capítulo 19

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*capitulo sem revisão
Luísa

As risadas estavam fiacando cada vez maos altas, poderia ser por causa da bebida ou por causa das piadas ruins de Alex . A noite estava leve todos relaxados e um tanto quanto embriagados . Fernando e Laís eram os únicos que pareciam não estar alterados pela bebida, seu jeito fechado ainda estava lá porém, hoje ele estava mais brando e os meios sorrisos evidenciava o quão feliz era poder estar com a família. No começo me senti intrusa contudo o modo como eles me tratará fez com que me sentisse acolhida. Outra rodada de bebidas chegou, peguei a minha e tomei um pouco tinha gosto de morango. Podia sentir o olhar de Fernando sobre mim, ele não parou de me observar dês de que cheguei provavelmente se sente incomodado com minha presença.

-Luísa ? Ele diz baixo o suficiente pra que somente eu escute. Você esta bem ?

-Estou sim.

-Toma cuidado, a bebids é fraca porém embriaga também .

-Ok!  Estou bem até agora.  Voltei a atenção para a conversa onde Alex estava contando algo sobre Paula que a deixou estressada.

-Não fode Alex, só fiz isso uma vez.  Ela diz a ele.

-sei, meu amor você ronca sim e não é só um dia e outro não são todos os malditos dias sua sorte e que te amo.

-vai se fuder. Paula diz e mostra o dedo.

-Olha, isso não é comportamento de uma professora de pré escoka sabia mocinha ? Alex diz em tom de deboche

-Você é professora ? Acabo perguntando

-Sim dou aula pra pré escola .

- Acho a profissão demais, meu pai era professor também . Não sei se por espontaneidade ou pelo álcool acabo falando abertamente fazendo com que a atenção de todos se voltem para mim.

-Sério? Era pra crianças ? Laís que me pergunta.

-Não, dava aula pro ensino médio .

-nossa se pra crianças ja deve ser difícil imagina pra adolescentes . Paula diz e balança a cabeça .-Ficaria doida .

-Meu pai costumava dizer que a adolescência é a fase mais incrível mas também a mais problemática, lidar com eles nessa fase é uma dádiva e também um tormento.   As lembranças dele me invadem instalando me uma certa nostalgia. Acho que todos na mesa percebem e então Alex raspa a garganta.

- RAM .. E então Luísa ele pegava muito no seu pé quando era pequena pra você estudar ?

-Na verdade não, quando ele nos conheceu eu já tinha uns 7 anos e eu sempre gostei de estudar. 

-ok agora me deu um bug. Como assim ? Laís perguntou só então entendi que não expliquei direito.

-bom, meu pai biológico morreu antes do meu nascimento minha mãe me criou sozinha ate os 7 anos, então ela conheceu Adalberto meu padrasto ele me acolheu como filha e foi o pai que não tive.  Assim que terminei de falar vi que a expressão de dúvida do rosto de todos havia sumido.

-Você tem irmãos ou irmãs Luísa ? Assim que Paula me pergunta fico  pensativa a respeito . por muito tempo a resposta para essa pergunta seria uma afirmativa entretanto hoje vejo que nunca tive.

-Não.  Respondo e bebo mais um pouco da bebida .

-Antes de vim parar aqui você morava com alguém ? Felipe pergunta e vejo o olhar de todos voltados pra mim com um brilho de curiosidade .

-Não.

-Você era casada ? Morava com um amigo ou amiga ? Alex pergunta

-Não e eu também não tenho amigos.  Respondo
Sei que são perguntas simples mas que  me deixam envergonhada por não poder responder tudo o que eles queriam saber.

- Não tem ? Laís pergunta.

-Na verdade ja tive uma mas infelizmente não mais . O arrepio passa por meu corpo a me recordar de uma época boa que acabou em tragédia .

Aas lembranças me tomavam e as vozes ficaram distantes, como eu queria nunca ter feito aquilo, como eu queria poder mudar o passado. Fecho os olhos com força sentindo que as lágrimas estão prestes a vir. Então sinto uma mão sobre a minha, abro os olhos e ele está lá próximo a mim com seus olhos caramelados me fitando.

-Respira fundo . Ele aperta minha mão só então percebo que estava respirando aceleradamente, puxo o ar de vagar e solto. -Você esta bem ?
Afirmo com a cabeça . -Pode ficar tranquila não vão te bombardear mais . O olhar dele sobre mim era como brasa passando em minha pele, seu cheiro tão próximo me causava sensações estranhas. Seu cheiro eea terrivelmente bom e me fazia querer sentir aquele aroma por horas sem fim. Ele desvia o olhar e afasta sua mão da minha. Acho que a bebida fez efeito em mim era a unica explicação plausível para eu querer que aquele toque durasse mais. Fernando é um homem lindo e ja tinha notado isso porém sou sua empregada e se ele soubesse toda a verdade sobre mim o desprezo viria. E não sei se teria forças pra ser desprezada por ele .
Termino de beber o líquido do meu copo e logo outro copo e colocado na mesa pra mim. E assim a noite segue bate papo desvia de mim e fica mais agradável, então Fernando se levanta aproveitando um momento de distração de todos e sai, percebo logo o vazio deixado por ele na mesa e a sensação estranha ao olhar na direção dele me invade novamente. Respiro fundo, viro mais um gole da bebida que agora tem gosto de limão, tiro qualquer pensamento sobre Fernando de mim e volto a me concentra na conversa.

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