Planos permanecem acesos Alguns até são destruídos pela desesperança Devaneios cobrem os nossos pensamentos indefesos E nós tentamos achar uma luz de autoconfiança.
Erramos de forma incontáveis E refletimos sobre desistir Guiados por ações frágeis Pedimos em oração ajuda para conseguir seguir.
Corremos contra os tempos Vestimos nossos disfarces Constituímos argumentos No intuito de ocultarmos as nossas faces.
Sofremos escondidos dentro nós Por medo de sermos incompreendidos. Então o tormento faz pesar a nossa voz E os ferimentos internos se tornam mais doloridos.
Quem eu sou ou o que serei futuramente? Assim questionamos. Será que as coisas podem mudar de repente, realmente? Diferentes, apenas duvidamos.
Embora existam pessoas importantes que te fazem bem Você nunca está satisfeito. Pois, no seu espírito algo de perturbador vai além E tu vês que não está tudo perfeito.
Nos apaixonamos por indivíduos insensíveis Demoramos para esquecer as cicatrizes Guardamos opiniões desprezíveis Que acabam impedindo o crescimento das nossas raízes felizes.
Chegamos ao ponto De estresse total Pois estamos sobrevivendo a um íntimo confronto Uma guerra espiritual e existencial.
Duelamos com às nossas fraquezas Abatidos por diários esgotamentos Chutados pelas incertezas Convivendo com os difíceis trajetos turbulentos.
E sem querer Estamos demasiadamente frios. É ruim também para crer Porque fomos golpeados por instintos vazios.
Apostamos em jogos perdidos Dos quais temos fé em obter sucesso. Idealizamos seres humanos distorcidos Que deixa o nosso mundo em um tempestuoso processo.
E numa circunstância determinada Dizemos: "Chega, não suporto mais". Pois a sua positividade está abalada E tu não estais verdadeiramente em paz.
E é aí que descobrimos que não somos feitos de aço Ou que somos fortes o suficiente Percebemos que todo esse cansaço Aos poucos dilacera o subconsciente.
Músicas parecem não acalmar Piadas perdem o nexo Saímos, mas queremos logo retornar Em razão de estarmos num modo complexo.
São mínimos os esforços É como se estivéssemos deprimidos. Visto que restam simples destroços Dos sensos que eram coloridos.
Uns fatores levam ao tédio E tantos outros a um incomum aborrecimento. É melancólico, e não se tem um concreto remédio Portanto, é um íngreme quebrantamento.
Subtítulo: Exaustidão.
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