capítulo 5

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Vicent Bertolazzo

Sai do escritório e devido a hora decidi que ficaria aqui está noite, fazia mais de 2 anos que não dormia nesta casa, na casa de meus pais, o cansaço está dominando meu corpo. A muito tempo não tenho um dia tão cheio como esse, não bastasse o trabalho, teria que trazer e ver o "trabalho" todos os dias em casa. Pérola era o trabalho. Essa garota ja esta me trazendo dor de cabeça sem nem trocar 2 palavras.

Assumo meu ódio e rancor pelo sangue e família dela, não consigo por na cabeça a inocência dessa mulher, o rosto dela parece e um anjo mas sei bem que foi criada para ser uma assasina.

Entro em meu antigo quarto na casa, estava todo escuro, mas o conheço bem para não esbarrar em nada. retiro os sapatos e roupas ficando só de cueca. Meu corpo pede cama, e uma boa noite de sono. Deitei-me e assim fiz, dormi uma noite... sem traquilidade alguma, acordei várias vezes com inquietude. Estava precisando extravasar a tensão do meu corpo.

Acordei era 5;00. Tomei uma ducha gelada vesti um shot, tênis e camiseta que tinham em meu closet, ficaram apertadas, mudei muito de dois anos pra cá, mas serviriam por agora.. Desci até a área externa da casa onde continha uma academia, la fiquei fazendo os exercícios mais pesados que o costume pra ver se acabava com a tensão de meu corpo, normalmente exerceria Domínio por isso facilmente, sempre dominei e controlei meus sentimentos muito bem, sou um bom Dominador em tudo que exerço. Mas essa situação de colocar o inimigo para dormir ao lado de meus pais estava me deixando tenso .

Sai da academia por volta das 7;30 e a mesa do café ja estava posta, todos na mesa... Dona Estela com seu brilho diário, Dr.Henrique ja com seu terno, Caio ainda de pijama e o ar debochado de sempre. E Pérola está ao lado de Caio, os dois mantinham uma conversa amigável, diria que divertida, as risadas eram altas, já vejo até ele apaixonado, Caio sempre foi o lado mais sentimental dos homens da família. É o irmão mais velho, respeito e admiro ele, por muitos tempo Caio foi meu exemplo.

Apenas me sentei a mesa ao lado minha mãe vendo a cena ridícula em minha frente... vou ter um longo trabalho pra me manter firme ao lado de uma Colucci sem a tentar matar, ainda mais com aqueles olhos...

Pérola Colucci

Acordei me sentindo revigorada, olhei para o lado em um pequeno relógio eram 7;00, me espreguicei na cama enorme, fui em direção ao banheiro tomei uma duxa relaxante, coloquei a calça que estava ontem e a camiseta que Estela me emprestou para dormir

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Acordei me sentindo revigorada, olhei para o lado em um pequeno relógio eram 7;00, me espreguicei na cama enorme, fui em direção ao banheiro tomei uma duxa relaxante, coloquei a calça que estava ontem e a camiseta que Estela me emprestou para dormir. Não me importei com os cabelos molhados passei apenas uma escova para alinhar os fios.

Sai so quarto e dei de Cara com o grande corredor novamente, a casa era ainda mais linda e manhã, a luz natural deixava tudo tão fresco, tinham vazos de plantas naturais e flores espalhadas pela casa e uma forma tão sutil. Cheguei a escada desci devagar ouvindo uma conversa Cheguei até a mesa e estavam lá Henrique e Estela .

-Bom dia querida. -Estela falou emanando um lindo humor de manhã.
-Bom dia Pérola, sente-se conosco. Hoje você vai comigo para o Tribunal ok? Quer me ajudar?. - Henrique disse abrindo um sorriso. Aquela sem dúvida seria uma linda famiia para expor em um comercial e margarina.

- Bom dia, mas é claro que quero, você sabe que quero que isso tudo acabe logo. Espero ajudar .

-você vai querida. - Estela disse - dormiu bem essa noite? -perguntou gentilmente

-sim, dormi como a muito tempo não dormia. A cama é ótima.

-Bom dia família - ouvi a voz vindo da escada, era Caio.. ele emanava bom humor. - como vai nossa hóspede?

-vou bem Caio, obrigado. - ele era engraçado.

-vou ter que ficar de olho em você gatinha, precisamos ser amigos, vou ser meio que seu segurança particular. - ele disse dando uma piscadela.

-eu não quero incomodar... eu ach... - ia falar mas Caio me cortou.

- é nescessario florzinha e não é incômodo, eu e Vicent estamos acostumados com toda essa agitação.

-vicent? - perguntei, ele me fazia arrepiar ... era o menos gentil da família. Ou não foi com a minha cara, visto que não trocou nehuma palavra comigo, apenas me olhou com desprezo.

-não liga para o jeito dele ... ele é ranzinza mesmo... a beleza e gentileza so puxou para um dos irmãos - ele disse e eu ri de seu ar convencido.

-deixa Donna saber dessa conversa Caio... - Estela falou lembrando e irmã mais nova.

- com Dona eu me entendo Mae, aquela ali está me devendo uma boa conversa- disse ele em tom divertido... olhei para a porta Vicent vinha e parte de fora da casa todo suado com uma toalha pendurada em seu pescoço, era lindo, parecia ter uns 30 anos, barba por fazer, cabelos lisos e negros caindo em seus rosto, e aqueles olhos ... mas eram como um oceano devastando e afogando os meus toda vez que nossos olhos faziam contato, ele sentiu na mesa em silencio emanava imponência.

-não sabia que tinha dormido em casa meu filho - Estela disse

-estava cansado mãe, decidi ficar.

-estava com saudades de tomar café com vocês reunidos, so falta Donna.

-vamos fazer isto quando ela voltar mãe - foi a vez de Caio falar- Visto que eu e Vicent vamos ter que ficar por aqui mais vezes... temos uma linda mulher de 1,60 de altura precisando da proteção dos juízes Bertolazzo.

Corei violentamente, ja percebi que Caio faz comentários para deixar as pessoas envergonhadas.

Tomamos o café. Estela subiu comigo para providenciar uma roupa mais formal, fomos ao quarto de Donna e la ela falou pra eu ficar avontade. Me indicou um vestido MID preto, ressaltava todas as minhas curvas... nunca usei algo parecido... naquela mansão sempre usei roupas de Casa, nunca saia pra nada. So me arrumava nos meus aniversários e datas comemorativas. Mas aquele vestido era simples e sexy... fiquei corada quando me vi. Mas Estela aprovou, me colocou um terninho e um salto, e por sorte o corpo de Donna e o meu eram bem parecidos.

Meus cabelos estavam leves e com ondas naturais, deixei como estavam. Vi uma máscara e cílios e passei, acho que estava bom. Desci e Caio disse que me levaria. Fomos em direção ao carro, Caio abriu a porta pra eu entrar formalmente.

-Vamos trabalhar juntos hoje querida, vamos traçar um plano e você vai nos ajudar com o que sabe. Você é nossa rainha no tabuleiro, pronta para dar o xeque Mate.

-eu quero ajudar no que puder. Diulianno deve estar louco atrás de mim. Eu não deixei pistas pra que me encontrasse, deixei todos os meus pertences la.

Diulianno Colucci

Onde aquela menina se meteu, Pérola nunca me deu trabalho, sempre foi exemplar em tudo. Uma menina doce, muito parecida com a mãe. Mas desde que Antonella Morreu, Pérola ficou calada, sempre evitando qualquer tipo de contato com o mundo da máfia, parecia querer se esquivar de seu destino.

Todos os meus homens estavam atrás dela naquele momento, ela pode ter sido sequestrada, mas como? Minha segurança não falha. E Pérola não tinha permissão de sair daquela mansão.

Vou atrás de Pérola e quando acha-la quero todas as minhas respostas, nada passa por mim assim. Era minha filha mas antes disso me devia satisfação eu sou o Capo dela... se ela errar vai ter a pena como qualquer um. Amenisei por muitos anos pela peda de sua mãe que não foi fácil pra ela, e a culpa por ter sido eu o causador de sua dor era nítida. Mas Pérola não ia mais em reuniões da Máfia, virou um fantasma dentro sua própria casa. Não conhecia minha filha... mas era melhor assim, não se apegar e não amar era o lema. A máfia vai cobrar depois, e irá cobrar com sangue.

A Filha do InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora