Diners - Peter Pettigrew

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Saga: Harry Potter

Comensais

Peter Pettigrew x Leitora

VOCÊ ACOMPANHOU REMUS ATÉ A MESA da Grifinoria, ele convidou-a para jantar com ele e seus amigos e você aceitou de bom grado, querendo continuar a discutir a aula de feitiços de hoje com alguém tão animado por feitiços quanto você.

Prendendo seus cachos com sua própria varinha, você se sentou de frente para Remus, do lado de Alice Prewett que conversava animadamente com as amigas tão desinteressantes quanto ela.

— ... talvez a memória feliz que o professor disse não possa ser uma memória qualquer, contendo algum tipo de "felicidade temporária". – Remus apontou, enquanto se servia do banquete, observando você repetir o ato e estalar a língua no céu da boca, pensativa.

— Provavelmente. – você murmurou, um pouco incomodada com o barulhos que os grifinórios faziam, os corvinos não eram tão... falantes, assim. — Quero dizer, é um feitiço que requer um nível de concentração mais alto, você se conecta com... sua essência, talvez? – você perguntou meio incerta, ainda tentando não se concentrar no barulho ao redor.

Você odiava barulho e pessoas desagradavelmente espalhafatosas.

Remus, por outro lado, estava muito bem, provavelmente já acostumado com a alegria contagiante e a barulheira da Grifinória.

— Qual você acha que será o seu Patrono? – ele perguntou, bebendo um gole do seu suco de abóbora.

É uma ratinha.

— Não faço ideia.

Você não poderia dizer a ele que já sabia fazer este feitiço pois ele perguntaria como, e isso seria um problema que você realmente não precisava.

Remus abriu a boca para falar alguma coisa quando seus amigos chegaram correndo e sentaram-se na mesa, fazendo um leve estardalhaço que fez você franzir o nariz, olhando-os.

— Quem é sua amiga, Aluado? – James Potter questionou quando sentou ao lado de Remus, notando você. Os outros dois garotos se sentaram também, com Sirius Black ao seu lado e Peter Pettigrew do outro lado de Remus.

— (S/N) (S/S). – você sorriu tentando ser simpática com eles e notando Peter corando levemente e desviando o olhar pro prato vazio quando você olhou pra ele.

— Senhorita (S/S), é um prazer conhecê-la. – Black segurou sua mão e a levou aos lábios, beijando-a, sua sobrancelha franziu enquanto tentava não ser grossa e mandá-lo soltar-lhe.

— Digo o mesmo. – você tirou sua mão da dele lentamente para não ser muito mau-educada.

O sorriso convencido em seus lábios apenas aumentou enquanto ele parecia achar que você o estava desafiando. Isso fez com que você voltasse sua atenção para Remus que achou engraçado a interação. Por ter se virado pra frente, pôde ver quando Peter abriu um sorriso discreto e você sorriu também.

— Mas então, garota corvina – começou Potter enquanto vocês voltavam a jantar. — o que lhe traz à nossa respeitável mesa da Grifinória?

Você desviou sua atenção da sua sobremesa e deu um olhar rápido para Peter antes de responder ao maroto.

— Remus e eu estávamos numa conversa muito interessante sobre o novo feitiço que começamos a estudar. – Remus concordou com a cabeça.

— O feitiço do patrono parece muito complexo, provavelmente vamos levar o semestre inteiro para aprendê-lo. – disse ele.

Black fez um barulho com a boca como se desdenhasse, você ergueu uma sobrancelha. Potter estava olhando para uma ruiva, provavelmente a tal sangue-ruim que ele gosta, a qual você não se importa com o nome.

— Desculpe, você tem algo a dizer? – o maroto sorriu de lado e pegou o cachinho que escapara do seu coque mal feito rodando nos próprios dedos.

— Tão bonita e tão nerd. – ele ainda estava sorrindo quando você riu, mas ao contrário do que ele pensou você não estava rindo do flerte dele. Era um riso de desdém, como se ele fosse só mais uma criatura imbecil.

Os marotos engataram numa conversa animada sobre o próximo jogo de quadribol, com o qual você honestamente não se importava, e Peter era o único que parecia não ter nada realmente útil pra dizer, contentando-se em elogiá-los enquanto eles brincavam sobre Peter ser horrível em cima de uma vassoura e no quadribol em si.

Você já notara antes qual era a "dinâmica" do quarteto maravilha. Potter era o grande líder (provavelmente por ser o mais idiota), Black era seu braço direito, Lupin era o responsável do grupo, mas nem tanto, pois não tentava impedir as brincadeiras que iam longe de mais.

Pettigrew era... bom, era alguém que eles precisavam para ficar bajulando-os e elogiando suas idéias idiotas.

Você apertou seu copo de suco de abóbora com um pouco mais de força e sorriu forçado, a expressão só suavizando quando Peter te enviou um olhar.



— Até quando vamos nos esconder? – você perguntou para Peter enquanto arrumava a gravata dele, estava sempre fora do lugar.

— Você sabe que não podem saber sobre nós, (S/N). – ele deu um olhar para o corredor de onde vocês tinham saído do Salão Principal, com medo de que alguém os visse. Você revirou os olhos e o puxou para um beijo enquanto ele agarrava sua cintura com a mesma intensidade.

Se tinha algo em Peter que você odiava era sua paranóia e o fato de que ele era tão medroso. Nesses momentos você se perguntava o que via nele, mas você sabia a resposta.

— Que seja. – você tirou o olhar de seu uniforme e o ergueu para seus olhos, que já olhavam pra você. — Não gosto do Black, ele parece alguém que seria um problema. Ele é muito diferente do irmão dele, com toda sua simpatia por sangue-ruins.

— Porque ele gostou de você? – Peter desdenhou, embora tivesse feito uma careta com a própria afirmação. Ele moveu os lábios para o seu pescoço e beijou suavemente, você sorriu com a sensação.

De repente você sentiu uma queimação na área do antebraço e grunhiu, ouvindo Peter gemer de dor, vocês se afastaram. Você subiu a manga da sua blusa e viu a marca negra parecendo com uma cor mais viva, você sorriu maliciosamente.

— Acho que o mestre deseja nos ver, querido. – você cantarolou num susurro e riu animada.

E por mais que você tenha fingindo que não, você viu o olhar de medo de Peter e como ele estremeceu com suas palavras. Você não queria pensar que ele pudesse ser um problema, você o ajudaria a ser forte o quanto precisasse.

Porque Peter era seu, e você faria tudo por ele.


oi gente, por favor não esqueçam de votar e comentar pra me deixar felizinha beijos

GOD IS A WOMAN, imaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora