Não posso falar de mim
Para quem não entende.
Não sou obrigado a dizer sempre "sim"
Nada mais me prende.Sou um misto de ideias e mudanças
E do meu ser emana uma torrente de autonomia.
Prefiro não me render aos devaneios e falsas esperanças
Irradio ardentemente como a luz do dia.Não desejo me expor
A quem não sabe o que é uma obra artística.
Não diminuirei o meu valor
Fiz da ousadia a maior característica.Sou um tornado de formas e conceitos
E não me solto da real identidade.
Conheço-me, e sei lutar pelos meus diretos direitos
Pois cansei de ser um fantoche da sociedade.Optei por seguir o meu trilho
Reluzir sobre qualquer esfera.
Sobressair o que importa: o brilho
Bravamente como uma esplendorosa fera.
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CAOS (KHAOS)
Poésie"...Eu fiz dos meus cacos, poesias. Do meu caos, palavras frias. Dos meus medos, melodias. E de mim, rimas e simetrias".