⚜Capítulo 4⚜

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Olá! Mil perdões pela demora para atualizar :c

Parece que houve um mal entendido com o capítulo passado; O romaji do nome do Jungkook é realmente "Jeongguk", mas a pronúncia da professora foi o que o incomodou, por isso ele a corrigiu. Beijos e bom capítulo!

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🧛‍♂

- Viu como o cara novato estava te secando na aula de literatura? - berrou Taehyung quando nos encontramos depois das aulas. - Ele é muito lindo e está afim de você! E é um príncipe!

Apertei o pulso dele, tentando acalmá-lo.

- Tae, antes de você começar a imaginar nosso casamento "real" e nossos filhos, tenho que contar uma coisa horripilante sobre esse cara supostamente muito lindo.

Meu amigo cruzou os braços, incrédulo. Dava pra ver que Tae já tinha uma opinião formada sobre Jeon Jungkook, baseado totalmente em ombros largos e maxilar definido.

- O que você poderia saber de ruim sobre ele? Nós acabamos de conhecer o garoto.

- Na verdade eu o vi hoje cedo. Aquele cara, o Jungkook, estava na parada de ônibus. Me encarando.

- Só isso? - revirou os olhos. - Talvez ele venha para a escola de ônibus.

- Não veio.

- Então ele perdeu o ônibus. - Ele deu de ombros. - Isso é idiota, mas não é apavorante.

- É mais esquisito que isso - insisti. - Eu...  eu acho que ele disse o meu sobrenome. No momento em que o ônibus apareceu.

Taehyung pareceu confuso.

- Quer dizer, o sobrenome dos meus pais biológicos. - Esclareci.

Meu melhor amigo inspirou fundo.

- Certo, isso pode ser meio esquisito.

- Ninguém sabe sobre aquele nome. Ninguém.

Na verdade nem Taehyung sabia muito sobre meu passado. A história da minha adoção era um segredo bem guardado. Se fosse revelado, as pessoas iam me olhar estranho. Meus pais adotivos, que eram historiadores, conheceram um casal de antropólogos que estudavam coisas esquisitas - como seitas e folclore de algumas cidades - e vieram para a universidade em que minha mãe e meu pai trabalham. Os dois casais tornaram-se amigos e iniciaram uma pesquisa sobre subgrupos culturais, observando os rituais esquisitos de algumas seitas pela Coreia. Quando eu tinha apenas 1 ano, os Huchesun precisaram viajar para a Romênia, pois foram convidados para fazer um relatório sobre um grupo local. Resolveram me deixar sobre os cuidados dos Park, já que não podiam me levar. infelizmente, alguns aldeões romenos formaram uma conspiração, decidindo acabar com aquele grupo. À força. 

Pouco antes do ataque, meus pais biológicos ligaram para Park Mina e Park Chung-ho e pediram para que cuidassem de mim, já que não tinham como sair de lá. Imploraram para que os dois me mantivessem em segurança. E assim fui adotado.

Eu odiava essa história. Odiava o fato de que meus pais biológicos eram pessoas ignorantes, supersticiosas, que foram iludidas a ponto de se deixarem seduzir por seitas. Eu nem queria saber como eram esses rituais. Sabia que tipo de coisa minha mãe estudava. Sacrifício de animais, culto à árvores, virgens jogadas em vulcões... Talvez meus pais biológicos estivessem envolvidos em algum tipo de... sei lá, não quero imaginar.

Quem sabia? Quem queria saber?

Nunca pedi detalhes e meus pais adotivos não me forçaram a saber mais do que já sabia. Eu me sentia feliz em ser apenas Park Jimin. Para mim, Huchesun Jimin jamais existiu.

Linhagem [jjk+pjm]Where stories live. Discover now