Vincent Bertolazzo
(30) juiz
Juiz, filho de desembargador e uma família toda voltada ao jurídico e sempre seguindo as leis. A não ser entre quatro paredes, pois no sexo para Vincent não há leis e nem amor, é apenas um jogo, siga as regras do domin...
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Estava com Caio na sala, assumo que Caio se tornou especial pra mim nesses últimos dias, ele me deu o afeto que em anos não recebia... acho que não sei abraçar.
Vicent e Henrique foram para o escritório e sentei com Caio no sofá.
-como se sente? - ele perguntou.
-bem eu não estou, mas me sinto aliviava por eu e Vicent não estarmos mortos- disse rindo um pouco.
-pode crer que eu também estou aliviado princesa. Vou ao escritorio, por que a senhorita não vai descansar?
Levantei, ele me levou até o quarto, arranquei toda minha roupa, fiquei apenas de calcinha e sutiã deitei na enorme cama. Não demorou pra eu dormir.
(...)
-Pérola, ah.... acorda- uma voz, grave, macia, intensa. Ele estava me acordando mesmo? Abri os olhos devagar, me acostumando com a claridade.
-oi- disse olhando Vicent sentado na beiras e minha cama, parecia um pouco encabulado.
-oi, minha mãe me obrigou a vir te acordar. Ela não reagiu muito bem sobre ontem. Esta nos esperando no escritório dela. - ele disse olhando para o outro lado, estava evitando olhar pra mim, mas ainda sim disse com humor... será que estou com mal hálito? ele não olha na minha cara.
-Tudo bem, vamos... Eu fiz alguma coisa? - perguntei e ele deu risada.... ainda olhando para frente, colocou a mao no rosto...
- não, você não fez nada Pérola. Coloque uma roupa, vou te esperar la.
Dessa vez ele me olhou e deu uma piscadela... espera aí...
Eu estava apenas metade do corpo coberta com um pequeno lençol... que vergonha meu Deus. Eu estava vermelha dos pés a cabeça, minha cor combinava perfeitamente com a Minh langeri, Rosa bebê de algodão com desenho de gatinhos.
Estava completamente exposta. Levantei meio zonza pelo sono. Fiz minha higiene matinal. E coloquei um vestido leve floral, soltei meus cabelos e fui direto enfrentar dona Estela.
Entrei no escritório, ela estava lá, abraçada com Vicent ... era lindo de se ver todo esse amor.
Quando ela me viu, me envolveu em um abraço quente, materno. Eu não era acostumada a receber abraços.
-sinto muito por tudo querida. Vocês dois tinham que ter me acordado assim que chegaram.
-ela salvou minha vida mãe.... -Vicent disse dando um meio sorriso, não consegui encarar ele... Ele me viu quase pelada.
-salvei você tentando salvar a minha. Estamos quites. -disse.
Conversamos mais um pouco e Estela pediu pra conversar comigo a sós . Ela fez uma sessão de terapia, era incrível como ela conseguia me deixar mais leve, ela fazia eu entender meus proprios problemas internos.
