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Todos os personagens são fictícios e vão aparecer ao decorrer da história. Não levem tão a serio e usem a imaginação.
Bjs estrelinhas.

Sofhia narrando.

Sofhia: Ha! Trafico? - Encarei meu irmão.

Leandro: Confia em mim. - Segurou meu braço.

Sofhia: Não Leandro. Não tem essa de "confia em mim.", foi so UM mês desempregado e você ja desiste assim? - Puxei meu braço o fazendo me largar.

Leandro: O bagulho Sofhia, é que nesse um mês você esquece que temos contas. Eu to fazendo o que é preciso.

Sofhia: Trafico não É!! A solução. - Balancei a cabeça de forma negativa e passei a mão no cabelo, quase como um gesto de cansaço.

Leandro: Pode falar a porra que for! Ja era, eu tô dentro e não vou sair.

Sofhia: Você quer isso né? Entrar pro trafico?! - Sorri em completo desgosto.

Leandro: E se eu quiser?!! - Colocou a mãos nos bolsos da calça e me encarou.

Sofhia: Não importa. - Dei as costas e caminhei pro meu quarto.

Eu sabia exatamente o que  estava acontecendo, ou pelo menos achava que sabia.

Tráfico.

Por mais que pareça, nunca é a solução, eu sei que as coisas são difícil porra!! Argh!

As vezes a gente... A gente faz o que acha que é preciso, por mais idiota que pareça e... Eu o entendo, mais eu tô enxergando o que ele não consegue.

Todo mundo sabe que quando se entra pro tráfico...

Senti um aperto no peito com o pensamento que rondava na minha cabeça.

Quando se entra pro tráfico, não sai e quando sai... É morto.

Naquele momento eu so pensava: Que merda acontecendo na minha vida? Quando eu me livro de algo ruim, outra coisa aparece e me atropela. É como se eu nem conseguisse respirar.

Mais eu não sabia que era o começo de uma história a minha história. Ou pelo menos a sinopse.

Eu sabia que não estava tudo bem. Ele disse pra confiar nele, e eu confio, mais eu tenho medo. Medo dele levar um tiro e ser proposital, os riscos agora são maiores e se ele levar um tiro... Não sera bala perdida.

E os policias se ja não o protegia antes agora piorou, ou talvez não. Preto e favelado? Pode esta fardado, ou jogando bola, pra eles sempre seremos traficantes, ou usuário de drogas.

Me ajolhei perto da cama e fiz a oraçao agradecendo por tudo e pedindo proteção.

Suspirei e deitei na cama pra dormir. Ou pelo menos tentar.

É, Deus é a nossa unica proteção, nosso escudo que nos protege de balas perdidas ou de hipocrisia de policiais.

Entao quando sentir medo ore.
Quando sentir fome ore.
Quando sentir raiva ore.
Quando sentir amor ore.
Quando sentir felicidade ore.
Quando apenas sentir ore.

Seja por rasoes ruins ou boas, Deus vai ouvir.

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Sofhia: Bom dia. - Falei aparecendo na sala.

-Bom dia. - Os dois falaram.

Sofhia: Tô indo. - Dei um beijo na mãe e ignorei o Leandro, eu precisava que  ele enxergasse o erro que estava cometendo e a melhor forma seria assim, o ignorando.

Leandro: Tambem ja vou nessa. - Quando eu ia saindo, tive que voltar pra pegar o celular. Não é dos melhores mais é o que eu tenho.

Quando eu sai dei de cara com o  Leandro conversando com o Lz. Dono do morro. Respirei fundo e comecei a andar.

Passei por eles e nem olhei. Fui direto pro trabalho.

Bom. Na epoca eu trabalhava numa lanchonete/bar, eu trabalhava de dia e estudava a noite. A Fê, minha melhor amiga. Estudava de manhã e trabalha durante a tarde e a noite.

Sofhia: Bom dia Zé. - Falei guardando a bolsa de trás do balcão.

Zé: Bom dia menina.

Logo as pessoas começaram a chegar e eu fui atender. Mais tarde a Fê chegou e assim se passou o meu dia.

Quando deu meu horario eu fui pra casa me arrumar pra ir pra escola. Nem olhei pro Leandro novamente e ele ja estava se estressando.

Coloquei uma calça e a farda da escola, que é obrigatoria e de "graça".

Fiz um coque no meu cabelo liso e ruivo, deixei algumas mechas soltas. Passei um brilho e rimel pra destacar meus olhos da cor mel.

Sai de casa e fui pra escola. Mal cheguei la e ja queria voltar, ainda bem que esse é meu ultimo ano. É claro que quero fazer faculdade! Estudar é chato, mais vale a pena.

Maycou: Iae gata. - Falou assim que me viu na porta da escola.

Sofhia: Me ama.

Maycou: Na verdade não. - Colocou o braço no meu ombro e fomos pra sala.

Pof°: No dia que vocês chegarem na hora eu paro de dar aula.

Maycou: Ai! - Chamou a atençao dele. - Vou me esforçar da próxima vez então. - Segurou o riso.

Se pudesse, o professor mataria ele so com o olhar. Nos sentamos nos nossos lugares e tentamos prestar atençao na aula, o que foi quase impossível.

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Oii estrelinhas.
Então, esse livro não tera muitos capítulos, não sou boa em escrever livros longos e não vou ficar estendendo a história.

Amando um traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora