Capítulo 11

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- Não

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- Não... Não. Não. - Fechei os olhos com força e coloquei as mãos sobre os ouvidos - Não! Não!

- Senhorita Sarutobi, por favor... - O shinobi tentou me acalmar - Foi o relatório do próprio Shikamaru-san.

- Por favor, me deixe sozinha. Não fale nada para a Kurenai, nem para o Konohamaru. Eu mesma irei contar.

- Certo.

Esperei ele sair e fechei a porta. Encostei na mesma e sentei no chão, abraçando meus joelhos em seguida.

- Asuma-nii san... - Solucei em meio as lágrimas - Por que...? Por que justo você?

O choro se acumulou em minha garganta, que transformei em um grito de dor ao abrir a boca.

[...]

Manter a postura ao dar uma notícia tão triste, é sem dúvidas, uma das coisas mais sufocantes e tortuosas que já fiz.

Ver minha amiga chorar, meu irmão chorar. Fui ver os meus alunos; Choji e Ino também choraram em meus braços. Mas Shikamaru... eu ainda não o tinha visto.

[...]

- Lamento, ele ainda não voltou. - Disse a senhora Nara.

- Tudo bem. Vou continuar a procura.

- Agradeço. E... meus pêsames.

- Obrigada.

[...]

Não consegui encarar o velório. Assisti tudo de longe, percebi que Shikamaru não estava lá também.

O procurei por todo canto, até o encontrar no campo de treinamento, brincando com o isqueiro de Asuma.

- Shikamaru-kun. - O chamei.

- Manami-sensei... - Ele se levantou e fez uma reverência - Sinto muito.

Por que está tão frio?

- Digo o mesmo. - Fiz ele me olhar - Quer conversar?

Shikamaru desviou o olhar e voltou a se sentar. Fiz o mesmo, fitando a  floresta com ele.

- Isso é estranho, não é? - Falei - Um sentimento estranho de vazio depois da dor. A gente chega a pensar se isso é realmente verdade.

- É. Também imagino como a senhora deve estar. Vocês se conheciam desde pequenos, eram praticamente como irmãos.

- Ele vai fazer falta.

- Muita. - Percebi seu tom frio.

Era como se estivesse se contendo. Sabia o que ele estava fazendo.

- Levante. - Disse para ele ao me levantar.

- Para quê? - Ele me olhou surpreso.

- Levante. É uma ordem.

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