Intense Kiss - Remus Lupin

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Livro: Harry Potter

Beijo Intenso

Remus Lupin x Leitora

VOCÊ ENTROU NA BIBLIOTECA JÁ procurando sua razão de estar ali. Viu o garoto numa mesa um pouco mais afastada, focado no livro de transfiguração. Instantaneamente você abriu um sorriso malicioso.

— Olá, Remus. – você cumprimentou com um sorriso mais leve do que o anterior enquanto sentava em cima da mesa. Ele desviou os olhos do livro pra você e abriu um sorriso nervoso.

— Hey (S/N), tudo bem? – você pegou o livro que estava nas mãos dele, o fechou e colocou sobre a mesa do seu lado. Ele acompanhou seus movimentos com as sobrancelhas franzidas, desviando o olhar rapidamente quando cruzou com suas pernas.

— Tudo ótimo. – você respondeu, ainda sorrindo docemente pra ele. — Eu estava pensando, que tal a gente sair esse fim de semana? Tomar umas cervejas amanteigadas no Três Vassouras, dar uns beijos...

Ele corou visivelmente com a última parte e coçou a nuca, sem jeito.

— Na verdade, e-eu já tenho planos. – ele se levantou e pegou o livro rapidamente. — Tenho que ir, com licença.

E saiu da biblioteca sem nem olhar pra trás. O seu sorriso só aumentou ao ver o nervosismo dele. Você sabia que ele responderia algo assim porque os amigos dele nunca "aprovariam" que ele saísse com uma sonserina, por isso ele sempre negava suas investidas.

— Tudo bem, Remus. – Você levantou de cima da mesa e arrumou a saia que tinha subido um pouco. — Eu adoro um desafio.


Você entrou no Três Vassouras com suas amigas e procurou uma mesa no fundo do bar. Você pôde ver os Marotos numa mesa rindo e bebendo e abriu um sorriso pequeno ao ver Remus. Duas noites atrás fora lua cheia e as cicatrizes no seu rosto ainda eram bem visíveis, você não sabia porque Madame Pomfrey o dispensara tão cedo mas a agradeceu muito.

Você gostava de Remus desde o terceiro ano quando fizeram dupla na aula de poções. Ele era tão simpático, inteligente e ainda mais bonito de perto. Você descobriu sua licantropia um ano depois, foi por acidente e porque eles não estavam falando tão baixo quanto achavam.

Por ser sangue-puro você foi ensinada de que qualquer criatura que não fosse bruxa ou que fosse mestiça era inferior, mas tudo o que você sentiu quando descobriu o segredo dele foi uma vontade de abraçá-lo e cuidar dele.

— Pede umas cervejas amanteigadas para nós três? – você pediu pra uma das suas amigas, ela assentiu e foi buscar.

— Quer parar de olhar pra mesa deles? – sua outra amiga repreendeu quando percebeu você olhando para Remus. — Vão acabar percebendo e você vai parecer uma perseguidora.

— Cala a boca.

Algumas cervejas depois, você e suas amigas resolveram voltar pro castelo. Você estava um pouco decepcionada por não conseguir falar com Remus mas os amigos dele não o deixaram sozinho nem um segundo.

Você segurava os saltos nas mãos enquanto acompanhava suas amigas até a torre da Corvinal quando você viu os marotos e Remus conversando na frente das portas da cozinha. Você viu quando eles falaram alguma coisa e os dois patetas (como você chamava Black e Potter) entraram na cozinha. O outro que você não se importava com o nome não estava com eles e Remus seguiu andando pelo corredor em direção à Comunal da Grifinória.

— Meninas, acho que vou ter que mudar de caminho. – suas amigas te deram um olhar conhecedor.

— Não assuste o garoto.

— Até amanhã.

Então você seguiu pelo mesmo caminho que Remus seguiu e ao entrar no próximo corredor, o viu. Você se apressou a ficar do lado dele sem se importar de calçar os saltos de novo.

— Remus? Voltando só agora de Hogsmead? – ele levou um leve susto mas se virou pra olhar pra você. Aproveitando o momento você o empurrou na parede, vendo seu rosto avermelhar levemente.

— (S/N), o que está...? – você revirou os olhos com um sorriso e segurou o rosto dele com a mão livre, logo tocando seus lábios nos dele.

Ele respondeu de imediato, retribuindo o beijo com a mesma paixão e suas mãos foram para sua cintura, apertando e a trazendo para mais perto. Ele parecia esperar por isso tanto quanto você.

Quando vocês se separaram estavam ofegantes, os narizes ainda se tocando e os corações acelerados. Remus tinha a sombra de um sorriso no rosto e isso te fez sorrir docemente para ele.

Você deu um último selinho em seus lábios e se afastou, ele tinha uma expressão confusa no rosto e já tinha soltado sua cintura. Você não disse nada, só deu um sorriso de lado e saiu andando pelo mesmo caminho de onde viera, rumo às masmorras.

Estava na hora de ele começar a correr atrás de você um pouquinho.

— Eu também gosto de você. – você o ouviu dizer antes de virar o corredor, quase jurou que podia o ver sorrindo.

GOD IS A WOMAN, imaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora