21 Star

51 5 0
                                    

Sofhia: O Lz ja vai, ou ele pode ficar olhando a gente dançar ne. - Passei a mão no rosto dele.

Se afastamos um pouco e começamos a dançar.

Fe: O que aconteceu?

Sofhia: O que você ja sabe, hoje é a primeira vez que ele fala comigo depois daquele dia.

Fe: E isso é bom?

Sofhia: Não, eu acho que o fato de alguem ter tentado me estuprar é de mais pra ele ou seila o motivo.

Fe: Isso é muito estranho.

Sofhia: Com certeza, então ja que paramos de agir como namorados, vai ser assim.

Fe: Vocês precisam conversar.

Sofhia: Eu sei. - Suspirei.

Olhei ao redor e encontrei o Lorenzo me encarando, o que me da raiva é que mesmo brigados, eu sinto vontade de ir la e tirar essa marra toda e...

Merda!

Percebo que ja estavamos nos olhando a tempo de mais e desvio os olhos.

Volto a dançar e por alguns minutos consego rir e esquecer da minha vida.

Estava tudo tão bom ate um filho da puta passar a mão na minha bunda.

Sofhia: Porra apertaram minha bunda. - Paro de dançar e a Fe olha ao redor.

Em segundos um cara estava no chão sendo esmagado pelo furacão chamado Lorenzo.

A Fe aperta minha mão assustada olhando a cena.

Sofhia: Calma. - Solto a mão dela e vou pra perto dele.

Sofhia: Para Lz. - Olho ao redor vendo o mutirão de gente a nossa volta e os murmuros.

Sofhia: Para Lz.

Lz: Sai Sofhia. - Continuou socando.

Seguro o braço dele e fui jogada pra trás.

Me levantei do chão rapidamente e encarei o cara a minha frente.

Sofhia: PARA LORENZO!!

Ele olha pra mim e se levanta vindo em minha direção, dou um passo atrás incrédula.

Lz: BORA PORRA CIRCULANDO. - Gritou e a musica voltou a tocar, as pessoas começaram a dançar e continuamos ali.

Sofhia: Ta bem Fe? - Olhei pra ela.

Fe: To bem so me assustei na hora. - Segurou a mão de Ld.

Sofhia: Eu ja vou pra casa porque pra mim ja deu.

Ld: Eu so quero enten...

Fe: Agora não Leandro.

Dou um beijo nos dois e me viro pra ir embora.

Lz: Eu te levo.

Sofhia: Eu tenho pernas. - Entro no amontoado de pessoas e paro no bar.

Lucca: Como você ta?

Sofhia: Ate que bem, so foi um empurrão, preciso de uma bebida. - Ele assente e me da uma latinha de pitu.

Viro ate a metade e sinto tudo rodar.

Sofhia: Não foi so um empurrao, começa com um empurrão. Escuta o que eu to te falando.

Lucca: Acho que você ja ta tonta. - Tomou a latinha da minha mão.

Sofhia: Bebidas ou drogas? Entao é melhor beber, eu ja comi coca, tava em um suco de limao. - Eu ri. - Mais calma, não sou doida de usar drogas, e tambem não sou alcoólatra, eu não posso beber muito. - Cambaleei pra tras.

- Não posso beber muito porque minha amiga bebe e eu tenho que cuidar dela se não ela não acha a casa dela sozinha, mais agora ela ta namorando com meu irmão, agora eu posso beber.

Lucca: Quer agua?

Sofhia: Eu não to bebada, so não estou bem, mais aceito a agua. - Me encosto no balcão e passo a mão no cabelo.

Lucca: Aqui. - Me entregou um copo de água.

Sofhia: Desculpa por isso. - Bebo a água.

Lucca: Tudo bem.

Sofhia: Eu gosto de você, parece ser gente boa, eu vou te chamar no Whatsapp, mais agora estou indo pra casa.

Lucca: Cuidado.

Sofhia: Pode deixar. - dou as costas e caminho pra fora da quadra.

Tiro a sandalia do pe e vejo alguns arranhões da queda que levei por causa do empurrão.

Continuo andando e mais uma vez resolvo agir como a mulher bem resolvida que eu não sou.

Sofhia: Eu sei que você ta ai Lz, o tempo todo. - Me viro pra ele.

Lz: Qual é Sofhia? Porque ta me ignorando.

Sofhia: Eu te ignorando? - Jogo as sandalias no chão e ando de um lado pro outro.

Sofhia: Quase fui estuprada, mais vamos do inicio. Eu estava bem, eu estava otima, ate você. - Aponto pro peito dele. - Sim, você! Aparecer e me fazer criar sentimentos por você.

- E eu não liguei se você é traficante, mata pessoas e os caralho. - Suspirei. - Eu deixei acontecer, e ai sentimos ciumes um do outro, algumas brigas bestas, nos agimos feito namorados, MAS não somos namorados.

- Reclama da minha roupa, reclama dos meus amigos, e eu entendo, mais não sei nada sobre tua vida. Eu perco a virgindade com você e uns dias depois quase sou estuprada e você mata o cara, eu entendi.

- Você me deixa em casa, nem se quer aparece naquela noite e passa uma semana entrando no meu quarto e dormindo ao meu lado como se eu nao existisse.

Amando um traficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora