Olha a forma como ele observa a chuva cair
E fica parado imaginando como é continuar.
E sabe, ele não tem alguma ideia de agir
Porque a tempestade vive a sufocarEle pegou uma carta e leu
E estava escrito palavras tão frias.
Enquanto se molhava ao breu
Ouvia ventanias vaziasE ninguém chegou tão perto
Da janela de sua alma tumultuada.
E ele não sentiu nenhum afeto
Ou teve esperança de uma manhã ensolarada."Torne a brilhar sobre as nuvens agora".
- Gritou a voz do seu coração
"Você é o sol, e já passou da hora
De mandar embora toda a escuridão".Ilumine os seus passos
É normal enxergar nublada a mente.
Acenda-se nos percalços
E verás que tudo será diferente.Ele sobreviveu a tantas enchentes emocionais
E percebeu a felicidade desmoronar.
Teve que lidar com pessoas desleais
E de um modo maduro o mundo enfrentar."E o que eu irei fazer?"
-Ele se pergunta em pensamento.
"Devo ou não voltar a crer
E ter um posicionamento?".Mas ele é jovem demais para entender
Ou velho o suficiente para não notar
Talvez um bebê para não saber
Que há tempo para tudo se normalizarSubtítulo: A Chuva Psíquica.
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CAOS (KHAOS)
Poesía"...Eu fiz dos meus cacos, poesias. Do meu caos, palavras frias. Dos meus medos, melodias. E de mim, rimas e simetrias".