Cemitério de Lembranças

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Tivesse a vida não me presenteado
Com esses laços que me amarram, fielmente
Ao cemitério de animais abandonado
Que insisto em visitar
No fundo da minha antiga casa

Tivesse ela percebido que minha alma tem uma tendência ao amargo
E assistido
Enquanto minha mãe me ensinava, aos tapas
A não recusar os presentes que a mim forem dados

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