capítulo 18

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Vicent Bertolazzo

-Caio, eu ja disse que não sinto nada pela Pérola. Apenas estou fazendo sua segurança e mais nada.

-eu sou seu irmão mais velho Vicent, você sempre foi frio em relação as mulheres. E de longe consigo sentir o cheiro do seu ciume em cima de Pérola. Você está com ciúme até do vínculo que eu criei com ela.

-você está errado irmão, se eu ficar com aquela garota eu vou distruir ela, e você sabe do que estou falando, eu não amo, eu não consigo me apaixonar, nem mesmo por ela.

-depois de Helena você se tornou uma pedra de gelo. Mas estou mais tranquilo em saber que ela veio pra derreter você. Não vejo a hora de voce assumir que é ela.

Quando ia responder Caio, Donna e Pérola chegaram na sala. Meu irmão acha que essa mulher pode fazer eu sentir algo além de tesão. Está muito enganado.

(...)

A Mão dele estava na cintura dela, ele estava andando com ela naquele parque como se ela fosse sua propriedade, e o que está me matando é Eu estar posseso com isso. Nao diria que é ciume, talvez seja apenas curiosidade de te-la gemendo de baixo de mim antes do traste do Eduard.

Eduard cresceu comigo, ele é meu amigo, e além de meu amigo, é também um Dom. Foi treinando pela mesma mulher que eu. Helena. Ela ficou com ela logo após de mim.

E é exaramemte por isso que não quero ele perto de Pérola. Sei como Eduard é, ele é um Dom, não ama, não se apaixona, e ele está cercando Pérola apenas para treinar como uma Boa sub.

-é a nossa vez- Donna estava ao meu lado batendo palminhas, Caio estava com a não na bunda de Renata na minha frente animadamente e Pérola estava em uma conversa amistosa com Eduard.

Todos nós sentamos na cabine da Montanha Russa.
Eu fiquei atrás de Eduard e Donna atras de Perola.

Conseguia ver as expressões dela perfeitamente. A montanha russa foi subindo ela parecia nervosa. Eduard pegou na mão dela. CARALHO ...

(...)

Fomos em todos os brinquedos radicais. Agora precisamos almoçar. Estamos escolhendo um dos restaurantes do parque. Enquanto os outros escolhem uma mesa, Vejo pérola distraída. Eduard deixou ela por algum minutos pra ir ao banheiro. Vou até ela e a pego de surpresa. .

-está se divertindo?- ela toma um pequeno susto.

-céus Vicent. -ela poe a mao no peito.- Sim estou me divertindo muito.

-eu vejo... - disse olhando para os brinquedos. Não tinha assunto, queria roubar mais um beijo dela, mas não posso, a vontade que tenho é colocar ela de quatro em uma cama e dar uma surra naquela bunda linda. Ela me desafia, e eu gosto, não.devia, mas gosto.

-você é tão confuso Vicent, não entendo toda essa sua aversão por mim, uma hora é gentil, em outra me despreza. -ela me olhando por de trás dos óculos, quando eu ia responder Eduard chega e coloca a mão na cintura dela... esse FILHO da puta

-Vamos? Eu to com fome - ele diz puxando ela pra dentro do restaurante.

-espere um segundo Eduard, quero conversar com você- Pérola entra e ele vem em minha direção.

-pode falar Tigre Branco.

-se você machucar ela, ou colocar na porra de um quarto de jogos eu mato você Eduard. -falei sem medir gentileza.

-prometo que vou devagar com ela Vicent. Não vou forçar nada, ela é doce... não são essas as minhas intenções com ela.

-você é um Dom, você não ama.- ele estava insinuando que estava apaixonado?

-você também não mas parece que estamos no mesmo barco meu amigo... Eu não vou desistir dela.

-então que vença o melhor. - que merda eu estava falando? Entrei no restaurante sentei na cadeira do lado de Donna. Eles ja fizeram o pedido. Eduard sentou ao lado de Perola e me olhou, aquele jogo não vai colar.

O almoço foi agradável. Via pérola me encarar as vezes. Não posso não negar que a atração que sinto por ela é mais forte que ja senti... mas será que e se jogo não vai ferir ela? Briga de EGO não é bem a minha praia.

(...)

Nunca fui de correr atrás atrás mulher alguma, elas sempre vinham até até mim, nunca mendiguei amor até por que eu nunca amei, nunca me apaguei.
Mas com Pérola, eu me sinto responsável de alguma maneira, não que eu queria apenas para mim, mas Eduard é Tão ruim quanto eu. Não vou deixa-la a machucar por alguém que vai foder com seu pisicologico, ele vai querer transformar ela em uma submissa, vai tirar o pouco brilho que ela conquistou nesse tempo.

Ja esta anoitecendo, decidimos ir embora no estacionamento, estavamos nos despedindo pra ir pra casa. CAIO vai levar Renata pra casa, vai ficar la. Dona entrou no banco de trás do carro, e deitou. Eduard foi pra casa no carro dele.
Pérola entrou no carro, afundou no banco cansada.

-posso ligar? - Perola perguntou apontando para o som do carro.

-claro Pérola, fique avontade. - disse e ela sorriu com a musica. Começou a cantarolar. (SOMO- Ride)

-eu amo essa musica_- eu levantei as sombrancelhas, a letra de picante, romantica. Eu gostei.

-você se divertiu? - Perola perguntou tentando puxar assunto. Estava tão leve e relaxada. O dia foi cansativo.

-me divertiria mais se Eduard não ficasse colado em você o tempo todo. - disse revirando os olhos. E sussurando, Donna estava dormindo pesado.

-foi um pouco sufocante, realmente. - ela disse passando a não pelos cabelos.

-gostaria de te levar em um lugar hoje. Se não estiver muito cansada. Acho que vai gostar. - ela me olhou surpresa, me analizando por um tempo.

-onde vamos? - ela perguntou ainda com cara de surpresa.

-segredo- eu disse e ela continuou a cantarolar as músicas.

Não quero seduzir Pérola, pois também não sou bom pra ela. Mas quero fazer ela sorrir um pouco. Quero faze-la me entender.

A Filha do InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora